"Eu também."
Há gente que sonha com isto toda uma vida. Há gente que não sonha com isto porque nem sabe que é possível. Eu sonhava com isto e tive a confirmação de que existia logo no dia em que o conheci.
Era uma pessoa brilhante. Impressionava-me em cada afirmação que fazia, e ainda mais porque eu não sou pessoa de ídolos ou gurus ou de endeusar seja quem for. Mas ele chamou a minha atenção.
Naquela noite, falou horas a fio, contou-me da vida dele, das aspirações, os sonhos, a visão que tinha das coisas, da vida, da forma como desejava viver. Escutei cada palavra, sentindo-me pequenina, guardando para mim os "eu também..." que já começavam a ser demasiados, mesmo que silenciados. E ele falava, e eu gravava cada palavra, como nunca me havia acontecido. Tudo fazia tanto sentido. Brilhante. Uma inteligência fora do comum de que o sentido de humor insuperável é apenas um sintoma, uma visão cristalina e contundente de todas as coisas em seu redor, e sonhos. Muitos sonhos.
Nessa noite, eu soube que ele ia fazer parte da minha vida, só não sabia como. Nessa noite, confundi-me toda e apaixonei-me.
Mas não era por aí.
O tempo, que tudo corrige e esclarece, mostrou-me que não era mesmo nada por aí.
Era por um outro caminho muito mais interessante.
Passou ano e meio (não que eu estivesse a contar os dias) antes que nos reencontrássemos. Vivemos agora na mesma cidade e temos histórias de vida algo semelhantes.
É importante para mim que ele esteja nesta cidade. O exemplo dele reforça o meu, e faz-me sentir que estou a fazer algo bem.
A paixão assolapada e quase infantil é agora uma recordação simpática. Ficou o carinho, a admiração inata, um respeito imenso e a confirmação daquilo que eu soube no próprio dia em que o conheci: um dia, eu haveria de me orgulhar, e muito, de o ter conhecido.
O primeiro desses dias já chegou. Mais virão.
Tenho toda a confiança nele.
Agora, ele decidiu confiar em mim. E eu sinto-me outra vez pequenina.
Vou fazer por merecer.
(glup!... Não te preocupes, eu já me recomponho do susto.)
Era uma pessoa brilhante. Impressionava-me em cada afirmação que fazia, e ainda mais porque eu não sou pessoa de ídolos ou gurus ou de endeusar seja quem for. Mas ele chamou a minha atenção.
Naquela noite, falou horas a fio, contou-me da vida dele, das aspirações, os sonhos, a visão que tinha das coisas, da vida, da forma como desejava viver. Escutei cada palavra, sentindo-me pequenina, guardando para mim os "eu também..." que já começavam a ser demasiados, mesmo que silenciados. E ele falava, e eu gravava cada palavra, como nunca me havia acontecido. Tudo fazia tanto sentido. Brilhante. Uma inteligência fora do comum de que o sentido de humor insuperável é apenas um sintoma, uma visão cristalina e contundente de todas as coisas em seu redor, e sonhos. Muitos sonhos.
Nessa noite, eu soube que ele ia fazer parte da minha vida, só não sabia como. Nessa noite, confundi-me toda e apaixonei-me.
Mas não era por aí.
O tempo, que tudo corrige e esclarece, mostrou-me que não era mesmo nada por aí.
Era por um outro caminho muito mais interessante.
Passou ano e meio (não que eu estivesse a contar os dias) antes que nos reencontrássemos. Vivemos agora na mesma cidade e temos histórias de vida algo semelhantes.
É importante para mim que ele esteja nesta cidade. O exemplo dele reforça o meu, e faz-me sentir que estou a fazer algo bem.
A paixão assolapada e quase infantil é agora uma recordação simpática. Ficou o carinho, a admiração inata, um respeito imenso e a confirmação daquilo que eu soube no próprio dia em que o conheci: um dia, eu haveria de me orgulhar, e muito, de o ter conhecido.
O primeiro desses dias já chegou. Mais virão.
Tenho toda a confiança nele.
Agora, ele decidiu confiar em mim. E eu sinto-me outra vez pequenina.
Vou fazer por merecer.
(glup!... Não te preocupes, eu já me recomponho do susto.)
12 Comments:
"Há gente que sonha com isto toda uma vida."
Pois há... pois há... e tu és uma sortuda por teres encontrado!
Há pessoas com sorte...
hmmm ... bê lá bê ... bê lá se nao cais noutra. (beijo)
woooooooow!
really wooooooow!
sortuda :-)
tu mereces tudi di bom.
nada acontece por acaso ;-)
:)))))))))))
preve-se muita felicidade e amor às toneladas nos próximos post da silvia que se calhar até vai ter de por um filtrinho...
EH LÁ!!
Alto lá e para o baile!!!
Mas quem é que falou em amor e "filtrinhos"?
Nunca encontraram ninguém que fosse realmente brilhante naquilo que faz e vos consegue incutir confiança num objectivo? Alguém que se preocupe em fazer as coisas realmente bem e não apenas o estritamente necessário?
Nunca conheceram ninguém que mereça um reconhecimento (mais ou menos) público por ser um bom exemplo da raça humana.
Não?... Pois. É raro, pois é.
E digno de nota.
Não façam filmes, pelamordedeus!
Bela descrição do sucedido, parabens.
cá está!
A admiração por alguém não é amor... é simplesmente de achar que alguém é aquilo que um dia eu serei ou que nunca terei a coragem e a força para o ser...
bem... para quem for mais romantico... pode ser o inicio de algo interessante
- Do you know what I mean?
- Anyway...
I say wow again!
pelamordedeus, ou há-de ser amor ou tem de ser sexo. estamos a ficar um bocado básicos. o que for será!
Enviar um comentário
<< Home