S.udoeste #3: Lassie Come Home
O acampanhamento foi na paz. Oregão por todo o lado, mais até do que tabaco normal, eu diria. Quanto ao barulho, à excepção dos grunhos que não dormiam de noite, mas passavam o tempo a gritar pela Elsa e pelo Obikwelu, uma miúda só tem que se deitar a pensar que aquela é a nova definição de silêncio. E prontos, off to la-la-land. Dormi sempre, pouco, mas dormi. O meu saco cama é fenomenal, e a minha tenda é mesmo muito fixe. Na primeira noite só demorei 40 minutos a encontrá-la, e sem tropeçar vez nenhuma, às escuras, e já sem saber para que lado estava virada. É que quando a deixei nessa noite, o meu ponto de referência era uma cobertura de plástico ali perto. Quando voltei, não só o número de tendas se havia multiplicado por mesmo muitos, como todos os panos pretos e de outra cor se tornam pardos às 4 da manhã. Estava quase em lágrimas, mas lá a encontrei. Depois, percebi que, qual Lassie-Comes-Home, os festivaleiros desenvolvem um instinto admirável para encontrar as suas tendas no meio de uns largos milhares de outras exactamente parecidas. Deve ser do cheiro do lixo que vão acumulando em volta delas.
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