(Consu)missão.
1. Método. Método é importante. Escrever qual a peça a que se destina o copy, a campanha, não esquecer o nº da ordem de trabalho na identificação do documento.
2. Listar as peças a criar. Especificar o que é o headline, baseline, bodycopy, logotipo, asteriscos, small print. Prever tudo. Repetir o body copy para cada peça. Adaptá-lo para cada headline diferente, cada variação, cada derivação.
3. Verborreia mental. Escrever tudo o que vier à cabeça, não impedir nada de atingir o papel, ou no caso, o ecrã. Escrever muito, escrever mais, escrever demais da conta. Fazer desenhos no papel, ir passear se der para isso, ir à caça de palavrinhas. Tentar ver as coisas ao contrário. Ver as coisas do avesso. Fechar os olhos e imaginar filmes, ondas maradas. Palrar como uma criança. Ficar embriagada de ideias parvas e risíveis. Ficar cansada de puxar pela ervilha. Ficar irritada com a secura. Sofrer mesmo. Ficar f...... Perder o sono. Sonhar com a solução. Escrevê-la ou para sempre esquecê-la. Voltar a tentar. Sentir que, lentamente, o trigo e o joio se separam na frente dos nossos proprios olhos. Voltar a respirar.
4. Atingir o conceito. Sentir que chegamos lá. Sentir que aquilo até pode ser a coisa. Sentir que o contacto vai lixar tudo. Sentir a teimosia tomar conta. Preparar-se para a guerra.
5.Escolher "a tal" ou "tais" para o trabalho. Esculpir tudo "na prancha" (expressão antiguinha mas eu gosto) porque é aí que as palavras ganham vida e for preciso mudam de cor, formato, força, posição. Mudam. E muda tudo até não poder mudar um ponto final.
6. Ver o trabalho numa revista/mupi e: 1) encontrar um monte de erros e insuficiências (todas da responsabilidade do cliente); ou 2) sentir um friozinho na barriga e dizer aos amigos..."olha, fui eu que escrevi".
2. Listar as peças a criar. Especificar o que é o headline, baseline, bodycopy, logotipo, asteriscos, small print. Prever tudo. Repetir o body copy para cada peça. Adaptá-lo para cada headline diferente, cada variação, cada derivação.
3. Verborreia mental. Escrever tudo o que vier à cabeça, não impedir nada de atingir o papel, ou no caso, o ecrã. Escrever muito, escrever mais, escrever demais da conta. Fazer desenhos no papel, ir passear se der para isso, ir à caça de palavrinhas. Tentar ver as coisas ao contrário. Ver as coisas do avesso. Fechar os olhos e imaginar filmes, ondas maradas. Palrar como uma criança. Ficar embriagada de ideias parvas e risíveis. Ficar cansada de puxar pela ervilha. Ficar irritada com a secura. Sofrer mesmo. Ficar f...... Perder o sono. Sonhar com a solução. Escrevê-la ou para sempre esquecê-la. Voltar a tentar. Sentir que, lentamente, o trigo e o joio se separam na frente dos nossos proprios olhos. Voltar a respirar.
4. Atingir o conceito. Sentir que chegamos lá. Sentir que aquilo até pode ser a coisa. Sentir que o contacto vai lixar tudo. Sentir a teimosia tomar conta. Preparar-se para a guerra.
5.Escolher "a tal" ou "tais" para o trabalho. Esculpir tudo "na prancha" (expressão antiguinha mas eu gosto) porque é aí que as palavras ganham vida e for preciso mudam de cor, formato, força, posição. Mudam. E muda tudo até não poder mudar um ponto final.
6. Ver o trabalho numa revista/mupi e: 1) encontrar um monte de erros e insuficiências (todas da responsabilidade do cliente); ou 2) sentir um friozinho na barriga e dizer aos amigos..."olha, fui eu que escrevi".
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