SMS's.
A melhor invenção desde os bilhetinhos que se passavam na escola.
Agora podemos passar bilhetinhos a qualquer hora do dia ou da noite, e fazê-los chegar ao outro lado do mundo, sem serem apanhados pela professora.
Às vezes, acordo a meio da noite com uma SMS chegada da Austrália. Outras vezes, não adormeço sem dizer boa noite a alguém que mora noutra cidade, noutro país. Partilho pensamentos inusitados com quem sei que vai entendê-los (ou nem por isso), despacho headlines antes que me esqueça deles, desabafo estados de espírito, faço carinhos num máximo de 160 caracteres, faço convites, dou e recebo tampas. Adoro enviar SMS. E adoro recebê-las e relê-las meses mais tarde.
Da última vez que perdi o telemóvel, o que mais me custou, incomparavelmente mais do que a perda do equipamento e da capa com a bandeira nacional (lembram-se desse telemóvel? - fui eu que lancei a moda, ainda 2004 não era Euro), foram as mensagens. As SMS's. Tinha lá momentos importantes da vida dos meus amigos. Gravidezes anunciadas, nascimentos, empregos novos, palavras que marcaram momentos, declarações de carinho e muitos beijinhos recebidos e enviados a horas e a desoras. Se me lembrasse de as escrever num caderninho, já teria material para uma novela.
Agora podemos passar bilhetinhos a qualquer hora do dia ou da noite, e fazê-los chegar ao outro lado do mundo, sem serem apanhados pela professora.
Às vezes, acordo a meio da noite com uma SMS chegada da Austrália. Outras vezes, não adormeço sem dizer boa noite a alguém que mora noutra cidade, noutro país. Partilho pensamentos inusitados com quem sei que vai entendê-los (ou nem por isso), despacho headlines antes que me esqueça deles, desabafo estados de espírito, faço carinhos num máximo de 160 caracteres, faço convites, dou e recebo tampas. Adoro enviar SMS. E adoro recebê-las e relê-las meses mais tarde.
Da última vez que perdi o telemóvel, o que mais me custou, incomparavelmente mais do que a perda do equipamento e da capa com a bandeira nacional (lembram-se desse telemóvel? - fui eu que lancei a moda, ainda 2004 não era Euro), foram as mensagens. As SMS's. Tinha lá momentos importantes da vida dos meus amigos. Gravidezes anunciadas, nascimentos, empregos novos, palavras que marcaram momentos, declarações de carinho e muitos beijinhos recebidos e enviados a horas e a desoras. Se me lembrasse de as escrever num caderninho, já teria material para uma novela.
7 Comments:
Se queres que te diga (digo mesmo que não queiras), não consigo fascinar-me com o fenómeno SMS. Acho que isto da comunicação intantânea, virtual, tem tanto de revolucionário como tem de perverso; tanto pode aproximar as pessoas e potenciar a criação de laços e empatias, como pode dar a um indivíduo um falso sentimento de impunidade e levá-lo a que, sob a máscara do anonimato e a uma distância segura, se divirta a importunar ou maltratar os outros... para não falar do quanto já se maltratam a ortografia e gramática pelo caminho...
Quando o assunto é importante, porque não falar? A comunicação oral, gera muito menos ambiguidades...
Por outro lado, quando se tem que escolher as palavras, mais vale ter por elas algum respeito, utilizando-as para escrever um objecto muito mais digno: uma carta... ou um postal (quando uma imagem vale metade das palavras). Ok, pronto, um "post" também pode ser... ;-) É um híbrido tolerável, sem bem que ferido de morte pela sua imaterialidade...
Agora que falo nisto, às vezes este blog parece um "blog-sms", de tal forma os comentários são feitos em "real time"...
Pá, resumindo, preocupa-me esta massificação do sms e do chat, quando penso que podem levar à preguiça e à cobardia social... como se para isso já não fossem suifientes o individualismo e o egoísmo da sociedade actual...
Vamos lá usar as SMS's e tralhas afins, para combinar tainadas, folias & passeatas!
E o que importa mesmo, é que nunca possamos dizer um dia:
"a minha vida dava uma sms"...
Significativo até 160 letras, dizer a essência, as minudências do tom-só comparável ao soneto e ao hai-ku, mais timing, de apaziguamento a sobressalto.Saudades!
SMS não serve, a meu ver, para conversar. Serve para mandar bocas. Serve para tocar alguém sem incomodar (demasiado), assim ao de leve.
Também serve para transmitir a ideia errada e lixar amizades ou até relações incipientes. Serve para evitar o receio de falar à viva voz, e serve para evitar falar com gente que fala demais. Também serve para gastar dinheiro quase sem se dar por isso.
Mas acima de tudo, serve de recordação, e isso é bom (a maior parte das vezes).
oube lá kum kanecu kus SMS son béréré fiches pa uzacrinar a kabeça das garinas tás a ber nã táse?a bom diser debes ter perdidu SMS k disiam "amo-ti largo amori" mas poden ter sidu enbiados por erru,acuntece e a mim já m'acontuceu mandar a um pintas uma mensage da gaja e o moço não me larga porke quer levar koa barroca,ai ker ker ku gaju gosta de plmntare o nadeigal.pa ti um bom dimanxe e spero ka mandas muitas e kum praser ke num sou inbejoso!
Nelso
Nelso,
Definitivamente acho que deverias limitar o teu "teclanço" ao teclado do telemóvel. Larga lá o computador, filho, larga...
Nelso, quer-me parecer que tens o T9 mal configurado...
Pronto lá está o menino outa vez. Ó Nelso tire a banana da boca. O Papá não lhe ensinou que não se fala de boca cheia. Tau, tau. De castigo o menino vai estar duas semanas sem ver filmes porno. E não reclame, que senão são três.
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