Post auto-imobilizado.
Na segunda feira, saí tarde da agência, já eram umas nove e meia coisa e tal. Gosto de sair àquela hora e sentir a cidade desimpedida e o ar fresco da noite. Encaminhei-me nas calmas para o meu carro, mas quando lá cheguei, ele não pegou. Estava sem bateria. Nem tugia, nem mexia, nem uma luzinha do painel acendia. Sequinho de todo. Eu tinha deixado os faróis acesos desde manhã, o que significa que morreu ao fim de 10 minutos. Enfim.
Amanhã é sexta, e o meu carro continua no mesmo sítio. Não me apeteceu passar pela vergonha de ter de pedir a alguém para me vir carregar a bateria pela décima... (qual décima!? VIGÉSIMA!!!) vez. Não me apeteceu incomodar ninguém para me vir desempanar. Não me apeteceu sujar as mãos naquelas pinças oleadas e enfrentar o olhar de troça de quem passa. Assim como assim, tenho andado de transportes e tenho andado muito bem.
Já voltei a sair tarde mais umas quantas vezes. O senhor da camioneta das dez da noite só me viu duas vezes e já me reconhece e cumprimenta com um sorriso. Também já reconheço as pessoas que apanham o 29 das dez e vinte. De manhã, custa mais um bocadinho, mas o comboio, com alguma sorte e máquina dos bilhetes avariada no apeadeiro, fica-me de graça. Depois, na Baixa, apanho o 32 que me oferece um passeio turístico pela Ribeira do Porto, Ponte D. Luís e pela Ribeira de Gaia com os barcos rabelos de velas içadas (aaiii que vista tão linda logo de manhãzinha...estou mesmo nostálgica! arre!), subindo, a seguir, junto às Caves, até ao coração caótico do centro de Gaia. Saio junto a um jardim e, em 5 minutos, estou na agência. É bom. É muito melhor assim e não gasto a gasoliiiiina.
Agora dêem-me uma boa razão para ir lá tirar o bogas do sítio. Eh.
Amanhã é sexta, e o meu carro continua no mesmo sítio. Não me apeteceu passar pela vergonha de ter de pedir a alguém para me vir carregar a bateria pela décima... (qual décima!? VIGÉSIMA!!!) vez. Não me apeteceu incomodar ninguém para me vir desempanar. Não me apeteceu sujar as mãos naquelas pinças oleadas e enfrentar o olhar de troça de quem passa. Assim como assim, tenho andado de transportes e tenho andado muito bem.
Já voltei a sair tarde mais umas quantas vezes. O senhor da camioneta das dez da noite só me viu duas vezes e já me reconhece e cumprimenta com um sorriso. Também já reconheço as pessoas que apanham o 29 das dez e vinte. De manhã, custa mais um bocadinho, mas o comboio, com alguma sorte e máquina dos bilhetes avariada no apeadeiro, fica-me de graça. Depois, na Baixa, apanho o 32 que me oferece um passeio turístico pela Ribeira do Porto, Ponte D. Luís e pela Ribeira de Gaia com os barcos rabelos de velas içadas (aaiii que vista tão linda logo de manhãzinha...estou mesmo nostálgica! arre!), subindo, a seguir, junto às Caves, até ao coração caótico do centro de Gaia. Saio junto a um jardim e, em 5 minutos, estou na agência. É bom. É muito melhor assim e não gasto a gasoliiiiina.
Agora dêem-me uma boa razão para ir lá tirar o bogas do sítio. Eh.
8 Comments:
Mais cedo ou mais tarde há-de chover ö preguiçosa!!
hehehe...
É uma boa razão, mas só quando chover a potes.
Acho que deves deixá-lo ficar onde está... vai tirando os papeirs de publicidade aos saldos e a carpiteiros, algumas folhas presas no limpa vidros...
quando chover, um casaco, umas galochas e um bom chapéu de chuva... quando chove o rio ainda fica mais bonito.
:)
Acredita.
Agosto no Porto costuma ser enevoado - este ano, nem tanto - mas eu gosto dos dias assim. :)
Claro que, com sol, também é muito bonito.
Aliás, o Porto está cada vez mais impressionante, a qualquer hora do dia ou noite, nos dias de chuva, enevoados ou de muito sol.
*uta de cidade a que é impossível ficar-se indiferente!!...
hmmm ... eu acho k deverias deixa-lo onde ele esta!
os pombos podiam usa-lo como alvo, os cães para marcar o território, os men para fazerem grafiti e mais cenas desse tipo.
era 1 serviço k tu prestavas a todos ...
E ainda ganhava uma pintura nova no carro e um brilho especial nos pneus. É bem.
isso era o menos ... com o passar do tempo o té carro acabaria por transformar-se num ex-libris do porto!
Mais digno de mim seria, portanto.
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