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Há uns meses atrás, eu sentia que a minha vida ia mudar. Porque é a altura em que faço anos e é bom ter uma mudança por essa altura. Quando era miúda, era uma roupita nova. Depois uns discos, umas prendas, ou a novidade de uma discoteca onde antes não me deixariam entrar. O ano passado foi a passagem dos 30. Os 30 passaram, mas continuou tudo na mesma. Aos 31, alguma coisa tinha de ceder. Que algo ia mudar, eu já sabia. Afinal, tinha até programado uma viagem à (para?) a Austrália. Se não era tudo vontade, era uma alta intuição.
Novembro está a chegar ao fim, e as coisas começam a fazer sentido.
Estou entre o Porto e Lisboa, apenas literalmente, porque já me decidi que não pretendo ficar no Porto. Acontece, por vezes, na viagem rumo à capital, dar por mim a pensar mas que raio, ando eu a fazer à minha vida!?...". Claro que assim que chego à capital, e venho às aulas e vou avançando no processo de mudança, a ansiedade desaparece e tudo parece certo. Encaixo não sei quantas pessoas, afazeres, pensamentos e decisões em dias que me parecem pequenos aqui, mas enormes quando regresso à serenidade do Porto. Ou melhor, agora, entre duas cidades, toda a gente quer aproveitar para estar comigo, um cafézinho aqui, um jantarito ali, uma burocracia qualquer pelo meio. A minha agenda nunca esteve tão preenchida... eheheh. Tem mesmo de ser assim. Não ficaria feliz se tivesse sido, simplesmente, transplantada para Lisboa. Esta coisa de ir e voltar não me tem custado tanto quanto eu pensei que fosse custar. Até é agradável, e vai-me dando tempo para preparar a mudança definitiva. Em Dezembro.
Novembro está a chegar ao fim, e as coisas começam a fazer sentido.
Estou entre o Porto e Lisboa, apenas literalmente, porque já me decidi que não pretendo ficar no Porto. Acontece, por vezes, na viagem rumo à capital, dar por mim a pensar mas que raio, ando eu a fazer à minha vida!?...". Claro que assim que chego à capital, e venho às aulas e vou avançando no processo de mudança, a ansiedade desaparece e tudo parece certo. Encaixo não sei quantas pessoas, afazeres, pensamentos e decisões em dias que me parecem pequenos aqui, mas enormes quando regresso à serenidade do Porto. Ou melhor, agora, entre duas cidades, toda a gente quer aproveitar para estar comigo, um cafézinho aqui, um jantarito ali, uma burocracia qualquer pelo meio. A minha agenda nunca esteve tão preenchida... eheheh. Tem mesmo de ser assim. Não ficaria feliz se tivesse sido, simplesmente, transplantada para Lisboa. Esta coisa de ir e voltar não me tem custado tanto quanto eu pensei que fosse custar. Até é agradável, e vai-me dando tempo para preparar a mudança definitiva. Em Dezembro.
2 Comments:
oi!
nao queria ser uma crava mas à aqui duas moiras que gostavam de te ver um dia destes!
:)
Foi o que ouvi dizer. :D
Cravem-me!!!
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