quarta-feira, março 28, 2012
segunda-feira, março 19, 2012
sexta-feira, março 16, 2012
Conta-me histórias.
Conta-me histórias.
Diz-me coisas.
Faz-me sonhar.
Faz-me estremecer com as palavras.
E dançarei para ti.
P.S. — quiet doesn't cut it.
Diz-me coisas.
Faz-me sonhar.
Faz-me estremecer com as palavras.
E dançarei para ti.
P.S. — quiet doesn't cut it.
Para que serve uma melhor amiga?
Para verbalizar exactamente aquilo que pensamos.
Para nos dizer o que queremos ouvir.
Para nos dizer o que NÃO queremos ouvir.
Para lhe contarmos os pormenores mais sórdidos da nossa vida.
Para lhe escutarmos os pormenores mais sórdidos da vida dela.
Para percebermos que não estamos sózinhas no mundo com as nossas ideias de "gaja".
E cenas.
Para nos dizer o que queremos ouvir.
Para nos dizer o que NÃO queremos ouvir.
Para lhe contarmos os pormenores mais sórdidos da nossa vida.
Para lhe escutarmos os pormenores mais sórdidos da vida dela.
Para percebermos que não estamos sózinhas no mundo com as nossas ideias de "gaja".
E cenas.
Mais ou menos, pelo meio. Ou talvez não.
Tenho dias em que exijo tudo. Tenho dias em que não exijo nada.
Hoje é um desses dias.
Hoje é um desses dias.
Como se faz?
Devagarinho. Sempre devagarinho. Devagarinho que não é devagarinho, é com o tempo que for preciso. Tempo para que os sentimentos aflorem e discorram e se desvaneçam e fique apenas a razão rendida à intuição. Devagarinho com o pensamento, devagarinho com as expectativas, devagarinho até com a respiração. Devagarinho até estar parado. Até ao momento presente que não sabe, nem quer saber, dos desenvolvimentos futuros.
Estou parada no tempo e gosto. Nem para trás, nem para diante. Fico aqui, à mercê dos elementos, da chuva que não cai, o frio que não refresca, do sol que me resseca o cabelo. Tudo tem uma razão e eu aceito.
O planeta está inclinado, a lua fora do sítio, Vénus e Júpiter agora aparecem juntos no céu sem núvens.
Há muitas coisas a acontecer, cada vez mais rápido, tão rápido que parece que estamos parados. Como o complexo se depura na simplicidade, o movimento conjunto conduz à imobilidade, e todas as horas se reduzem a um momento apenas, no tempo e no espaço. Aqui e agora. Eternamente único.
Devagarinho, devagarinho, vamos ficando por cá.
E eu nunca mais arrumei o meu quarto.
Estou parada no tempo e gosto. Nem para trás, nem para diante. Fico aqui, à mercê dos elementos, da chuva que não cai, o frio que não refresca, do sol que me resseca o cabelo. Tudo tem uma razão e eu aceito.
O planeta está inclinado, a lua fora do sítio, Vénus e Júpiter agora aparecem juntos no céu sem núvens.
Há muitas coisas a acontecer, cada vez mais rápido, tão rápido que parece que estamos parados. Como o complexo se depura na simplicidade, o movimento conjunto conduz à imobilidade, e todas as horas se reduzem a um momento apenas, no tempo e no espaço. Aqui e agora. Eternamente único.
Devagarinho, devagarinho, vamos ficando por cá.
E eu nunca mais arrumei o meu quarto.
segunda-feira, março 12, 2012
Não tirámos fotos.
Não, não tirámos fotos. Dou por mim a questionar-me se não deveríamos ter tirado fotos — daquelas que se tiram com máquina. Mas não tirámos e nem sequer nos lembrámos. Tirámos fotos que mais ninguém vai ver, e que jamais perderemos. Tirámos fotos com o coração, com o palato, com a pele, com o olfato, com sorrisos e com o olhar. Trocámos fotos com as palavras, fotos com mais de 20 anos e que hoje se revelaram um grandessímo ANTES tão diferente deste promissor DEPOIS. Não, não tirámos fotos. As impressões ficarão, assim, para sempre, perfeitas.
sexta-feira, março 09, 2012
quarta-feira, março 07, 2012
E, pronto, a vida muda outra vez.
Já estou habituada. Com maior or menor consciência, com uma ajudinha from up above ou talvez não, livro-me de um peso e começo a subir.
Não é uma viagem suave, como nunca é, mas é uma viagem esperançosa. Lá ao fundo, há luz, há risota, há leveza e acredito até mesmo numa bruma que sobe o rio.
Para trás fica uma caverna, com homem e cão acuados, onde nada muda porque as paredes são duras demais.
Tentei, acreditei, pedi, chorei, rezei e consegui.
Agora está tudo bem, mas está diferente.
Uma nova história começa e é fascinante assistir ao voltar das páginas e descobrir o que dizem de novo.
A vida muda outra vez. Deve ser a única coisa que é constante.
:)))
Não é uma viagem suave, como nunca é, mas é uma viagem esperançosa. Lá ao fundo, há luz, há risota, há leveza e acredito até mesmo numa bruma que sobe o rio.
Para trás fica uma caverna, com homem e cão acuados, onde nada muda porque as paredes são duras demais.
Tentei, acreditei, pedi, chorei, rezei e consegui.
Agora está tudo bem, mas está diferente.
Uma nova história começa e é fascinante assistir ao voltar das páginas e descobrir o que dizem de novo.
A vida muda outra vez. Deve ser a única coisa que é constante.
:)))