quinta-feira, julho 28, 2005

Olha que bom.


As férias. Pois é, as... fé-ri-as.
Bah.
As férias dizem-me pouco, aliás nem gosto do conceito. Não gosto de marcar férias, não gosto de as gozar quando "parece bem" e convém aos outros. Gosto demasiado do que faço para achar que estou melhor quando estou de férias.
Se férias... não gosto da palavra... vacances, pronto, é sinónimo de liberdade então porque é que uma miúda as tem de suplicar, negociar, merecer?
As férias são uma prisão para mim. Ter de marcar férias até ao dia tal e depois gozá-las na data X até à data Y, desde que não colida com as férias dos outros, o interesse da empresa, e ter alguma coisa marcada para preencher esses dias em que, supostamente, devo aproveitar a minha vida ao máximo, é a própria negação do acto.
Porra, que farsa!
Quero poder bazar quando me apetecer, tal como prefiro trabalhar sem horários, dormir quando preciso, comer quando tenho fome, divertir-me quase sempre, viver a vida ao minuto, aqui ou num país tropical ou gélido ou como for. Posso trabalhar enquanto viajo, posso divertir-me enquanto trabalho, aprender coisas novas todos os dias, ter tempo para ler, para conhecer gente, ver paisagens diferentes, inspirar-me nisto e naquilo, e não simplesmente seguir o caminho das outras formigas. As férias boas, produtivas e entusiasmantes, deveriam estender-se a todo ano, todos os dias, a trabalhar ou nem por isso, e não a uns miseráveis 22 dias que alguém nos atira como se de um osso se tratasse e nem sequer as merecessemos. Detesto isso. Bah.

17 Comments:

Blogger Indibiduo said...

Já jogas-te no Euromilhoes?

Li a pouco o jornal do Jogo, e lembrei-me de ti ao ler uma noticia:

A arte de "gingar" o corpo e a mente

Surgiu no Brasil dos negros cativos em busca da sua identificação cultural e perante um sistema de escravidão adverso à sua aceitação na sociedade. Há sessenta anos ainda era considerada ilegal, hoje em dia a Capoeira é uma arte, uma dança, um jogo, uma luta, uma acrobacia, que encanta e impressiona as pessoas por todo o mundo.

Fundador da Capoeira na cidade brasileira de Santos, Luís Santos Barbosa, mais conhecido por Mestre Bandeira, leva uma vida dedicada a esta arte. O JOGO aproveitou a presença deste "guru" da capoeira no nosso país para ficar a conhecer o seu legado em prol desta modalidade. Com um brilhozinho nos olhos quando fala da "sua" capoeira, Mestre Bandeira explica a essência da arte: "A capoeira é um meio de convívio, uma forma de abrir a mente, superando os obstáculos e sem desistir da vida apoiada na musica e na preservação das tradições", desvenda o mestre que internacionalizou o seu trabalho em países como os Estados Unidos, Rússia, Itália e Portugal. "O nosso objectivo é difundir a capoeira genuína, porque ela está a sofrer uma influência negativa da ginástica olímpica e de algumas artes marciais e isso nós não queremos. A capoeira é diferente porque consegue disfarçar os seus movimentos perigosos através da música e de subtilezas", garantiu o capoeirista ao mesmo tempo que deseja que os governos de Portugal e Brasil, olhem para a modalidade também como um meio de divulgar a língua de Camões.

Em Portugal desde 1994, José Cláudio, ou Mestre Barão, é o exemplo de sucesso da cantera de Mestre Bandeira. Nesse ano percorria as ruas a tocar berimbau e a divulgar a capoeira: ""As pessoas julgavam que o berimbau era uma cana de pesca e quando eu falava em capoeira, diziam que isso era para as galinhas", explicou Mestre Barão. Actualmente e para além dos vários núcleos de capoeira que lidera, Mestre Barão desenvolve um trabalho social em alguns bairros "críticos" da cidade do Porto, de que se orgulha: "O trabalho de prevenção é fundamental nestes locais mais problemáticos. A capoeira tem esse poder de afastar os meninos da criminalidade. Quando sai do Brasil deixei para trás os meus alunos. Mais tarde vim a saber que muitos deles tinham sido presos e alguns morrido", confessa, a olhar com nostalgia para as fotografias afixadas na parede.

Com "malandragem" no corpo, balanço e muita ginga, a capoeira pode ser praticada por todos, independentemente da idade, sexo, religião e com a garantia de efeitos terapêuticos em termos educacionais, ocupacionais e de reabilitação.

RICARDO AMORIM

http://www.ojogo.pt/21-157/artigo486114.htm

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger S. said...

"jogaste".
Mestre Bandeira é meu mestre, e tenho muitos amigos no grupo do mestre Barão. Arte de Gingar é o meu grupo.
Estava a precisar de um estímulo para ir ao treino hoje. Acabaste de mo dar.
Obrigada! :)

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger marsalho said...

Oh faxavor! Era só para dizer que também nunca gostei de férias. Mas, ou muito me engano, ou é já na próxima semana que lhe apanho o gostinho.

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger Indibiduo said...

ok admito o erro

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger Calvin said...

Não são 22 dias; são 25. :o) O que, caso dúvidas houvesse, diz bem sobre o que tu ligas às férias. :oD
«Posso trabalhar enquanto viajo, posso divertir-me enquanto trabalho» - isto é obsceno, rapariga! Tem dó da ralé! ;oD

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger S. said...

É quase real, é um bocadinho ficcionado, mas não quer dizer que não seja possível ou produtivo. Eu falo, falo, ninguém me ouve! Paxxxe!

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger S. said...

Run Away Man, desculpa ter-te corrigido, mas é daqueles erros que há gente demais a cometer.
"falas-te ao gajo?" - Eu não me falo a ninguém!
"Percebes-te? Eu percebo-me muito bem, posso é não perceber o que esta gente andou a aprender na escola.
" Aprendes-te na escola?" - Obviamente, não!

Desculpa, mas é o tipo de calinada que faz a minha professora de português revirar-se na cadeirinha de rodas lá no asilo!! E eu tenho tudo a agradecer àquela senhora! A ver, c'um caneco!

quinta-feira, 28 julho, 2005  
Blogger nelsonmateus said...

hakuna matata, garota!
hakuna matata ...

sexta-feira, 29 julho, 2005  
Blogger nelsonmateus said...

em matérias d férias sou bastante flexível, por isso nã costumam ser motivos para stress, mas sim, quase sempre, matéria para estar d "bem com a vida".

só existe 1 senão ... o mês d agosto!
no mês d agosto tenho k ter os meus 15 dias pra gozar os meus "ça vas" e a praia ... é tradição, é 1 kestão d religião ou simplesmente 1 droga!

sexta-feira, 29 julho, 2005  
Blogger Calvin said...

Mas eu acredito perfeitamente que seja possível e produtivo... :o) Por isso é que é obsceno. :oD
(E o que é paxxxe?)

sexta-feira, 29 julho, 2005  
Blogger S. said...

Paxxxee...: uma interjeição nortenha que talvez tenha provindo de uma simplificação arrastada e irónica de "Pois", tipo, "tá bem está", "o pai já vai", "vai no Batalha", "vai andando que t'apanho"...
Deve ser isso.

sexta-feira, 29 julho, 2005  
Blogger nelsonmateus said...

o pai já vai ...
vai no Batalha ...
vai andando que t'apanho ...
isto é a msm coisa k "pois"???

ou tou a ficar velho ou toua ficar completamente desactualizado!

pensandi bem ...
talvez esteja a ficar 1 pouco dos 2

sexta-feira, 29 julho, 2005  
Blogger S. said...

Era fixe uma vida mias flexível. Um atitude mais flexível em relação à maioria das coisas.
Isso sim.

sábado, 30 julho, 2005  
Blogger Joana said...

Eu só queria um bocadinho de areia nem que fosse num caixotinho como nos gatos e uma nesga de sol que desse para um dia inteiro sem fazer nenhum....
aahhhh.... como seria bom!

domingo, 31 julho, 2005  
Blogger Penumbra said...

eheheheh... E de repente... fiquei bem disposto! Adorei a visita! beijo

domingo, 31 julho, 2005  
Blogger Alexandre said...

Tás certinhinha Silvia, vês a vida pela melhor perspectiva.
A historia das "Ferias" é apenas mais um golpe artistico cheio de confetis e fogo de artificio para o mundo consumista orientar a sua vidinha, porque isso que falas é muita complicado o quê ferias enquanto se trabalha, quê que tás praí a falar!
Obrigado, às vezes penso que sou doido por me atrever a pensar coisas dessas.

terça-feira, 02 agosto, 2005  
Anonymous Anónimo said...

n keres ferias?
n gostas? fdx
o que tu queres sei eu

sexta-feira, 05 agosto, 2005  

Enviar um comentário

<< Home