terça-feira, outubro 09, 2007

Muito pouco e nada mais do que isso.

Ponho-me a observar e acho sempre que vejo algo em que vale a pena investir. Algo ainda desaproveitado que, se for bem estimulado, vai resultar na realização desse potencial latente em que insisto em acreditar.
Deve ser defeito de publicitária. O produto presta pouco, e se o briefing não fornece um insight que o arranque da evidente mediocridade, eu invento um. Sinto a pulsão de o observar com olhos de paixão, de fé, de mãe coruja, e ver-lhe as qualidades, as oportunidades e até aquilo que não é, mas que com um toquezinho de boa vontade e os adjectivos certos pode vir dar-lhe ainda mais graça. Encontrar-lhe um nicho. Seja onde for. Salvá-lo. Resgatá-lo, dar-lhe um propósito.
Mas eu preciso de ajuda. Até a mentira mais pequena só funciona se tiver uma parte de verdade.
Ou então preciso de ficar quieta, e simplesmente responder ao briefing.

2 Comments:

Blogger bruno said...

Qual defeito qual carapuça! Queres dizer qualidade de publicitária!

Não se fazem omeletes (de primeira) sem ovos (de primeira), nem se faz um produto (de primeira) qualidade sem qualidades (de primeira).

Já Ogilvy dizia:
"uma boa campanha começa com um bom produto"

...ou um bom briefing. eheh

quarta-feira, 10 outubro, 2007  
Blogger nelsonmateus said...

"Ponho-me a observar e acho sempre que vejo algo em que vale a pena investir. Algo ainda desaproveitado que, se for bem estimulado, vai resultar na realização desse potencial latente em que insisto em acreditar."

tenho fé em ti criatura.

quarta-feira, 10 outubro, 2007  

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