E não ficaste com eleeeee....
Vais-te embora,
Podes levar o que pertence a ti
Vais-te embora,
Podes levar o que não pertence a mim
Vai-te embora,
Leva contigo o que te apetecer
Vai-te embora,
Aqui não voltas a poder comer
Não nos levas a coisa mais querida
Que nos pertence em prateleiras iguais
Nosso frigorífico que já cá havia
E é do senhorio e de ninguém mais.
REFRÃO:
Podes ficar com as cassetes, o VHS e os cactos
Mas não ficas com ele.
E até a máquina da roupa, o fogão e os tachos
Mas não ficas com ele.
Podes ficar com o resto, o Omo e Presto,
Mas não fiques com ele.
Leva as tuas folhas de lima, e o mais que consigas,
Mas não ficas com ele.
Vais-te embora,
Podes levar daqui tudo o que eu deixar
Vais-te embora
Nada do que é velho eu vou querer
Vai-te embora,
Leva o que tinhas e o que hoje tens
Vai-te embora,
E diz-me que nunca mais cá vens
Mas não levas essa coisa que querias
Que é da casa e não podes negar
Mas eu dele não prescindo nem quem cá fica
E é comigo que ele vai ficar
Podes ficar com as mesas, os bancos, as cadeiras
Mas não ficas com ele.
E até as malgas chinesas e a espreguiçadeira
Mas não ficas com ele.
Podes chorar pelo resto, atenção não te presto,
Porque não ficas com ele.
Leva os teus coros e mentiras, e nem que faças fitas,
Tu não ficas com ele.
(musicol)
5 Comments:
E aquela:
"O anel que tu me deste... era de vidro e quebrou-se!
O amor que tu me tinhas!
Ai amor, amor, amor!
Era pouco e acabou-se!"
:)
lol!
4 anos a trabalhar numa rádio local deixam sequelas! :P
Eu é que n carrego este blog com musiquinhas, senão é que ias vê-laa
(já n sei escrever sem erros... estou a ficar senil. FÉRIAS, FÉRIAS é o que eu preciso!)
isso é k é falar ... VACANCES!!!
Então fica com essa que também é gira:
Trocando em miúdos
Francis Hime - Chico Buarque/1978
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim ?
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde
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