Não sei quem anda aí.

Apetece-me fechar tudo, dizer que não me estou a sentir bem e ir-me embora. Estalar os dedos e ter tudo como quero e depois ir dormir pelo tempo que for necessário. Quando acordar, vou jantar qualquer coisa farta e deliciosa, seguida de copos até ficar alegre. E depois dormir outra vez. E amanhã, acordar num sonho. Com vontade de criar, de mudar coisas e com a confiança para o fazer. E tempo, o tempo todo só para mim. Apetece-me amar, sem ser perdidamente, e mover-me alimentada por essa força inesgotável. Não tocar mais com os pés no chão. E viver, viver, viver, sem que ninguém me chateie.
Parece uma letra má para uma canção pimba, eu sei. Azarito.