segunda-feira, maio 25, 2009

Capoeira me chama... e eu vou atender.

Hoje estava a pensar em ir a pé. Ele nem era suposto ter vindo trabalhar de tarde. Mas veio e, no final do dia acabou a oferecer-me boleia até uma parte muito boa do caminho. Depois, apontou-me para onde eu deveria seguir para passar "naquelas esplanadas onde tu nunca conseguiste parar". E eu fiquei contente, e os meus olhos sorriram, e lá me fiz ao caminho.
No carro, mais uma vez, a conversa tinha tocado pontos sensíveis em mim. Fiz-me ao caminho, mas a pensar nas perguntas que ele me tinha feito e nas respostas que eu tinha dado, e nos pensamentos que me suscitaram. Cheguei ao Miradouro de Sta Luzia e já tinha uma lagriminha no olho... e um tarado a fazer-me olhinhos nojentos. Avancei dali e subi até às Portas do Sol.
Foi então que percebi porque razão ele me tinha trazido até onde me trouxe e apontado o caminho com aquele sorriso enorme e espontâneo. Ao fundo, vi uma roda de capoeira, e gostei de ver o jogo, o estilo e senti que tinha encontrado algo de muito bom.
Convidaram-me para jogar e joguei, e fiquei feliz.
A capoeira volta a encontrar-me. É assim que deve ser. :)