Xiquito e Amaralinho, criadores do êxtase.

É com uma mão em cada peito, extasiada de emoção e rendida aos vossos potentosos malhos sobre a minha existência, que me vergo perante vós, em oferecida rendição, e vos presto esta pública homenagem e rasgado agradecimento pelos imensos momentos de felicidade que, repetidamente, me ofereceis e por todas as vezes em que as vossas investidas me fizeram vibrar de prazer intelectual e me levaram pelo caminho da felicidade.
Por isso, todos os dias vos recebo sobre a minha mesa de trabalho, e todas as noites vos acendo, à minha cabeceira, a velinha da minha devoção. E por tudo mais o que há-de vir, é ajoelhada e com a voz embargada que vos agradeço pela luz que me mostrais e pelas estrelas que convosco vejo e quase toco quando cruzam o éter da nossa secção. E mais, mais, mais ainda, a vós e apenas a vós, meus excelsos colegas, vos desejo intensamente um dia da mais intensa e aproveitosa criação.