Novos costumes.
Podia ter sido mais uma tarde com a história do costume. Aquele do costume comportava-se na maneira do costume, à qual eu tinha a reacção do costume, sendo que depois iamos cumprir o costume do dia até às horas do costume. Em vez disso, aquele do costume armou uma barraca maior do que a do costume, ao que respondi com uma reacção diferente da do costume, o que me levou a quebrar o resto dos costumes todos. Este, sim, é o costume que pretendo manter.
3 Comments:
Eu gosto quando se mudam maus costumes...tal como o meu pc de casa fez recentemente, ao deixar de imbirrar com o teu blogue
Mas pergunto-te porque é que é tão difícil, ainda que sendo maus, quebrar costumes? E porque é que que são precisas tantas repetições de um mau costume até nos decidirmos a fazê-lo?
Acho que será porque em qualquer costume, bom ou mau, existe um forte quociente de segurança, de previsilibidade, de saber aquilo com que podemos contar, ainda que gostaríamos que mudasse (para melhor, preferencialmente). Mas não muda. E enquanto não muda, e enquanto for tolerável, tentamos outra vez, para ver se não sabe tão mal, ou nos certificarmos de que correu mal, mas talvez tenha sido só naquele dia.
No entanto, existe um dispositivo de auto-preservação em cada um de nós. Chega a um ponto que o incómodo se torna insustentável ou simplesmente deixa de nos cativar. É nessa altura que quebramos o costume. Por acção ou por omissão, mas não voltamos a reagir da maneira do costume.
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