Estou curiosa.
Ultimamente, venho subindo a montanha da consciência. É uma puta de uma montanha, jamais escalada por outra Sílvia. É fo-di-da. Pelo caminho, aparecem guias, gente experiente, outros caminheiros que me dizem que o caminho é mesmo assim. Entre pedras bicudas e pés torcidos, negras e esfoladelas, lá vou subindo e apreciando o pó que me fica nas mãos e as pedras rolantes que, lá de cima, me vêm bater no meio da testa e me trazem lágrimas aos olhos.
Tenho tido que escolher caminhos. Por aqui ou por ali. Para cima sempre, mas o que é que em cada caminho me diz que aquele é o indicado. Vou pisando devagar, buscando pistas. A qualquer altura posso voltar para trás e ir pelo outro lado. Às vezes resvalo e meto o pé naquela pedra que sei que vai rolar. Ela rola, eu caio, mas o caminho fica desimpedido. Adiante, em frente, dói no corpo, e até parece que na também na mente.
Avanço e aprecio o belo dia que está, o vento fresco, a chuva que possa cair, as cores do céu, das nuvens e até as pequenas florinhas selvagens que se atrevem a nascer neste ermo de pedras. Estão mais perto do céu do que muita flor de vasinho que morre à sede atrás do vidro da janela.Valem muito aquelas florinhas.
Ao subir uma montanha assim, aprende-se que, por muita boa vontade que tenhamos, não podemos carregar a mochila dos outros. Não podemos. Só levamos a nossa e vai vazia. Porque nunca se sabe o que podemos encontrar pelo caminho que nos possa servir a cada etapa. Sim, porque a montanha dá-nos tudo, e o universo já deu a capacidade de criar com aquilo que temos à mão. Afinal, foi esse o exemplo de Adão e Eva.
Está tudo lá, e tudo serve para tudo aquilo que precisarmos.
Gosto desta montanha. Quanto mais subo, mais aprecio a vista. Por isso, continuo.
Estou curiosa.
Tenho tido que escolher caminhos. Por aqui ou por ali. Para cima sempre, mas o que é que em cada caminho me diz que aquele é o indicado. Vou pisando devagar, buscando pistas. A qualquer altura posso voltar para trás e ir pelo outro lado. Às vezes resvalo e meto o pé naquela pedra que sei que vai rolar. Ela rola, eu caio, mas o caminho fica desimpedido. Adiante, em frente, dói no corpo, e até parece que na também na mente.
Avanço e aprecio o belo dia que está, o vento fresco, a chuva que possa cair, as cores do céu, das nuvens e até as pequenas florinhas selvagens que se atrevem a nascer neste ermo de pedras. Estão mais perto do céu do que muita flor de vasinho que morre à sede atrás do vidro da janela.Valem muito aquelas florinhas.
Ao subir uma montanha assim, aprende-se que, por muita boa vontade que tenhamos, não podemos carregar a mochila dos outros. Não podemos. Só levamos a nossa e vai vazia. Porque nunca se sabe o que podemos encontrar pelo caminho que nos possa servir a cada etapa. Sim, porque a montanha dá-nos tudo, e o universo já deu a capacidade de criar com aquilo que temos à mão. Afinal, foi esse o exemplo de Adão e Eva.
Está tudo lá, e tudo serve para tudo aquilo que precisarmos.
Gosto desta montanha. Quanto mais subo, mais aprecio a vista. Por isso, continuo.
Estou curiosa.
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