domingo, junho 12, 2005

1974, Geração Trintage #13 (On Film)


Eu já tinha postado sobre estes dois filmes de (meu) culto. Agora já os tenho em meu poder, para meu gaúdio e disfrute até que o DVD estoure! Já os tendo visto, não os vendo, mas recomendo!!!!
No entanto, para resultados perfeitos, aconselho, a quem tiver interesse em descobrir estas duas obras emblemáticas da Geração Trintage, que siga estas simples instruções:

1. Aos 20 e poucos anos, visionar o primeiro filme, "Before Sunrise".
2. Fazer interrail.
3. Esperar até perfazer 28/32 anos de idade.
4. Visionar o segundo filme, "Before Sunset".
5. Blogar a propósito.

Eu tinha 20 e poucos anos quando assisti ao primeiro, e 30 quando assisti ao segundo, e é como se estivessem sincronizados com a minha vida. É tremendo. Eu amo estes dois filmes, especialmente o segundo. Provoca um friozinho no estômago, uma sensação de paixão, uma identificação imensa com os personagens e a fase da vida em que se encontram. Para mim, o americano fica com a francesa para o resto da vida. Mas isso é o fim que eu quero que aconteça...ai, ai! ... sou uma romântica incurável.

53 Comments:

Blogger Indibiduo said...

Não me lembro deses filmes, mas todos nós, derretemo-nos um pouco com esse tipo de filmes. Ou não!

domingo, 12 junho, 2005  
Blogger S. said...

Se não te lembras, então é porque não os viste. Recomendo fortemente. São filmes inesquecíveis!

domingo, 12 junho, 2005  
Blogger marsalho said...

Gostava de ainda acreditar no Before Sunrise. Mas já só o Before Sunset me consegue tocar. E de que forma, meu deus!!

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger Calvin said...

Não imagino final possível senão esse para o Before Sunset. Qualquer outro não faz sentido. :o)

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Uma das coisas mais impressionantes desse filme é que se passa em tempo real. Desde o momento em que se encontram até ao THE END a conversa flui sem interrupções. Ao longo do filme, sabemos que o tempo se esgota, e sentimos que a vontade deles é ficar juntos.
No final, ela dá-lhe toda a corda para ele se enforcar (no melhor dos sentidos), resta só saber se ele aproveita. É que eu não me espantava se ele simplesmente apanhasse o avião seguinte. Esse, sim, seria o mais cruelmente real e desapaixonado final. E sem tomates também.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

PONTINHAAAAA!
Já cá faltavas tu, e no teu melhor estilo. Só que ainda vais ter de me mostrar a tua melhor imitação de John Holmes. Considera isto um casting.
Mais alguém se quer chegar à frente?

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger MrBike said...

So consuiria representar Peter North...
O segundo filme é uma referência, o primeiro não vi, mas tenho que o ver sem dúvida...

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger Clementine Tangerina said...

...realmente tb são dois filmes de que gosto muito..não me canso de os ver!
Os dialogos estão muito bem escritos!!!
Sabes que a "Mariazinha vai a fonte" comprou-os num pack quando ai estivemos...falei-lhe tanto que ela não resistiu ;)

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Eu faço tenções de comprar esse pack. Aliás, vai ser hoje mesmo. Ehehehe!

Murmon, não teres visto estes filmes é sinal de oportunidade de os veres. Quanto ao "Ondas de Paixão", eh pá, não me lembro...

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Quanto ao Casting, é favor mandarem as respectivas candidaturas, acompanhadas de fotografias de cara, corpo inteiro e do dito argumento de peso.
Obrigados.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Eu prefiro pensar o contrário. Mas a apanhar o avião, ele só o faria depois de...hmm... matar saudades, ao som de Nina Simone.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Eu diria que a vida aos 30 pode assemelhar-se em muitas coisas à vida aos 20 - em casos raros, mas conhecidos - com a diferença fundamental de já contar com um overload de informação. Mais ainda, aos 30, quando bem vividos, existe já uma capacidade adquirida para saber processar essa informação de uma forma...hmm... positiva.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Eu não disse que os trato mal.
Eu PERGUNTEI se tratá-los mal funciona. E sabes que mais, pelas respostas àquele post, umas escritas e outras ditas de viva voz, descobri para meu espanto que sim, que funciona e que eles GOSTAM de miudas com atitude... DESAFIANTE até mesmo para as autoestimas deles.
Enfim, o que é que podemos fazer? Eu não trato mal os homens, não sou assim, mas talvez devesse aprender novos métodos... :S

E o tempo passa cada vez mais depressa porque cada ano representa uma porção cada vez menor da tua vida. Aos celebrar 2 anos, o ano que passou representa metade da vida da criança. Aos 30, cada ano que passa é apenas 1/30 avos daquilo que já vivemos.
Por isso é que ainda ontem tinha 23 e agora já só tenho o aspecto de 23. :P

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Isso tudo.
Mas há mais. Aos 20, se estudas, vives da mesada dos pais ou de um empreguito miserável qualquer, mas achas sempre que o dinheiro vai chegando pros gastos. Aos 30, até já podes ter um emprego e um salário bem superior à mesada dos pais, mas o dinheiro parece que nunca chega para nada.
:P

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Atitude! Eles é que contam essas histórias (rapazes, fiquem à vontade para opinar), mas na minha experiência, "miúdas com opinião, personalidade, inteligência, bom senso, bom aspecto e..." assustam. Enfim.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Been there, done that, ripped the t-shirt.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

E não ando à procura de nada.
Ele é que há-de saber encontrar-me. Imainada.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

AAAHHHHH....que emoção!!!!
Acabei de arrancar o celofane da minha última aquisição: Before Sunrise & Before Sunset, em edição dupla e limitada.
Fosca-se que não posso esperar para chegar a casa...aaaaaahhhhhh!
:)))))))))))

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger MrBike said...

A música da Nina SImone é um dos pontos altos do filme. Só não percebo como é que os dois ao som daquilo, sozinhos num apartamento...e...NADA!? Pelo menos que os nossos olhos consigam alcançar...já a mente pode ir mais além.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

A mente vai mais além porque entretanto acaba a película, e só sobram os créditos finais. Mas, eu quero acreditar que sim...Sim! SIM! SIIIIM!

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Pow, resposta ao teu comentário galáctico:

POW!!

Não.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Paris não é mais tramada que qualquer outra cidade. Tudo depende da companhia e das expectativas.
Eu sou mais Itália. Acho Florença hiper mais romântica do que Paris.
Aliás, aqui Paris só serve para cumprir a dicotomia esteoreotipada do Americano em Paris de França...
Eu talvez preferisse que fosse uma holandesa e um inglês, ou uma espanhola e um sueco, um italiano e uma checa, ou uma portuguesa e um alemão...Por mim, ia dar ao mesmo, mas para o público americano, seria intragável.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Pow! daqui a dois anos eu empresto-te o segundo filme, ok? Por enquanto não, que ainda és muito novinho. :P

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Então começas pelo primeiro, ok?

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger marsalho said...

Eis o que aconteceu (by Marsalho): o gajo apanhou o avião e ambos cresceram um bocadinho mais.

Mas Jesse não apanhou o avião para o qual tinha o bilhete reservado. Esse voo ele escolheu perder. E escolheu também perder-se na companhia da bela Celine, naquele apartamento. Talvez tenham feito o amor, mas é irrelevante. Não interessa para nada! The point is: ambos aprenderam que o tempo voa - tal como o avião - mas que aviões há muitos e que oportunidades únicas de duas pessoas se reencontrarem são escassas. Eles ficaram ali, minutos e minutos, sem dizer nada, apenas a desfrutar o poder que tinham de controlar o tempo, agarrando-o, dizendo não a uma obrigação exterior (o avião a partir). E foi isso que fizeram.

Mas Jesse tinha demasiado para adbicar de tudo (o filho). E Celine desiludiu-se para além do ponto do não retorno, não querendo sofrer mais. Aproveitaram aquele momento (tenha sido uma hora ou uma semana) e perceberam que a vida era aquilo mesmo: encontros e desencontros. Só que eles, iluminados, sabiam que tinham tido uma oportunidade rara (um novo encontro depois do desencontro)... e aproveitaram-na da forma possível.

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger S. said...

Acho que vou chorar...

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger marsalho said...

Porquê? Reviste o filme?

segunda-feira, 13 junho, 2005  
Blogger sarrafo said...

Hum, seguindo a onda do pontinha, agora que falais nessas coisas todas, lembrei-me do portuguesinhas 6... então quando o Carlão descobre que o casting tinha que ser feito em cima da mesa do escritório da responsável dos recursos humanos (cuja profissão, só por si, uma brilhante analogia desse guião excelso!)... meu deus... estou sem palavras...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Ainda só revi o primeiro.
Mas esse teu fim é tão cruel e desapaixonado. Não me agrada... :(

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Calvin said...

O meu final: Ele escolhe perder o avião. Acabam por se re-conhecer (estão ambos diferentes). Ficam com a sensação nítida de que o desencontro e o reencontro serviram um propósito: o de se voltarem a encontrar no momento certo para serem felizes um com o outro. E são-no. :o) Sim, sou lamechas. E daí? :oP

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger marsalho said...

De certa forma, minha cara, a vida é cruel. Não é por acaso que o Linklater deixou o final em aberto. Podia tê-los posto na cama ou a darem um beijo. E não o fez. Se quisermos olhar pragmaticamente para a coisa, sabemos o que aconteceu. Se quisermos sonhar um pouco, imaginamos o contrário. É triste? Pode ser. E muito.

Aqui entre nós, eu até acredito que eles ficaram juntos para sempre e que mandaram tudo às urtigas. Mas isso sou eu, que sou um bocado parvo. Tenho para mim que há muito poucas pessoas (cá, lá, em todo o lado) realmente capazes de pôr em prática um vamos-mudar-isto-tudo-radicalmente-e-ser-felizes-no-matter-what. Há algumas, mas são a minoria. E se olhares um pouco à tua volta, acredito que facilmente constatas o mesmo.

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Pois, viva a lamechice, a parvoeira, a paixão assolapada, a onda do nós-contra-o-mundo. Fosga-se, porque razão na manhã seguinte um se levanta e desaparece quando a vontade era ficar para o resto...do dia (para começar)? MEDO!
Vocês falam isso tudo, mas aposto que são incapazes de realmente tentar conquistar uma miuda que vos cative, ou sequer tentar descobrir mais sobre ela do que a estimativa do tamaho do sutiã.
O pessoal anda com medo de amar, e depois chora baba e ranho com filmes como estes. Ai como eu gostava...por mim acontecia assim... Pois mas se aparece uma oportunidade, acagaçam-se todos.
Por mim falo.

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger marsalho said...

Wonder why...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Sadly, it's no wonder.
Porque somos todos iguais.
Alguém tem de ser capaz de quebrar o circulo.
(este comentario foi publicado de madrugada. A esta hora, está tudo lamechas)

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Calvin said...

Vocês falam isso tudo, mas aposto que são incapazes de realmente tentar conquistar uma miuda que vos cative, ou sequer tentar descobrir mais sobre ela do que a estimativa do tamaho do sutiã.
S., esta frase parece-me ser uma extrapolação abusiva e algo redutora...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Magnolia said...

É por estas e por outras que não vejo estes filmes, mas que choradeira que para aqui vai... Ordem no asilo! Kleenex anybody? Prozac? Ameixas pretas? Hum?

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Uma torradinha, eu aceito!

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Alexandre said...

Eu mais uma vez chego atrasado à festa :(
E até tenho uma historia gira sobre o 1º filme ;)
Fica pá proxima.
Beijinhos aos apaixonados e estaladões aos medrosos!

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Conta lá a história do 1º filme. Eu acabei de o rever.

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Alexandre said...

(inspira fundo)
Corria o ano de 1998/1999 quando eu, em mais uma conversa no mIRC, me deparo com uma tal de Julie.
Depois de alguns dias/conversas fui-me encontrar com ela em Faro, numa esplanada qualquer, e conversa puxa conversa, vai ela , descontraidamente diz que tinha feito um filme e eu
-Pois...
pensando que seria um filme de trazer-por-casa.
Acabaram as ferias dela, foi-se embora, cada um foi à sua vida nunca mais a vi, etc!
Algum pouco tempo depois, com a pulga atrás da orelha, fui procurar o tal filme, e pimba, lá estava ela, a Julie Delpy!

Apaixonei-me pelo filme, e por ela.

O 2º filme, não sei se quero ver :P

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Uaaaaauuu... agora é que eu choro mesmo...!
:')

Ela é tão linda. E está igual, mais magrita, mas muito linda. oh! ...uau

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Alexandre said...

vou ali já venho :~)

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Magnolia said...

IRRA, só o Jude Law é que não me aparece em lado nenhum... esse não apanhava o avião nem que eu tivesse de o amarrar à cam... eh lá... que bela ideia...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Calvin said...

Ela está fantástica no 2º filme. Ganhou profundidade. :o) Está uma mulher muito atraente. :oP

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger Calvin said...

58 comentários com este. Isto está transformado num Murcon! :oP

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger P.A. said...

Sabias que a Julie também canta? Lançou um álbum e tudo. Um bocado "derretido", if you ask me.

Voltando ao filme: acho que gosto mais dela agora neste filme do que no Before Sunset. Quanto ao Ethan, o tipo teve que envelhecer para representar um papel destes. Um looser romântico, cheio de estilo.

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger MrBike said...

O album dela é um bocado lamechas, mas tem alguns temas muito interessantes, incluindo um em francÊs, a sua lingua materna.
Mas tb com uma imagem daquelas quem precisa ter um grande disco...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

E não estás feliz que eu dê ao dedo? Dou aos meus 10 dedinhos, ou nem tantos porque ainda n domino a técnica completamente. E é a esses 10 dedinhos que te referes, não é? Ou falta algum?

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Tens quase tudo no sítio? Concordo. Esse teu cérebro, apesar de brilhante, é um bocadinho descaído. :P

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger S. said...

Gostas assim?... Hmm? Olha, ncdhcfbey rfrhifur hmfpo3e3099ixxdkjdckd nckjdvh
E assim... gostas? Não consegues fazer nada sem mim. Sem os meus dedinhos a trabalhar, a dar uns toques nessa cabeça do tamanho do mundo, não te sentes completo, não é? Eu sei...

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger João Oliveira said...

Dedilhar até ao amanhecer....dedilhar até ao entardecer.

Vícios de blogger.

terça-feira, 14 junho, 2005  
Blogger MrBike said...

"Dar ao dedo" pode ter uma conotação diferente, mas isso é coisa de rocker... :)

quarta-feira, 15 junho, 2005  
Blogger S. said...

Cada um dedilha como pode e melhor sabe.
:)

quarta-feira, 15 junho, 2005  

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