sexta-feira, julho 17, 2009

Não é o amor que é fodido.

Sou eu.
Estou aqui roidinha de dores de barriga.
Tenho um date logo à noite. O senhor é um querido, um coração de manteiga, generoso, educado, bem formado, bem posto, bem na vida, e nem sequer é feio de todo. Mas também é divorciado e tem demasiado tempo para pensar em mim. Vai daí, ele adora-me, diz que é fascinado por mim, acha-me uma força da natureza, uma inspiração divina. Mas eu dispenso. Vamos lá mais devagarinho com o andor, sim?
Vou sair com ele hoje porque preciso dos bilhetes que prometi aos meus amigos para amanhã.
De outra forma, não iria porque não quero.
O senhor tem uma paixão assolapada pela imagem que fez de mim, vai para cima de uns três anos. Uma paixão que sempre me pareceu desajustada, meia exagerada e deslocada, para não dizer tresloucada e iludida. Até já me chateei com ele por causa de algumas atitudes fraquinhas que o senhor teve.
...
Oh pá...

Hoje vai ser dia de:

"—Não és tu. Sou eu.
Podemos ficar amigos?"