quinta-feira, novembro 18, 2004

Não perguntes.

Quem me conhece, sabe que gosto das coisas bem explicadas, mas, acima de tudo, bem entendidas. De preferência, sem grandes explicações da minha parte. Há coisas que simplesmente se entendem.
Não peço explicações sobre assuntos que prefiro desconhecer, não me meto na vida das pessoas, nem sequer faço perguntas que possam ferir a reserva de intimidade das pessoas porque não admito ingerências na minha vida. Quem falar comigo, e muitos escolhem fazê-lo, dizem o que querem e quando querem. Quando tenho à-vontade suficiente, então, pergunto coisas, mas só para abrir caminhos. Nunca ofereço soluções nem tenho fórmulas milagrosas. Faço interpelações, coloco questões, dou ideias para as pessoas pensarem. Não me comprometo. Não sou remédio para coisa alguma. Não dou respostas porque não as tenho e as que possa ter nunca são definitivas.
O meu elemento favorito é a borracha.
Por outro lado, nunca peço conselhos. Quando o faço é porque cheguei ao limite (temporário) da minha capacidade de análise das situações. E quando recebo conselhos, nunca os sigo, ou não demonstro que sigo. Não espero que me obedeçam porque eu desobedeço, de certeza. Não sei porque escrevo isto, mas acho que é por reacção a uma tentativa de catalogação da minha pessoa. Fica para um próximo post. Talvez.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Categorizar faz parte do ser humeno. É daí que esolhemos os esterótipos com que trabalhar/utilizar todos os dias.

The Toy

sexta-feira, 19 novembro, 2004  
Blogger S. said...

Isso é no trabalho. Há momentos para aceitar e conformar com as regras e depois há todos os outros momentos em que podemos e devemos questionar os estereótipos, descontruí-los e libertarmo-nos deles...nem que seja para encontar novos estereótipos. O que não podemos é deixarmo-nos ficar pelo primeiro que nos aparece. A curiosidade mata o estereótipo. E depois dá à luz um novo, e a história recomeça.
:)

segunda-feira, 22 novembro, 2004  

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