Eu não sou daqui.
Ando a habituar-me a uma terra que não é a minha, e a caminhos que se tornam rotineiros sem que, por isso, se tornem mais familiares. Não sei se me estou a habituar a esta terra, ou só mesmo à sensação de não-pertença.
Silvia...e sem filtro. Porque a vida está cheia de coadores.
4 Comments:
passo a citar 1 pessoa k conheço ... "deixa fluir"
tens toda a razão. "a minha casa é onde me sinto bem" mas aí em baixo é díficil. o sol é diferente, as pessoas sem sabermos bem porquê têm um trato diferente, o calcario substitui o granito, como se eles estivessem a enganar-se a pensar que é a mesma coisa. para mim a coisa mais estranha em lisboa é a proximidade entre pessoas. cá em cima desconfia-se ao inicio, tem de se saber de onde vens e o que fazes aqui, mas depois de ultrapassares essa barreira fazes um pacto de sangue e és eternamente amigo do peito. aí em baixo facilmente ultrapassas a primeira barreira protocolar, o problema é que muitas vezes ficas ad eternum nessa condição. nessa amizade ou conhecimento do "chove e não molha". e é tudo.
Por incrível que pareça vivo numa constante habituação e desabituação... Quando acho que até já me conformo com a vida cá em baixo, acontece algo que me faz pensar como estaria melhor no nosso Porto. Lisboa e arredores, para mim, são um caminho... Como tantos outros caminhos que percorro sem que tenham particular significado para mim. Um caminho longo, que ainda não me levou para o meu espaço...
É isso tudo.
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