Insistências.
Nunca pensei chegar aos 34 anos e só agora ter de enfrentar aquilo que sempre soube evitar e que nem na adolescência teve grande influência em mim: "pear pressure" ou pressão de grupo.
— Faz-te a ele.
— Não.
— Ou então ao outro.
— Não.
— Vou-te arranjar um date.
— Não quero.
— Não tenhas medo de te apaixonar.
— Não tenho. Só não quero, agora.
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— Não devias ter mandado essa mensagem. A bola ficou no court dele agora.
— Eu NÃO estou a jogar.
— Claro que estás, mas estás a fazer tudo errado.
— Se eu estivesse a jogar, estaria a fazer tudo errado. Não estando a jogar, não estou a fazer nada errado. E se estivesse a jogar, jogaria para ganhar, logo faria tudo diferente, tá? Não estou nessa.
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— Qual é a sua droga?
— Eu não tenho droga. Eu não me drogo.
— Sim, mas qual é seu escape?
— Capoeira é um. Escrever é outro. Dançar, rir, estar com os amigos, andar sem destino...
— Sexo, bebida...tem que ter uma droga, ou isso é tudo adrenalina natural?
— Deve ser. Hmm... acho que... a minha droga é o amor.
— Aaahh... Você é mesmo boa com as palavras, fala verdade...
— Não imaginas o tamanho da verdade que acabei de falar...
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