Escrevo, logo, existo.
O que é que eu escrevo? MAS O QUE É QUE EU ESCREVO!?...
Quantas vezes já colocou a si mesmo esta pergunta? Pois é. De quase todas as vezes que tem de juntar mais do que uma palavrinha, de forma organizada e coerente, numa mensagem para ser lida e julgada por outrém, lá se instala aquele friozinho no estômago acompanhado de um "mas o que é que eu escrevo?"
As ideias fogem, as palavras somem-se, tudo o que aprendeu na escola primária se eclipsa perante o temor de uma folha de papel em branco, um novo email a enviar, um postal dos correios, um passatempo para escrever-a-frase.
O que é que escreve? Escreva palavras.
Escreva o que sente, escreva como quiser o que quiser. Escreva com erros, não se preocupe com a coerência das ideias, escreva sem ansiedade, sem sentir que tem de acertar à primeira. Se for um formulário, faça um rascunho à parte. Escreva sobre o que lhe vier à cabeça, mesmo que não tenha nada a ver. Escreva o que quer dizer, escreva o que não quer dizer e que jamais poderá ser lido. Escreva. Escreva até se desunhar. Escreva como puder e souber.
Depois vá tomar café, dar uma volta, tomar banho.
Apanhar ar.
Finalmente, com a cabeça fresca, volte e leia a merda que fez. Edite, corte, apague, corrija como se o texto não fosse seu.
Se ainda assim o resultado o envergonhar, contrate um profissional.
E para isso que eu escrevo.
Quantas vezes já colocou a si mesmo esta pergunta? Pois é. De quase todas as vezes que tem de juntar mais do que uma palavrinha, de forma organizada e coerente, numa mensagem para ser lida e julgada por outrém, lá se instala aquele friozinho no estômago acompanhado de um "mas o que é que eu escrevo?"
As ideias fogem, as palavras somem-se, tudo o que aprendeu na escola primária se eclipsa perante o temor de uma folha de papel em branco, um novo email a enviar, um postal dos correios, um passatempo para escrever-a-frase.
O que é que escreve? Escreva palavras.
Escreva o que sente, escreva como quiser o que quiser. Escreva com erros, não se preocupe com a coerência das ideias, escreva sem ansiedade, sem sentir que tem de acertar à primeira. Se for um formulário, faça um rascunho à parte. Escreva sobre o que lhe vier à cabeça, mesmo que não tenha nada a ver. Escreva o que quer dizer, escreva o que não quer dizer e que jamais poderá ser lido. Escreva. Escreva até se desunhar. Escreva como puder e souber.
Depois vá tomar café, dar uma volta, tomar banho.
Apanhar ar.
Finalmente, com a cabeça fresca, volte e leia a merda que fez. Edite, corte, apague, corrija como se o texto não fosse seu.
Se ainda assim o resultado o envergonhar, contrate um profissional.
E para isso que eu escrevo.
6 Comments:
Por acaso o meu método não é muito assim.
compreendo que a maioria dos bons escritores escreve como tu descreves, mas (confesso) sou um metodológico.
Estou sempre a criar teorias e tenho uma série delas para desevolver a escrita e a criatividade.
No trabalho, nos blogs, a fazer peças de teatro ou a tentar escrever stand-up comedy utilizo métodos muito definidos, que andam muito à volta da combinação Estratégia/brainstorming/triagem.
Ainda não percebi uma coisa: tu és copy?
Metodológico? Não será metódico a palavra que procuras?
Se eu sou copy?
Que te parece?
Uma pista: escritora não sou de certeza.
Mas sou daquelas que acredita piamente
que nem todos os copys dão em bons escritores (ou escritores, de todo), nem os todos escritores conseguem escrever bom copy.
Concordo plenamente contigo S.
Se não escrevermos nada de nada, nunca passaremos a fase inicial. Por isso, escrever é a palavra e a acção de ordem. Nem que seja sobre o que se fez no dia anterior...
The Toy
Não sei que raio de blog é este...mas vim aqui parar.e parei mesmo. li um post, li outro, e cheguei a este...era grande demais...não li.
ops
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