Não estou, estando.
É difícil voltar a escrever depois de tanto ter levado na cabeça por escrever o que escrevia, sendo que o que escrevia era o que eu era e sentia e via e como reagia. Uns adoravam, outros penalizavam-me por isso. Eu gosto de luta, desde que seja justa e sirva um propósito. Luta de galos não me interessa. Tentei lutar, tentei resistir, mas no fim não valia mais a pena. Posso dizer que ganhei medo. Ou cansaço. Ou talvez tenha sido a sensação de que esta gente não me merece, mas, acima de tudo, eu não merecia isto. Derrotaram-me ou deixei-os levar a bicicleta (agora tenho 3!), ou mudei de estratégia e aprendi a deixar o tempo esclarecer as coisas, para deixá-los pensar que se calou a SSF. Ofereci-lhes o silêncio tumular e fiz com que sentissem a minha falta. Depois recolhi-me, à espera. À espreita.
Obviamente, eu não deixei de pensar, não deixei de sentir, não deixei de ser nem de (eis a variação) de querer reagir. Simplesmente, e com uma pontinha de pena minha, deixei de correr para o computador e de partilhar. Demorou-me muito tempo a abrir mão da minha audiência, das pessoas que me liam e que eu, sem querer, juro!, desafiava com os meus desfiltrados pensamentos. Eu considerava apenas natural e justa a minha liberdade de expressão porquanto a reconhecia, de igual modo, a todos os outros. Eles que dissessem o que quisessem nos seus espaços, blogs, páginas, o que fosse, que eu jamais me insurgiria. Contudo, não foi assim que os outros se comportaram em relação a mim e ao meu espaço. Adoravam cá vir, e adoravam interferir fazendo-o até com a minha vida pessoal, profissional, na vida real. Pois bem, eventualmente tiveram o que quiseram: mataram a galinha dos ovos de ouro, mandaram calar o oráculo, puseram o filtro na Sílvia que não o tinha, apesar de sempre o ter.
Agora tendo-o, volto a ser a Sílvia Sem Filtro.
Obviamente, eu não deixei de pensar, não deixei de sentir, não deixei de ser nem de (eis a variação) de querer reagir. Simplesmente, e com uma pontinha de pena minha, deixei de correr para o computador e de partilhar. Demorou-me muito tempo a abrir mão da minha audiência, das pessoas que me liam e que eu, sem querer, juro!, desafiava com os meus desfiltrados pensamentos. Eu considerava apenas natural e justa a minha liberdade de expressão porquanto a reconhecia, de igual modo, a todos os outros. Eles que dissessem o que quisessem nos seus espaços, blogs, páginas, o que fosse, que eu jamais me insurgiria. Contudo, não foi assim que os outros se comportaram em relação a mim e ao meu espaço. Adoravam cá vir, e adoravam interferir fazendo-o até com a minha vida pessoal, profissional, na vida real. Pois bem, eventualmente tiveram o que quiseram: mataram a galinha dos ovos de ouro, mandaram calar o oráculo, puseram o filtro na Sílvia que não o tinha, apesar de sempre o ter.
Agora tendo-o, volto a ser a Sílvia Sem Filtro.
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