Uma conversa sincera, sem filtro.
Ou várias, sobre tudo o que te vai na alma, todas as preocupações, todas as ideias loucas, mal acabadas, mal formuladas, todos os disparates, todos os indizíveis, tudo o que te trespassa a alma e o coração e que não admites que te passe os lábios. Tudo, tudo mesmo, só para libertar, só para deixar sair, fluir, aliviar, até cansar, até secar a saliva, até o sangue correr limpo outra vez.
Meter para dentro é cancerígeno, é destruidor, é maligno tanto para ti como para a aqueles que tentas proteger de tudo o que te vai dentro. Mas tu não tens de dizer a esses o que te vai dentro. Diz-me a mim e eu digo-te a ti, e vamos até à praia e contamos tudo um ao outro e gritamos todas as asneiras ao vento e ao frio e depois lavamos a boca com a areia grossa e a água do mar. E lavamos a alma também.
Foda-se. Mentir a nós mesmos, inventar, meter para dentro é pior do que admitir que estamos fracos, frágeis, a tremer por dentro como se um terramoto estivesse a mandar por terra tudo o que tomamos por sólido. Fala comigo, caralho! E escuta-me quando eu falar contigo. Aceita-me, não me julgues, e deixa-me fluir também, que eu farei tudo isso por ti.
Já não sei ser de outra maneira. Quem aguentar, fica. Quem não aguentar, cai da beira do prato... e nem sequer o cão lhe pega. Vá, anda. Confia.
Deixa sair. Aqui onde estamos, é seguro.
Meter para dentro é cancerígeno, é destruidor, é maligno tanto para ti como para a aqueles que tentas proteger de tudo o que te vai dentro. Mas tu não tens de dizer a esses o que te vai dentro. Diz-me a mim e eu digo-te a ti, e vamos até à praia e contamos tudo um ao outro e gritamos todas as asneiras ao vento e ao frio e depois lavamos a boca com a areia grossa e a água do mar. E lavamos a alma também.
Foda-se. Mentir a nós mesmos, inventar, meter para dentro é pior do que admitir que estamos fracos, frágeis, a tremer por dentro como se um terramoto estivesse a mandar por terra tudo o que tomamos por sólido. Fala comigo, caralho! E escuta-me quando eu falar contigo. Aceita-me, não me julgues, e deixa-me fluir também, que eu farei tudo isso por ti.
Já não sei ser de outra maneira. Quem aguentar, fica. Quem não aguentar, cai da beira do prato... e nem sequer o cão lhe pega. Vá, anda. Confia.
Deixa sair. Aqui onde estamos, é seguro.
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