Silvia Presa no Filtro.
Estou definitivamente de volta. De volta ao trabalhinho que não me preenche, aos amigos de agenda preenchida, às coisas corriqueiras de que me socorro para me preencher o tempo. E sinto-me tão vazia agora. E presa. E só. Muito mais só do que quando estava longe e a pensar nesta gente. Esforço-me por pensar que é apenas um momento menos alto, um anticlimax, uma certa saudade instalada, um desajuste. Mas sinto-me a ser esmagada pela máquina do costume, da rotina, da vontade alheia.
Escrevo enquanto faço horas para o trânsito desanuviar eu conseguir chegar a casa com o minimo de inconveniente possível. Estou presa aqui para não ficar presa no transito. E também não é para casa que me apetece ir. Não é uma prisão, mas é-o se não houver alternativas. Apetecia-me ter algo para fazer, ter alguém com quem ir tomar um cafézinho descontraído numa esplanada para curtir os primeiros raios de sol de Outono. Mas não há ninguém. Tal como não havia ninguém para viajar comigo. Toda a gente tem uma agenda preenchida, tem hábitos, costumes, rotinas. E eu olho e acho que é tudo tão vazio. Toda a gente tem obrigações tão chatas. Porquê ir para casa logo a seguir ao trabalho? Porquê passar os fins de semana enfiado em casa ou na cidade? Porquê planear para poder sair? Porque não aceitar um convite e quebrar a rotina? Está tudo tão preso. As prisões do outros prendem-me também! E eu não aceito. Só me apetece viajar outra vez.
Escrevo enquanto faço horas para o trânsito desanuviar eu conseguir chegar a casa com o minimo de inconveniente possível. Estou presa aqui para não ficar presa no transito. E também não é para casa que me apetece ir. Não é uma prisão, mas é-o se não houver alternativas. Apetecia-me ter algo para fazer, ter alguém com quem ir tomar um cafézinho descontraído numa esplanada para curtir os primeiros raios de sol de Outono. Mas não há ninguém. Tal como não havia ninguém para viajar comigo. Toda a gente tem uma agenda preenchida, tem hábitos, costumes, rotinas. E eu olho e acho que é tudo tão vazio. Toda a gente tem obrigações tão chatas. Porquê ir para casa logo a seguir ao trabalho? Porquê passar os fins de semana enfiado em casa ou na cidade? Porquê planear para poder sair? Porque não aceitar um convite e quebrar a rotina? Está tudo tão preso. As prisões do outros prendem-me também! E eu não aceito. Só me apetece viajar outra vez.
2 Comments:
E eu que pensava que eras gaja. Define "nem bom, nem nada". Sim, o que queres dizer com isso?
:)
E Lisboa é um destino interessante, sim.
E agora, define "Woman Behind the Blog".
:)
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