"E por onde é que andaste?"
Andei perdida. E assim fica respondida a segunda pergunta mais formulada à minha pessoa, nos últimos dias.
Andei perdida, mas encontrei-me. Várias vezes e com várias pessoas e depois desencontrei-me e depois até evitei encontros.
Comecei por me perder a caminho da casa do Bruno - quase que me metia na A1 quando o destino era a Zambujeira - acabando por ter de ser ele a encontrar-me no aeroporto. Depois disso, andámos perdidos pelas estradas alentejanas que me conquistaram absoluta e completamente... (posso voltar para lá, posso? posso? Agora, por favor, posso? Posso ir já...?)
Depois, foram os dias do Sudoeste em que me perdi do Bruno, mas encontrei outras gentes que apareciam e desapareciam por entre nuvens de pó e ondas do mar. Também havia quem se perdesse no meio do maralhal de gente, mas essa era eu e até fazia de propósito.
Também perdi a esperança com algumas pessoas, mas isso já começo a habituar-me.
Com vontade de não me encontrar em Lisboa, mandei-me a mim mesma para o Carvalhal e lá fiquei nove dias nove, resistindo a quem me dizia para ir ter a outros sítios. Não fui - até ao nono dia - mas fiquei muito sensibilizada por quem fez centenas de quilómetros para me fazer companhia. Valeu pelo gesto, pela simpatia, pelas bolachas de chocolate, pelo cházinho de tília, pelas conversas, pelos quilómetros em que andamos perdidos e fomos ter às portas do Paraíso...
(Não, não era uma metáfora.)
Depois, finalmente, alguém me intimou a passar um dia com ele. Tenho para mim que convites sinceros, feitos com toda a boa vontade, não são para menosprezar e, muito menos, para recusar. Fui.
Levantei a tenda do Carvalhal e fiz-me à estrada. Combinámos que nos encontraríamos a meia distância entre ambos. Eu fiz 40 quilómetros, ele fez cento e tal... Foi um belíssimo dia, cheio de surpresas e coisa boas e eu até comi dois hamburgeres!!
Ele, branquinho, apanhou uma insolação (eu sou preta e ruim, nem o sol, nem as abelhas que me mordem conseguem fazer mossa), e foi para casa mais cedo. Eu apanhei a A22 até Portimão para pernoitar em casa da Fada Martinha, e reencontrar o Bruno.
Se tivessem sido férias, este teria sido um belíssimo fim de férias. Como ainda não sei se são férias ou um primeiro get away, foi bom, do ínicio ao fim.
Amanhã vou ao cinema duas vezes, se conseguir, e depois rever os desgraçados que não se conseguiram ausentar de Lisboa em Agosto.
Andei perdida, mas encontrei-me. Várias vezes e com várias pessoas e depois desencontrei-me e depois até evitei encontros.
Comecei por me perder a caminho da casa do Bruno - quase que me metia na A1 quando o destino era a Zambujeira - acabando por ter de ser ele a encontrar-me no aeroporto. Depois disso, andámos perdidos pelas estradas alentejanas que me conquistaram absoluta e completamente... (posso voltar para lá, posso? posso? Agora, por favor, posso? Posso ir já...?)
Depois, foram os dias do Sudoeste em que me perdi do Bruno, mas encontrei outras gentes que apareciam e desapareciam por entre nuvens de pó e ondas do mar. Também havia quem se perdesse no meio do maralhal de gente, mas essa era eu e até fazia de propósito.
Também perdi a esperança com algumas pessoas, mas isso já começo a habituar-me.
Com vontade de não me encontrar em Lisboa, mandei-me a mim mesma para o Carvalhal e lá fiquei nove dias nove, resistindo a quem me dizia para ir ter a outros sítios. Não fui - até ao nono dia - mas fiquei muito sensibilizada por quem fez centenas de quilómetros para me fazer companhia. Valeu pelo gesto, pela simpatia, pelas bolachas de chocolate, pelo cházinho de tília, pelas conversas, pelos quilómetros em que andamos perdidos e fomos ter às portas do Paraíso...
(Não, não era uma metáfora.)
Depois, finalmente, alguém me intimou a passar um dia com ele. Tenho para mim que convites sinceros, feitos com toda a boa vontade, não são para menosprezar e, muito menos, para recusar. Fui.
Levantei a tenda do Carvalhal e fiz-me à estrada. Combinámos que nos encontraríamos a meia distância entre ambos. Eu fiz 40 quilómetros, ele fez cento e tal... Foi um belíssimo dia, cheio de surpresas e coisa boas e eu até comi dois hamburgeres!!
Ele, branquinho, apanhou uma insolação (eu sou preta e ruim, nem o sol, nem as abelhas que me mordem conseguem fazer mossa), e foi para casa mais cedo. Eu apanhei a A22 até Portimão para pernoitar em casa da Fada Martinha, e reencontrar o Bruno.
Se tivessem sido férias, este teria sido um belíssimo fim de férias. Como ainda não sei se são férias ou um primeiro get away, foi bom, do ínicio ao fim.
Amanhã vou ao cinema duas vezes, se conseguir, e depois rever os desgraçados que não se conseguiram ausentar de Lisboa em Agosto.
2 Comments:
#$%&"!!%$ PORRA PÁ! Só agora é que chegas?!
Beijo
Daqui a nada já bazo outra vez!!! A bere!
Enviar um comentário
<< Home