Wait for it...
Há que saber esperar, há que saber reconhecer quando chega o momento para mudar e para deixar estar. Há que saber quando é primordial não mudar os planos antes de tempo.
Passei dois dias fora a arejar pela imensidão deste nosso pequeno Portugal. Deviam ter sido três, mas as circunstâncias levaram-me a adiar a partida (ok, houve contrapartidas favoráveis). Enquanto lá estive, andei sempre ao sabor dos acontecimentos, coleccionando apenas boas experiências, fluindo de momento para momento. A dada altura, colocou-se a possibilidade de voltar mais cedo. Porque seria confortável, porque havia contrapartidas favoráveis.
Equacionei abreviar a estadia e regressar mais cedo. Mas depois, equacionei novamente (matemática não é o meu forte, mas o instinto até vai sendo), e concluí que as contrapartidas favoráveis se manteriam favoráveis, independentemente da hora do meu regresso, pelo que me forcei a ficar e a manter os planos até quando me apetecesse. Foi o que fiz melhor.
Mantive a minha independência face a pressões alheias e autocomodismos medrosos. Gostei de estar fora, gostei de estar longe, gostei de não ter gorado nenhuma das minhas expectativas por um segundo/centímetro/átomo que fosse. Reforcei a noção que já tinha do quão é importante escutarmo-nos a nós mesmos tanto ou mais do que escutamos os outros. Ninguém sabe melhor do nosso interesse e bem estar que nós mesmos. Sem ansiedades e contrariedades voltei quando quis, e voltei absolutamente satisfeita.
Estou com a sensação de que estive de férias, umas longas e retemperadoras férias.
Só regressei quando senti que era o momento ideal. Nem mais cedo, nem mais tarde. Voltei entre o entardecer e o pôr-do-sol, bem a tempo e a jeito de apreciar a belíssima paisagem que, em outras viagens, sempre se me apresentou escura como a noite... porque era. De noite. Das outras vezes. E desta vez, não. Foi perfeito.
Agora começam a dar-me as comichões. As do escaldão parvo que apanhei e as comichões para começar a bulir seriamente com a minha vida. Basta de laréu.
Passei dois dias fora a arejar pela imensidão deste nosso pequeno Portugal. Deviam ter sido três, mas as circunstâncias levaram-me a adiar a partida (ok, houve contrapartidas favoráveis). Enquanto lá estive, andei sempre ao sabor dos acontecimentos, coleccionando apenas boas experiências, fluindo de momento para momento. A dada altura, colocou-se a possibilidade de voltar mais cedo. Porque seria confortável, porque havia contrapartidas favoráveis.
Equacionei abreviar a estadia e regressar mais cedo. Mas depois, equacionei novamente (matemática não é o meu forte, mas o instinto até vai sendo), e concluí que as contrapartidas favoráveis se manteriam favoráveis, independentemente da hora do meu regresso, pelo que me forcei a ficar e a manter os planos até quando me apetecesse. Foi o que fiz melhor.
Mantive a minha independência face a pressões alheias e autocomodismos medrosos. Gostei de estar fora, gostei de estar longe, gostei de não ter gorado nenhuma das minhas expectativas por um segundo/centímetro/átomo que fosse. Reforcei a noção que já tinha do quão é importante escutarmo-nos a nós mesmos tanto ou mais do que escutamos os outros. Ninguém sabe melhor do nosso interesse e bem estar que nós mesmos. Sem ansiedades e contrariedades voltei quando quis, e voltei absolutamente satisfeita.
Estou com a sensação de que estive de férias, umas longas e retemperadoras férias.
Só regressei quando senti que era o momento ideal. Nem mais cedo, nem mais tarde. Voltei entre o entardecer e o pôr-do-sol, bem a tempo e a jeito de apreciar a belíssima paisagem que, em outras viagens, sempre se me apresentou escura como a noite... porque era. De noite. Das outras vezes. E desta vez, não. Foi perfeito.
Agora começam a dar-me as comichões. As do escaldão parvo que apanhei e as comichões para começar a bulir seriamente com a minha vida. Basta de laréu.
4 Comments:
e pronto ... fiquei novamente com inveja. ;)
tou a brincar ...
mas a brincar, a brincar, de ler este relato ... fiquei com saudades de 1 tempo a sós cmigo msm, saudades de desfrutar o dia sem stress e sem compromissos
Welcome back!
Ainda bem que regressaste, a mesma , nova, reinventada, revista, ampliada, whatever...what matters is you have returned.
Partilho das ideias, do espirito e da vontade.
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