segunda-feira, janeiro 22, 2007

A águia delirante.


(eu bem tentei encontrar uma foto dos jogadores do União de Leiria neste jogo,
mas não consegui. Porque será?)



É verdade. O Benfica é um clube grande. Tem um estádio grande e tem uma massa associativa grande com uma capacidade de resistência à frustração, mais do que grande, gigante. Tem jogadores grandes (Luisão) e alguns mais pequeninos (Manu) que jogam bem. No entanto, joga cada um para seu lado e um bocado à sorte e, nos entretantos, pode ser que marquem golos. A equipa não é COESA, logo não concretiza. Vai daí, a tristeza que se conhece.
Estava eu no estádio, vestida de azul e branco, como convém, com um casaco coincidentemente das cores do União de Leiria (azul e vermelho), e não conseguia torcer pelo Benfica. Eu até queria, por consideração e solidariedade para com o namorado, mas o União de Leiria estava simplesmente a fazer um jogo melhor, a defender muito bem, e passou a primeira parte a jogar no meio campo do Benfica. LEIRIIIIIIIIAAAAAAA!!!
É que não dá para torcer pela equipa que joga pior. Se não fui lá pelas cores, fui pelo jogo. O Leiria tem alguns jogadores que - marquem o que digo - ainda vão jogar num dos clubes grandes...err... no Porto. Merecem.
Meteram um jogo belíssimo (celebrado apenas por mim e os 50 adeptos do Leiria que vieram ver o jogo) mas que, claro, só surgiu porque foi na sequência da marcação de uma falta que, sendo contra o Benfica, obviamente não existiu. Aliás, toda e qualquer falta perpetrada por um jogador do Benfica é pura ficção e o árbitro é um piiiiiii, piiiiiiii, piiiiiii e um filho da ganda piiiiiiiii, e que só merece mimos escatológicos. Qualquer falta marcada a favor do Benfica, quando não existe devia existir, e se existe nunca é suficiente, porque o árbitro não viu e não marcou e está feito com o Pinto da Costa e não puxou do vermelho e, por isso, é um piiiiiii, e um piiiiii e ainda mais piiiiiii e não há caracteres que cheguem para repetir as menções escatológicas.
O muore começou a ficar tristinho. Aliás, o estádio todo estava tristinho com o marcador a reconhecer a superioridade do jogo do Leiria. Que desperdício de aficção, este Benfica... Eu tentei explicar-lhe que era natural que assim fosse. Afinal, era o Benfica que estava a jogar. Não dava para mais...
Mas lá está, o futebol não é justo e o cansaço nota-se em quem treina menos, pelo que, na segunda parte, o Benfica marcou. Duas vezes. Estava eu a pedir um beijinho ao muore quando... quem foi mesmo?... marcou o primeiro golo. O muore tinha dito que não, mas depois deu logo uma data deles. Já ficou mais contentinho.
Algum tempo mais tarde, lá veio o grande Mantorras e marcou o segundo. O muore ficou feliz e eu fiquei feliz também. O Porto já nem está nesta competição, por isso, interessam só os que estão vivos.

Só mais algumas observações finais: O Nuno Gomes é uma menina a jogar e já entra em campo com aquele cabelo de bimbo molhado para parecer que se esforça muito. O Simão é outro bimbo armado em metrossexual. Finalmente, o Rui Costa é um senhor a jogar.
Tenho dito.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É num exemplar exercício de auto-avaliação que foi divulgado o novo equipamento alternativo dos rapazes da Luz (ao lusco-fusco): tal como o futebol, que está assim meio desmaiadito, o vermelho também o passa a ser: para o ano, vamos vê-los de cor-de-rosa... Só falta a sainha ao folhos.
E não é inventado: é mesmo cor-de-rosinha.

segunda-feira, 22 janeiro, 2007  
Blogger ups said...

É bom saber que não saiste do antro intoxicada...

segunda-feira, 22 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sim, os jornais desportivos são uma vergonha! ;) um pouco à imagem do país, é certo...só o benfica é que faz disparar as vendas, por isso a omnipresença diária nas capas. Enfim, contingências do mercado...

terça-feira, 23 janeiro, 2007  
Blogger Edie Falco said...

Não há pachorra para a ineficácia do Benfica e a sua claque digna de pena. E para o Porto, com aquele Tony Soprano impune que cada vez que aparece na TV, é um retrato triste de Portugal. Pior que ele, só Jardim.
Simão e Nuno Gomes são dois monstros do futebol que mereciam há muito tempo estar a jogar em outras paragens, Inglaterra ou Espanha. Enfim, é o futebol.

terça-feira, 23 janeiro, 2007  
Blogger Do Norte said...

Viva o FCP ! :D

terça-feira, 23 janeiro, 2007  

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