quinta-feira, abril 21, 2005

Post alcoviteiro ou 'A Poda"- As Origens.


(Aaahhh....O amor é lindo!...sim, tá bem, eu já me vou embora... é tão lindo! Ok, ok, ok, o meu blog é todo vosso, mas não se esqueçam de mudar os lençóis, sim? ai...ai...)

NEEEXT!

26 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Oooops. esqueci-me de fechar a braguilha.

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

HUMPF!!

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger rapaz Ω said...

Da~lhe umas pantufas.

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

Ele que dê as pantufas à sua querida Gertrudes, eu sou mais de stilettos.
HUMPF!!

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

cara Magnolia sinceramente pensei que o teu segundo nome era Gertrudes(bem sei que não é muito bonito) mas...
De qualquer forma podia ser pior: Magnolia Vanessa, Magnolia Karina ou Kátia Magnolia.
Beijinhos.

Inácio Pontinha

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

Não me lambuze com os seus beijos impregnados de traição, Sr Inácio.

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Traição minha cara Magnolia? Traição?
Atracção quer a menina dizer.
De qualquer forma para a próxima digo com os melhores comprimentos.

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

Os melhores COMPRIMENTOS é o que eu desejo para a sua braguilha, Sr Inácio.
E dê CUMPRIMENTOS meus a essa tal Gertrudes, ela vai precisar de toda a ajuda possível.
HUMPF!

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Cara Magnolia a menina está mesmo amuada.

com os mehores comprimentos,
Inácio Pontinha

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

Eu não perdoo nenhuma traição.
Se achaste que a Gertrudes merecia que gritasses por ela, tudo bem... Se achaste que uma Gertrudes valeria mais que uma Magnólia, tudo bem...
Agora, com licença, vou chorar as minhas mágoas com as pétalas desencantadas para o meu jardim encantado...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

Pontinha, murchinho e desalentado, afasta-se vagarosamente em direcção ao pôr-do-sol... O amuo da sua desejada Magnólia ameaça prolongar-se para além do comprimento que Pontinha tem para oferecer.
Pontinha precisa de um plano infalível...


TO BE CONTINUED...errr... PROLONGUED.

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Pontinha caminha vagarosamente em direcção a casa. Cabisbaixo mete a chave na porta. Depois de um suspiro interminável veste as meias de liga, pega no seu justo fato de couro, calça as botas de cano alto com um altivo tacão, que herdara da avó. Prostra-se no chão, e num movimento brusco pega num chicote que em tempos comprara numa loja de antiguidades. A mutilação começara.
- Magnólia!!... Porquê Magnolia? Porquê?

To be continued...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

E agora, o que vai fazer Magnólia?
Irá ela deixar que Pontinha mutile o seu sentimento pela bela e esquiva Magnólia? Ou irá salvá-lo a tempo de evitar o pior?...
Não perca o comentário que vem já a seguir. É que É JÁ A SEGUIR!

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

Magnolia corre, corre em desespero para alcançar o seu jardim encantado enquanto as lágrimas lavam o seu rosto... Precisa de refugiar-se no único local de onde nunca deveria ter saído. No fundo, ela sabia-o. Mas a sua natural rebeldia associada à curiosidade e necessidade de conhecimento fê-la ignorar todos os conselhos e avisos ancestrais... e partir. Precisava de algo que a elevasse ao êxtase, algo que nunca teve antes, Magnolia procurava... o amor. Ah, o amor... Esse sentimento divinal pertencente apenas aos que viviam "lá fora"...
Para lá destes portões não haverá felicidade, Magnolia... Só mágoa. Ouviu esta frase durante toda a sua vida. Agora sente-se envergonhada, traída.
Magnolia abre em esforço o enorme portão e pára. Olha devagar para trás, como que a despedir-se para sempre daquele mundo vil e cruel. Foi ali que tomaram o seu coração de uma forma tão arrebatadora que pensou que morreria... Magnolia chora agora "pela última vez", pensou, antes de entrar. Ao encostar o portão, suspira, já sem esperança, "adeus Pontinha... meu amor..."

...sem reparar que não o fechou...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

(Entra música romântica de filme dos anos 50).

Sopra um vento forte...os cabelos ruivos de Magnólia, ondulados fios da cor do sangue ardente da paixão, da cor de fogo, da cor de desejo, esvoaçam ao vento e metem-se-lhe nos olhos.
Ela já nem vê por onde caminha.
O vestido de fino tecido azul, vaporoso e delicado, cola-se-lhe ao corpo, revelando as formas femininas da sua juventude em flor...
O silvo do vento parece falar-lhe aos ouvidos, torturando-a..."Geeeeeeeeerrrtrruuuuuuuuuuuuuuuddeeeeeessss...".
Magnólia eleva as mãos à cabeça em absoluto desespero, tentando em vão evitar que aquele nome que lhe perfurara o coração, agora lhe rebente com os tímpanos.
O precipício está próximo.
O vento sopra agora ainda mais violentamente. As gaivotas voam loucas, grasnando, avisando... estão loucas, loucas assistindo à cena...
Magnólia tropeça e cai...


(A musica é agora retumbante, em crescendo e depois vem o silêncio...um silêncio de morte.)

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Pontinha acorda esvaído em sangue. Tinha de lhe dizer umas últimas palavras, antes de, por termo à sua vida sem significado.
Veste apressadamente a sua t-shirt George Armando (que Magnolia carinhosamente lhe tinha oferecido) e corre, corre desenfreadamente até aquele lugar que ele sempre pensou ser o paraíso, onde ele e ela juraram amor eterno. Vendo o portão aberto entra.
E aí encontra a sua amada. Caída.
"Agarra-te à pontinhaaaa!" grita ele, esperando para ver a reacção da sua amada....

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Subitamente, surgido do lado menos óbvio do cenário, surge Tomé, o primeiro namorado de Magnólia, um jovem de boas famílias, catequista aos fins-de-semana, e viciado em batatas fritas do pacote. A plenos pulmões:

- Pontiiinnhhhaaaa, seu aldabrão de meia tijela, eu vou arrancar a tua cabeça com as minhas próprias mãos. E vou fazê-lo com os dentes se preciso for. Pontinha de um raio! Foi por este reles pedaço de carne que me trocaste Magnólia? Ó, Deus, a dor é insuportável! Ferros em brasa trespassam o meu cérebro. Nuvens de tempestade abatem-se sobre mim. A noite! A noite em pleno dia! Depois de plantares esta flor no meu coração, querida Magnólia, foste sacrificar a tua jovem clorofila às mãos deste indigente sem ponta por onde se lhe pegue? Não posso aceitar isto. Ainda te amo.

Continua...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Alexandre said...

Entretanto, alheado do ambiente tenso, Alexandre grelha, assobiando a musica do Titanic, uns belos frangos com muito picante.

-Cortaaaaa!!!
grita a realizadora S.

-Olhó franguinho acabadinho de grelhaaar!!!
uiva o Alexandre

continua como sempre...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

Magnólia continua a escorregar. O precípicio é imenso e escuro como breu. Enregelada até aos ossos, luta para manter a consciência. O seu corpo treme e pesa-lhe. A sua vida começa a passar-lhe em frente aos olhos, numa visão turva e acelerada. Lembra-se de quando contratou Alexis, o trolha bielo-russo, para cavar as fundações do novo Tasco da Magnólia, mas o homem tomou o seu dinheiro e umas quantas cervejolas oferecidas e depois de um amuo acerca de um frango mal passado, não mais voltou...Lembra-se de Tomé, o seu ex-namorado cerebral e intelectual, homem dos livros e das palavras, e que palavras...Parecia estar a vê-lo agora a discutir com Pontinha. E Pontinha ainda ali estava, estendido para ela... se ela o menos o conseguisse agarrar....
"Geeeeeeeeeeeerrrtttrruuu-Uh-Uh-Uh- uuuuuuuuuuudddddddddddeeeeeeeeeeessssssssssss" gemia o vento.
Esse nome, essa mulher...
E Pontinha insistia que ela o agarrasse. E Tomé berrava com Pontinha. E o Alexandre grelhava frangos e mandava fumo branco para os olhos já tolhidos pela dor, pelos cabelos e pela hipotermia de Magnólia.
Por entre a névoa, Magnólia viu uma mulher de facalhão em punho que se preparava para fazer o sangue correr....

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Pontinha já tivera em tempos um conflito com Tomé, esse jovem que se escondia atrás de uma família abastada, para passar os dias no Parque Eduardo VII à procura de novos rebentos para os iniciar na arte do sexo. Pontinha vinha preparado para ele. Do bolso, tira um conjunto de fotos, que joga na cara de Tomé.
- É isto o teu amor! Seu devasso! Seu prevaricador!
Tomé apanha as fotos do chão e reconhece-se a ter relações com um travesti no seu BMW do último modelo.
- Onde arranjaste isto?!? Isto é tudo mentira!, o suor a escorre-lhe pela face.
Enquanto isso, Magnólia continuava a sofrer...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger Magnolia said...

É ELA! É ELAAAAA!! Tentou gritar Magnolia com a pouca força que tinha, mas Pontinha continuava a pedir-lhe que o agarrasse sem reparar na presença, cada vez mais próxima, daquela mulher de olhar maquiavélico e muito mal vestida – bolas com riscas, onde é que já se viu - nas suas costas... Num impulso, finalmente Magnolia ganha forças para se agarrar à pontinha do seu Pontinha e salvar-se do precipício quando sente o aço inoxidável (“Hum... IdeiaCasa”, pensou) penetrar-lhe no corpo... o seu vestido azul ganhava agora uma mancha vermelha cada vez maior...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

De novo o silêncio...
(grande plano da face de Magnólia)
Magnólia pára. O tempo pára. De olhos esbugalhados, deixa cair o maxilar. Os cabelos enlameados tombam-lhe sobre as costas. O braço estendido com que se agarrara à pontinha como à vida perde a força, e parece soltar-se.

(grande plano da face de Pontinha)
Pontinha sente um arrepio de frio como nunca antes havia sentido. Engole em seco. Os seus olhos esbugalhados e o seu queixo, também caído, vão de encontro aos de Magnólia. Os amantes parecem partilhar o momento.

(grande plano da face de Tomé)
Não há. Tomé está de rabo pró ar a tentar identificar quem é quem nas fotos do Parque Eduardo VII.

(grande plano da face de Gertrudes)
A atenção de Gertrudes é atraída pelo rabo do Tomé, de racha ao vento, com uns pelinhos a dar a dar.
A faca Ginko, antes elevada às alturas, Gertrudes deixa-a cair, distraída pelo cume do decúbito de Tomé.

(o vento continua a soprar)...Geeeeerrrrtrruuuuuuuuu...

(grande plano do trajecto da faca. Slow motion)
Uma grande lâmina acoplada a um cabo de plástico negro com uma bolinha na ponta, design ergonómico, e com garantia de 50 anos em como corta tomates sem os amassar, desliza pelos ares...

(mais vento) ...uuuuuuuu-uh-uh-uh-uuuuuuuuu...

...Solta da mão de Gertrudes, a faca dá uma volta, dá duas...mortal encorpado, parafuso, parafuso triplo, mais uma volta, pirueta de ponta a cabeça e continua a tombar e...
- Slaaash. Pffff...

O vento continuava a soprar, mas já não dizia Gertrudes....

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger marsalho said...

MEU DEUS!!! LOL

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

(generico final)

...Cenas dos Proximos capitulos...

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Bolas! Então estive eu a ler isto tudo até ao fim e não acaba? Então o volte-façe-pirueta-rocambolesca de argumento em que o vermelho no vestido de magnólia, não é mais do que o fluido vital de um escamoteado frango vivo que ela havia pilhado ao alexandre, enquanto este fôra distraído por jornalistas atraídos pelo fumo branco...???
Esgalhem-me um final feliz, ora porra!

quinta-feira, 21 abril, 2005  
Blogger S. said...

'A PODA' CONTINUA AQUI.

sexta-feira, 22 abril, 2005  

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