A aviar as malas.
Se há coisa que me desagrada profundamente é ter de fazer as malas. É juntar objectos como se fossem a coisa mais importante do mundo e carregá-los comigo penosamente para onde quer que eu vá, e diga-se, de passagem, que passo a vida a ir de um lado para o outro. Cada vez tenho menos coisas, justamente por causa disso. À parte da roupa, que me ajuda a interpretar as minhas próprias histórias todos os dias, e por isso são sempre mais e diferentes (sendo que até sou muito modestinha a vestir), tudo o resto me pesa. Levo o meu mac, o iPod, e valorizo mais umas pedras e uma bracelete amarela do que tudo o resto que possa levar comigo. São coisas com história, significado, valor sentimental, ou profundamente utilitárias. Levo comigo apenas aquilo que preciso de carregar. E, para além do chão que piso e do tecto que me abriga, tudo o resto pode ficar pelo caminho.
1 Comments:
então, mas foste para onde? Lisboa?
Enviar um comentário
<< Home