Da minha obrigação.
Começou por ser uma forma de ocupar o tempo e exercitar os dedos
e a mente. Mudou de nome umas cinco vezes, e depois nasceu
o Silvia Sem Filtro. Silvia sem acento é abreviatura e o Sem Filtro
foi uma promessa que não consegui cumprir.
Um dia descobriram-me. E começaram a chegar os comentários. Lembro-me que o primeiro me deixou excitadíssima, quase a tremer. Depois seguiram-se tempos de escrita automática, mas até essa parecia fazer sentido para quem por aqui passava e se divertia com o que lia. Hoje, mesmo os posts mais tristes e desesperados se tornam diversão para os que me lêem. Confesso que, passado o sufoco da emoção, até eu me acho piada. Há quem se passe e encontre a salvação nas minhas palavras. Há quem se identifique tanto que se apropia de algo que julga ser a Silvia. Há quem analise cada post à letra, à virgula, leve tudo a peito. Há quem acredite em tudo e quem se reveja nos sentidos mesmo quando não estão lá. Mas é tudo gente boa. E isso, deixa-me orgulhosa, é verdade. Enquanto isso, eu faço o que gosto. E que gosto muito.
Sempre fui capaz de parecer muito melhor no papel.
No ecrã, é até mais fácil. Dizem que escrevo de forma simples e que, basicamente, ponho em palavras o que toda a gente pensa, mas não se lembra de exteriorizar.
Mais do que me ler, gosto de me escutar a escrever. Gosto de esculpir cada linha, transmitir a mensagem com algo para além da gramática que a constitui. Este blogue lê-se também com os olhos. E o coração.
Este ano foi giro. De uma brincadeira tornou-se uma obrigação minha, a de ter sempre alguma coisa diferente para servir à blogosfera. Nada de pretencioso, só mesmo pedacinhos do meu mosaico caleidoscópico.
Já sinto que preciso disto. E preciso que continuem a aparecer, comentar ou não. É bom. Obrigada por estarem aí.
Sílvia.
e a mente. Mudou de nome umas cinco vezes, e depois nasceu
o Silvia Sem Filtro. Silvia sem acento é abreviatura e o Sem Filtro
foi uma promessa que não consegui cumprir.
Um dia descobriram-me. E começaram a chegar os comentários. Lembro-me que o primeiro me deixou excitadíssima, quase a tremer. Depois seguiram-se tempos de escrita automática, mas até essa parecia fazer sentido para quem por aqui passava e se divertia com o que lia. Hoje, mesmo os posts mais tristes e desesperados se tornam diversão para os que me lêem. Confesso que, passado o sufoco da emoção, até eu me acho piada. Há quem se passe e encontre a salvação nas minhas palavras. Há quem se identifique tanto que se apropia de algo que julga ser a Silvia. Há quem analise cada post à letra, à virgula, leve tudo a peito. Há quem acredite em tudo e quem se reveja nos sentidos mesmo quando não estão lá. Mas é tudo gente boa. E isso, deixa-me orgulhosa, é verdade. Enquanto isso, eu faço o que gosto. E que gosto muito.
Sempre fui capaz de parecer muito melhor no papel.
No ecrã, é até mais fácil. Dizem que escrevo de forma simples e que, basicamente, ponho em palavras o que toda a gente pensa, mas não se lembra de exteriorizar.
Mais do que me ler, gosto de me escutar a escrever. Gosto de esculpir cada linha, transmitir a mensagem com algo para além da gramática que a constitui. Este blogue lê-se também com os olhos. E o coração.
Este ano foi giro. De uma brincadeira tornou-se uma obrigação minha, a de ter sempre alguma coisa diferente para servir à blogosfera. Nada de pretencioso, só mesmo pedacinhos do meu mosaico caleidoscópico.
Já sinto que preciso disto. E preciso que continuem a aparecer, comentar ou não. É bom. Obrigada por estarem aí.
Sílvia.
5 Comments:
Gostava de conseguir dizer-te muitas coisas boas que tenho para te dizer, mas para não sair tudo atabalhoado e porque o meu Tico e o meu Teco, coitados, não chegam para toda a acção que eu lhes exijo - e como sei que há frases pequenas que resumem muitos sentimentos, também eles bons - vou limitar-me a duas, que acho que são o melhor exemplo do que me faz visitar-te religiosamente e várias vezes ao dia:
"Onde é que eu assino?" e "Obrigada por estares aqui"
Sou um iniciado, mas prometo ser ou tentar ser assiduo de leitura que nos preenche, cada qual na sua maneira
Agradeço
:)
Pires
Obrigada por o escreveres!
Bem sabes que estamos sempre deste lado!
Bjs.
Ena! ena! ena!
:)))
Ainda não me debrucei muito sobre tudo o que está por trás destas "trocas" de palavras e sentimentos que acontecem na blogosfera...mas uma coisa sei:vir aqui tornou-se um hábito diário...é quase inato,chego ao escritório,ligo o computador e antes mesmo de ver os mails dou por mim aqui...Interessante...
O que escreves e a forma como o fazes são as causadoras disso,por isso eu é que digo "obrigada por estares aí"...
Beijinhos.
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