sábado, maio 31, 2008

Vida nova, dia #1

Estou de rastos. :P
Mais difícil do que meter tudo no meu minúsculo, mas elástico, Corsa, foi arrumar tudo no meu minúsculo e nada elástico quarto.
A casa da minha mãe está cheia de bibelots e outros objectos abjectos e imprestáveis que a minha mãe muito preza, mas que, com a minha ausência, se estenderam ao meu quarto — quando a despensa que costumava armazenar comida, guarda agora embalagens vazias de take-away e bustos de pedra que caíram do pedestal, algo não chega a ficar podre nesta casa. Como não tenho autorização (!!!..yep) para redecorar o quarto (...grrr...), vejo-me forçada a recorrer a todos os meus anos de mestria conquistados a jogar Sokoban, para mover e arrumar os meus pertences à volta do que aqui persiste. Confesso que, por vezes, exerço a habilidade do desaparecimento por substituição, como seja no caso de roupas de há 3 anos atrás ou dez anos atrás que a minha mãe ainda guardava no sempre crescente, mas nunca suficiente, guarda-roupa.
Vivam os Ecocentros.
Vivam os sacos brancos de 120 litros do Lidl.
Viva a agente imobiliária que me ligou este fim de semana e com quem já fui ver cinco casas, só hoje.