Um nível acima.
É-me completamente impossível entender o que aconteceu. Eu disse-lhe clara e repetidamente para não o fazer. Que não era preocupação dela, que não era sequer assunto dela. Que ela fizesse o que quisesse com as coisas delas, mas que com aquilo que é meu e que eu amo, que, por favor, não tocasse. Mas quê? Ela simplesmente não regista.
Pedi-lhe que, ao menos, respeitasse um limite simples, e que desse limite jamais passasse. Acho que falo português. Que quando falo, há um som audível que sai da minha boca. Ela não é surda, por isso consegue ouvir-me.
Hoje cheguei a casa e vi que o limite havia sido respeitado sim, mas do lado errado. Tudo aquilo que eu pedi jamais fizesse havia sido feito. E aquilo que eu até aceitava, não havia sido tocado. Houve uma clara intenção de desafiar a minha vontade. Uma clara intenção de me desconsiderar, e não há desculpa, bode expiatório ou mentira cabeluda que eu vá aceitar como justificação. Sinto uma sensação de nojo que não vou conseguir apagar.
Apetece-me vingar-me. Nunca me apeteceu tanto vingar-me como agora... Por que razão tenho eu que engolir esta sensação de desrespeito e tentar entender, ultrapassar, relevar, alguém que não reconhece o menor dos limites alheios? Apetece-me descer ao nível dela e fazê-la provar a azeda sensação de violação da confiança, de intromissão, da destruição de propriedade privada, do desrespeito por territórios e espaços pessoais. Apetece-me deixar de jogar limpo, deixar de considerar consequências e ser o mais infantil possível. Pegar fogo e deixar arder e ir-me embora.
Eu não consigo olhar para a cara dela.
Esta gota de água tem o peso de um oceano.
Esta, eu não perdoo. E durante meses vou ter uma recordação permanente.
Ela vai lembrar-se disto para o resto da vida.
Pedi-lhe que, ao menos, respeitasse um limite simples, e que desse limite jamais passasse. Acho que falo português. Que quando falo, há um som audível que sai da minha boca. Ela não é surda, por isso consegue ouvir-me.
Hoje cheguei a casa e vi que o limite havia sido respeitado sim, mas do lado errado. Tudo aquilo que eu pedi jamais fizesse havia sido feito. E aquilo que eu até aceitava, não havia sido tocado. Houve uma clara intenção de desafiar a minha vontade. Uma clara intenção de me desconsiderar, e não há desculpa, bode expiatório ou mentira cabeluda que eu vá aceitar como justificação. Sinto uma sensação de nojo que não vou conseguir apagar.
Apetece-me vingar-me. Nunca me apeteceu tanto vingar-me como agora... Por que razão tenho eu que engolir esta sensação de desrespeito e tentar entender, ultrapassar, relevar, alguém que não reconhece o menor dos limites alheios? Apetece-me descer ao nível dela e fazê-la provar a azeda sensação de violação da confiança, de intromissão, da destruição de propriedade privada, do desrespeito por territórios e espaços pessoais. Apetece-me deixar de jogar limpo, deixar de considerar consequências e ser o mais infantil possível. Pegar fogo e deixar arder e ir-me embora.
Eu não consigo olhar para a cara dela.
Esta gota de água tem o peso de um oceano.
Esta, eu não perdoo. E durante meses vou ter uma recordação permanente.
Ela vai lembrar-se disto para o resto da vida.
6 Comments:
:(
Toma apenas cuidado para que essas coisas não te consumam (é o que acontece com a ira). Deixa chegar a indiferença quando for a hora dela.
Cuidado com o desfoque. Faz zoom out...
Vou fazer um zoom out intercontinental, fade e blackout.
Apenas tem cuidado, não faças nada de que possas arrepender!
O anterior fui eu.
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