Tenho saudades de Lisboa.
Tenho saudades da Lisboa dos postais ilustrados. Do romantismo iludido de um cidade cheia de gente passageira, turista, visitante, a caminho de algures, em busca de algo, à conquista de alguma coisa, mas que jamais permanecerá realmente. Tenho saudades de ser uma entre a multidão cheia de sonhos às voltas numa cidade feita de ilusões. Sinto falta do desafio, do desconhecido, da descoberta permanente, dos pequenos confortos depois da dificuldade. Lisboa é uma cidade que não se deixa ter, resiste à conquista, encanta e afasta. Por isso, está velha.
Apetece-me visitá-la como se fosse uma avó ou uma tia cheia de histórias.
Tenho saudades de me poder vir embora e de não pertencer aonde ninguém realmente pertence. Era mais uma. Só mais uma, mas do tamanho do meu mundo.
Apetece-me visitá-la como se fosse uma avó ou uma tia cheia de histórias.
Tenho saudades de me poder vir embora e de não pertencer aonde ninguém realmente pertence. Era mais uma. Só mais uma, mas do tamanho do meu mundo.
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