És o que crias e deitas-te na cama que desenhas.
Comprei uma casa usada e a precisar de obras. Leia-se, arranjei uma conta a precisar de restyling total, de rebranding mesmo, e um posicionamento inteiramente novo. O budget do cliente (ou seja, eu) é sensivelmente metade daquilo que seria o mínimo admissível para fazer uma coisa como deve de ser. É um desafio criativo como centenas de outros que já tive. Só que agora o criativo, o cliente, o produto e o consumidor, sou eu mesma.
E eu sou complicadinha.
Com quase uma década de experiências de ideias low(er)-budget e redimensionamento de campanhas de modo a encaixar no budget do cliente que nunca tem dinheiro, com resultados interessantes, espero conseguir fazer o mesmo com esta conta, leia-se, a minha casa.
Também gostava de acreditar que o cliente tem dinheiro, precisa é de uma ideia que lhe abra os cordões à bolsa, só que, infelizmente, o cliente sou eu e a realidade é que não tenho mesmo dinheiro.
Mas tenho fé. Tenho fé e acredito que a criatividade me há-de salvar.
Acredito que, com o passar dos dias, das semanas, das chuvas e dos dias frios e dos dias de calor, das correntes de ar e da vivência das experiências in loco, eu vá conseguir chegar a um conceito+execução que não só seja, no mínimo, brilhante, original, inteligente e até inesperada, como me dê aquele calorzinho na barriga sem me causar a morte por estrangulamento da conta bancária.
Por isso, deixo passar os dias e as semanas e aceito (e rejeito!!) todas as ideias, todos o inputs, todos os ditos disparatados, todas as sugestões megalómanas, todas as teses de todas as pesquisas, e aguardo pacientemente pelo momento em que, considerados todos os prós e contras, e quando eu menos esperar, a solução depurada, cristalina e absolutamente óbvia, me acerte entre as sobrancelhas. Ou isso, ou a persiana da sala que ainda não decidi se tiro ou deixo ficar.
E eu sou complicadinha.
Com quase uma década de experiências de ideias low(er)-budget e redimensionamento de campanhas de modo a encaixar no budget do cliente que nunca tem dinheiro, com resultados interessantes, espero conseguir fazer o mesmo com esta conta, leia-se, a minha casa.
Também gostava de acreditar que o cliente tem dinheiro, precisa é de uma ideia que lhe abra os cordões à bolsa, só que, infelizmente, o cliente sou eu e a realidade é que não tenho mesmo dinheiro.
Mas tenho fé. Tenho fé e acredito que a criatividade me há-de salvar.
Acredito que, com o passar dos dias, das semanas, das chuvas e dos dias frios e dos dias de calor, das correntes de ar e da vivência das experiências in loco, eu vá conseguir chegar a um conceito+execução que não só seja, no mínimo, brilhante, original, inteligente e até inesperada, como me dê aquele calorzinho na barriga sem me causar a morte por estrangulamento da conta bancária.
Por isso, deixo passar os dias e as semanas e aceito (e rejeito!!) todas as ideias, todos o inputs, todos os ditos disparatados, todas as sugestões megalómanas, todas as teses de todas as pesquisas, e aguardo pacientemente pelo momento em que, considerados todos os prós e contras, e quando eu menos esperar, a solução depurada, cristalina e absolutamente óbvia, me acerte entre as sobrancelhas. Ou isso, ou a persiana da sala que ainda não decidi se tiro ou deixo ficar.
3 Comments:
Tira a persiana.
Duda*
Não tires e volta a pôr a caixilharia no sítio ;-)
(Resolvi vir cá espreitar para ver se ainda moravas na casa virtual, agora que tens uma nova de pedra e cal...)
Neste momento, estou bem mais inclinada para devolver a marquise à sua função de varanda, sendo que não desisto do banco corrido para contemplação da Barra do Douro.
É o clássico amanhecer do principio KISS.
Simplicidade. Se lhe dermos tempo, ela sobressai de entre o caos.
Enviar um comentário
<< Home