Não é o amor que é fodido.
Sou eu.
Estou aqui roidinha de dores de barriga.
Tenho um date logo à noite. O senhor é um querido, um coração de manteiga, generoso, educado, bem formado, bem posto, bem na vida, e nem sequer é feio de todo. Mas também é divorciado e tem demasiado tempo para pensar em mim. Vai daí, ele adora-me, diz que é fascinado por mim, acha-me uma força da natureza, uma inspiração divina. Mas eu dispenso. Vamos lá mais devagarinho com o andor, sim?
Vou sair com ele hoje porque preciso dos bilhetes que prometi aos meus amigos para amanhã.
De outra forma, não iria porque não quero.
O senhor tem uma paixão assolapada pela imagem que fez de mim, vai para cima de uns três anos. Uma paixão que sempre me pareceu desajustada, meia exagerada e deslocada, para não dizer tresloucada e iludida. Até já me chateei com ele por causa de algumas atitudes fraquinhas que o senhor teve.
...
Oh pá...
Hoje vai ser dia de:
"—Não és tu. Sou eu.
Podemos ficar amigos?"
Estou aqui roidinha de dores de barriga.
Tenho um date logo à noite. O senhor é um querido, um coração de manteiga, generoso, educado, bem formado, bem posto, bem na vida, e nem sequer é feio de todo. Mas também é divorciado e tem demasiado tempo para pensar em mim. Vai daí, ele adora-me, diz que é fascinado por mim, acha-me uma força da natureza, uma inspiração divina. Mas eu dispenso. Vamos lá mais devagarinho com o andor, sim?
Vou sair com ele hoje porque preciso dos bilhetes que prometi aos meus amigos para amanhã.
De outra forma, não iria porque não quero.
O senhor tem uma paixão assolapada pela imagem que fez de mim, vai para cima de uns três anos. Uma paixão que sempre me pareceu desajustada, meia exagerada e deslocada, para não dizer tresloucada e iludida. Até já me chateei com ele por causa de algumas atitudes fraquinhas que o senhor teve.
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Oh pá...
Hoje vai ser dia de:
"—Não és tu. Sou eu.
Podemos ficar amigos?"
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