terça-feira, junho 15, 2004

Sou desobediente e gosto.

"Ai, Patricinha, és tão desobediente!", desesperava a minha mãe. E ainda desespera. E eu desespero também, mergulhada neste mundo de gente obediente, segura de si mesma, séria e chata e cinzenta e previsível que tem medo de ser diferente. Que tem medo de tentar ser diferente, nem que seja só para constatar que não dá. E eu tenho medo de gente assim. Se não há mortos nem feridos, o jogo continua. E as nódoas negras fazem parte do colorido da vida.
Há momentos para obedecer a quem sabe melhor. E há momentos para experimentar, propor, tentar, falhar, repensar, inovar, tentar de novo, começar do zero, partir numa direcção diferente para chegar ao lugar marcado com uma perspectiva completamente fresca. Será isto desobediência? Acho que não.

1 Comments:

Blogger João said...

Acho que a isso se chama viver. Acho eu...

terça-feira, 15 junho, 2004  

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