sexta-feira, junho 04, 2004

De volta à estaca zero.

Ou então podemos conceber que cada ponto final pode ser um ponto de partida. Que ainda vamos a tempo de escolher tudo de novo. O tipo de estaca, a distância entre elas, a profundidade a que as vamos enterrar para compôr a vedação em torno da tenda de campismo. Todos os anos há uma táctica nova e uma distribuição diferente de estaca-pedrinha-pedrinha-estaca. É lindo. Primeiro espetam-se as estacas todas e depois pintam-se. A estaca zero é aquela em que experimentamos as cores de que vamos pintar a vedação da residência de férias. E era lá que estávamos quando se reacendeu a luta anti-vampiros. Imaginemos o cenário em que os vampiros nos devolviam todas as estacas espetadas desde o tempo dos filmes mudos e no-las atiravam por ordem inversa de chegada. A última seria a estaca zero. Não estaríamos de volta à estaca zero, mas teríamos a estaca zero de volta.