Out of touch.
Fui sair no sábado à noite.
No bar aonde fui a uma festa, conheci um rapaz. Aliás conheci vários, conheci várias pessoas e reconheci umas quantas outras. Tava a fim de beber demais e depois logo se via. Mas bebi uma sangria manhosa e fiquei logo enjoada. Não queria voltar cedo para casa. A música estava óptima, e até os momentos de propositada distorção me pareceram melodiosos. Eis que captei a atenção de um moço alto com quem aceitei conversar porque sou simpática e conversadora e porque era amigo de um amigo meu e porque gosto sempre conhecer pessoas novas. Ele mostrou-me o bar todo, e depois sentámo-nos na escada a conversar. Ao fim de três minutos de conversa, já ele me olhava fixamente e começava a querer agarrar a minha mão. E esquivei uma ou duas vezes, continuando a palrar alegremente, até que alegremente o informei de que não gosto que me agarrem, nem que me toquem. Ele dizia-me que estava maravilhado, que havia muito tempo que não tinha o prazer de conhecer assim alguém com quem podia ter uma conversa inteligente. É que, afinal, eu não era mesmo nada loira. (DUH!). Queria ele dizer, que eu não sendo loira, entenda-se bonita, eu era inteligente, e quebrava o estereótipo. A conversa deixava assim de ser inteligente. Mais. Eu era "LINDA...". E eis que aos três minutos e meio de conversa quase se confessou apaixonado. Depois quis saber se eu achava possível. "Não, eu não me apaixono com facilidade", disse-lhe. Era a oportunidade de mudar o assunto e continuarmos a conversar. Mas a mãozinha dele voltou ao ataque, e eu achei que a música lá em baixo estava mesmo muito mais agradável. Além do mais, havia mais rapazinhos de interesse do que aquele que extinguiu, em 3 minutinhos apenas, aquilo que dissera mais o atraira: a conversa inteligente.
Não me pareceu mau moço, mas não me deu tempo para que eu ficasse com certezas. Ainda quis saber quando me voltaria a ver. "Eu passo por cá mais vezes". Mentira. No final da noite, saí do bar com dois novos números de telemóvel. Nenhum dos quais era o dele.
No bar aonde fui a uma festa, conheci um rapaz. Aliás conheci vários, conheci várias pessoas e reconheci umas quantas outras. Tava a fim de beber demais e depois logo se via. Mas bebi uma sangria manhosa e fiquei logo enjoada. Não queria voltar cedo para casa. A música estava óptima, e até os momentos de propositada distorção me pareceram melodiosos. Eis que captei a atenção de um moço alto com quem aceitei conversar porque sou simpática e conversadora e porque era amigo de um amigo meu e porque gosto sempre conhecer pessoas novas. Ele mostrou-me o bar todo, e depois sentámo-nos na escada a conversar. Ao fim de três minutos de conversa, já ele me olhava fixamente e começava a querer agarrar a minha mão. E esquivei uma ou duas vezes, continuando a palrar alegremente, até que alegremente o informei de que não gosto que me agarrem, nem que me toquem. Ele dizia-me que estava maravilhado, que havia muito tempo que não tinha o prazer de conhecer assim alguém com quem podia ter uma conversa inteligente. É que, afinal, eu não era mesmo nada loira. (DUH!). Queria ele dizer, que eu não sendo loira, entenda-se bonita, eu era inteligente, e quebrava o estereótipo. A conversa deixava assim de ser inteligente. Mais. Eu era "LINDA...". E eis que aos três minutos e meio de conversa quase se confessou apaixonado. Depois quis saber se eu achava possível. "Não, eu não me apaixono com facilidade", disse-lhe. Era a oportunidade de mudar o assunto e continuarmos a conversar. Mas a mãozinha dele voltou ao ataque, e eu achei que a música lá em baixo estava mesmo muito mais agradável. Além do mais, havia mais rapazinhos de interesse do que aquele que extinguiu, em 3 minutinhos apenas, aquilo que dissera mais o atraira: a conversa inteligente.
Não me pareceu mau moço, mas não me deu tempo para que eu ficasse com certezas. Ainda quis saber quando me voltaria a ver. "Eu passo por cá mais vezes". Mentira. No final da noite, saí do bar com dois novos números de telemóvel. Nenhum dos quais era o dele.
32 Comments:
Que oportunidade...perdida...
Fosse esse bar um antro gay e a história teria sido diferente, certo?
Até eu fiquei curioso! Por acaso, pareces inteligente :) Enfim, por essas e por outras é que desisti de ter conversas com desconhecidas quando estou em estados menos próprios...
Não consigo comentar nenhum dos dois...!
Looooooooollololollooool..!
Mas vc tá podendo , einh?? Te mete! lol ´´e isso aí, despacha esses gajos abusados...... bjus
É por causa de gajos como esse que depois quem se lixa somos nós! Os que nos estamos cagando na conversa e vamos directos ao que bos trouxe ali! Que tótós, meu... ;)
Foi muito desagradável descobrir no teu blogue a nossa história. Não é bonito falar em público de assuntos que dizem respeito apenas aos intervenientes. Além disso, só toquei na tua mão porque estava com comichão noutro lado e queria distrair a tua atenção. É chato estar a dizer isto assim, mas não me deixas outra alternativa. Mais: é óbvio que aquela conversa de amor e dedinhos de pé era só para ver se pegava. Ando com vontade de passar uma noite acompanhado e tu, adnmito, não és nada de se deitar fora. Sim, és bonita. Sim, és inteligente. Mas estava com vontade de te levar para a cama. Pronto. Nada mais do que isso. Enfim, tive que acabar a noite com o Jorge. Pelo menos o Jorge não fala assim de nós.
Vêmo-nos por aí,
o rapaz de sábado à noite.
Por favor, Sílvia. Diz-me que não andas assim envolvida com gente desta. Eu podia ter saído contigo. Podia ter-te acompanhado a esse antro de depravação... Ó quão infeliz eu sou...
João B.
Cara Sílvia, eu, por puro acaso, assiti a toda a cena e dou-te toda a razão. O rapaz tinha a unha do dedo mindinho mais crescida (provavelmente para coçar as suas partes delicadas) e isso é certo, não agrada a qualquer mulher. Depois o promenor da meia branca tb não me agradou. Quando tu o deixaste e ele passou por mim cheirava a bacalhau. Quem resiste a uma coisa destas?
Continua a ser assim criteriosa, pois assim o teu príncipe aparecerá mais tarde ou mais cedo.
Pelo menos que usasse BRUTUS não achas?
Mas tens alguma coisa contra homens altos e esguios, de rastas e calças somalis que usam sandálias em dias de chuva e usam as unhas como artefactos de cozinha e bricolage???
Era moço que sabia usar as mãos. Só tinha o timming e o alvo errados. Vendo bem, eu devia tê-lo apresentado ao João B. Seria um par para a vida...:P
PON-TI-NHA! PON-TI-NHA!
É para isto que servem os blogues? DEPRAVADOS! ANORMAIS! DEGENERADOS! É assim que se diverte a juventude portuguesa, no preciso momento em que se escolhe o Santo Padre. É uma vergonha. Falta de respeito. A menina Sílvia devia ter vergonha. Expor assim as suas aventuras íntimas. O Sr. Pontinha é uma aberração.
Dr. Jorge Esteves, Católico.
E o que é que o sr. Doutor anda por aqui a fazer?!?
Devia estar recolhido, em oração, em frente à televisão no altar da capela, a puxar o lustro ao terço até fazer fumo branco!
Caro Dr. Jorge Esteves:
Tenho pena que você represente a pouca abertura da Igreja em relação à sociedade moderna. Eu tb sou católico e praticante mas não vejo nenhuma depravação nas minhas palavras, em relação ao momento mais íntimo (reconheço) da menina Sílvia.
A menina Sílvia até provou ser uma boa cristã ao resistir aos pecados da carne. É certo que de esguio o sujeito só tinha o corpo. E rastas? agora imaginem a pentelheira!
Um grande bem haja, caro Dr.
Pois é Dr Esteves, ajoelhou, vai ter de rezar!
Bolas, já me esquecia, PON-TI-NHA! PON-TI-NHA! PON-TI-NHA!
Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o enviado de Deus, pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de maneira eficiente. Jesus Cristo então lhes ensinou a oração do Pai-Nosso.* A oração do Pai-Nosso não é uma reza miraculosa para ser repetida como se fosse um “abracadabra”. Na verdade, considero-a como um modelo de petição. É como um formulário a ser preenchido com as nossas próprias palavras para nos relacionarmos com Deus de forma sensata e realmente produtiva.
Analise a explicação abaixo para entender como obter sucesso durante suas preces. Observe o significado de cada frase, separadamente:
1º - “PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;...” - Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador, (ao Pai), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com "jeitinho brasileiro". Suborno, corrupção e pistolão, só "funcionam" na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.
2º - “... venha a nós o vosso reino;...” - Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.
3º - “... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. - Nesta parte Jesus deixa claro que: mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos.
4º - “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;...” - Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).
5º - “... perdoai-nos as nossas ofensas [dívidas], assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam [aos nossos devedores];...” - Nesta parte fica evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma precondição para que Deus nos perdoe e, conseqüentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos.
6º - “... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. - Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele freqüentemente que nos proteja e nos salve do "predador" da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás).
Neste modelo de oração Jesus ensina todos os aspectos que devemos considerar para nos relacionar corretamente com Deus. As pessoas que encaminham suas rezas e orações a personalidades históricas, ainda que próximas de Deus, normalmente não obtêm os resultados desejados. Grande parte das pessoas do Norte e Nordeste, por exemplo, apesar de muito rezar não tem alcançado os objetivos desejados. Infelizmente, a dor e a miséria continuam predominando nestes lugares. Portanto, os cristãos mais esclarecidos da sociedade brasileira precisam ajudar a estas pessoas, que já têm fé, a entender tais coisas e usá-la de forma eficiente e com mais sabedoria.
Espero, menina Sílvia, Sr. Pontinha e Magnólia, que estes ensinamentos não caiam em pacote roto.
Dr. Jorge Esteves, Católico.
Vossa Reverência, vá puxar o lustro ao mastro.
Alguém lhe dê uma injecção que o homem está em sofrimento...
Dr. Jorge...JORGE?!?
Jorge como em "amigo Jorge"?? AhA! aaaahhh-Ha!
AHA! Então não foi a devassa da minha intimidade, mas sim a de sua Eminência e do apóstolo Somali, que o atraiu a este espaço de reflexão socio-filosófica.
E que mais, doutor, que mais?
Conte-nos tudo o que ainda não sabemos!
Alguém conseguiu ler o post do Pai Nosso sem adormecer a meio da missa?
Deve ser por isso que as nossas almas estão irremediavelmente perdidas...
Eu fiquei-me logo na primeira frase "Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o enviado de Deus, pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de maneira eficiente." Pensei que, já que ele vinha de fato, os discípulos lhe perguntassem de que marca era...
De fato, só podia ser profeta da Igreja Universal do Reino de Deus.
ALELUIA IRMÃ!
(agora passa para cá o dízimo...)
Vocês irrrrão arderrr no fogo do Inferrrrno. Ouçam o Drrrr. Esteves...
Papa Bento XVI
O autocarro 16 por acaso não vai nem para o Inferno nem para S.Bento, vai para a Praça do Chile...
Tás possesso!
O poder do Papa começa já a fazer-se sentir.
Luta, irmão, LUTAAAAA!
Carrro Canibal,
o senhorrr não sabe o que diz e pelos vistos também não sabe muito bem o que come. Senhorrr Canibal. Porrrr favorrrr, não me obrrrrigue a comerrrr-lhe a cabeça. Sou um grrrrande intelectual da Igrrrreja católica rrrromana e amigo pessoal do Espirrrrito Santo. Vá canibalizarrrr parrrra outrrro lado.
Isto está animado, hein? Vai um franguinho?
Eia bem! Isto já anda assim, é? Já mandam no meu blog, acusam-me a MIM, a MIM, a MIM de comentar anonimamente?!?
Eu não preciso disso. Eu tenho um blog inteirinho a comentar como eu quero!
O Santo Padre só ainda não se registou porque anda atrapalhado com as saias.
Ora bamos lá bere! Rebelião dentro do meu próprio blog? Ordem! ORDEM!!!
E a ordem é: peguem-se, esfreguem-se, estrafeguem-se, e palavrizem-se... que eu já me junto a vocês!
Isto realmente é so depravação!
Invasão de privacidade indecente!
Cresce! Pensas que estas a viver a vida adaptando-a e tentando gostar dela e sobretudo de ti!
Estás-te a cagar para os outros! Não devias.. Quero-te ver quandos chegares aos 50/60 anos e estiveres velha e precisares de pessoas!?!
Aí o conteudo mostra-se!
E se os teus amigos forem como tu, o mais certo é não serem teus amigos nessa altura.
Enfim, depravação! Mas tu gostas! E pelo visto muita gente gosta.
Estou a ver que passaste uma noite em claro a pensar em mim. Agradeço-te a preocupação. Aliás sinto-me honrada. :)
Que tal arranjares um nickezinho e te juntares à festa?
Sabes, não é com fel que se apanham moscas...
Mas, olha, vou dar-te umas dicas sobre isto de blogar: a gente diverte-se, e nem sempre se conhece. O pessoal vem para aqui ventilar umas e outras e depois vai lá pra fora viver. Sim, porque a vida não é aqui. A vida é lá fora.
Agora vê se te deitas mais cedo porque isto de comentar ressabiado e bêbedo, de madrugada, anda a deixar-te de muito mau humor.
E se tiveres alguma coisa para me dizer verdadeiramente deixa um contacto, porque terei todo o gosto em esclarecer-te em todos e quaisquer assuntos pendentes que aches que tenhas a resolver comigo, ok, anónimozinho?
O problema de se ser anónimo é que há muitos homónimos. E depois há comentários que sendo dirigidos a um anónimo, são respondidos por outro.
Mas sê bem vindo, Crimson King
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