segunda-feira, abril 02, 2007

Domingo soube-me a Porto.

Este foi um dos melhores Domingos em Lisboa, desde há muito tempo.
Soube-me a Porto.
Primeiro, fui ver o mar, depois fui tomar pequeno almoço ao sol e conversar, conversar, conversar (Gostei muito, também, puto). Depois, no caminho de regresso, fui jogar uma partidinha de ténis, espontânea, nada planeada e prontamente aceite por um amigo do Porto (és mesmo do coração, simples, descomplicado e muito azul e branco, como só a gente do Norte sabe ser). Seguiu-se o jogo do Porto, assistido com toda a atenção e acompanhado de uma petiscada plural com pessoal do Porto (cidade e clube) e uma bela comitiva de alentejanos do Sporting e do Benfica, na tasca do sr. Aguinaldo, homem do Norte, de Viana do Castelo, mais propriamente, portista e especialista em arroz de lampreia. Houve berros, desafios e largo uso de interjeições regionais, bem como Superbock e Sagres sem discriminação. Enquanto isso, o FCP fez o obséquio de oferecer um golito ao Benfica, que os moços rematavam que se fartavam mas não estavam a dar com a baliza. Pois é. Nós, gente do Norte somos assim mesmo: gostamos de oferecer sempre qualquer coisinha aos anfitriões... Cada um dá o melhor que pode e sabe, não é?

Regalei-me.