terça-feira, fevereiro 28, 2006

O melhor da festa.

Passei o Carnaval com o bigode mais charmoso das terras do Algarve, a fada Martinha e a Martona Boazona, uma valquíria roqueira loiro-galaica, um irlandês postiço mas convicto (GOOOOAAALLL!!) e um sensualíssimo Batman de orelhas caídas e cueca de plástico.
Grande, grande festa.
Lindos.

Reclamação ATENDIDA! :)

No lugar deste post, já existiu outro. Era mais um daqueles testes exactíssimos, de grande valor científico, analítico e pedagógico, resultado de uma falta de inspiração, paciência ou simplesmente de algo menos mau.
De facto, era algo que não estava à altura dos meus visitantes/comentadores residentes. Recebida a merecida reclamação (vide Fg), pelas vias legais e previstas, ponderei, reflecti e deferi o requerimento, procedendo à necessária correcção. É que por vocês, TUDO!!!
Obrigada pela chamada de atenção. :)

<<1 Comments:

fg said...
Este blogue tem livro de reclamações????

Silvia, já não há paciência para estes testes. Mas vale um post simples e criativo, que um rol de alarvidades automaticas e standartizadas vindas directamente da www.

Desculpa a crítica, mas como membro do clube dos visitantes diários do Silvia Sem Filtro, acho que tenho direito à indignação!!!:)
>>

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Best Actress in a Supporting Role.

Por uma vezinha só, gostaria de ser a heroína numa história que começa em mim.

I feel a veredict coming on...

Para memória futura: foi hoje.
Foi hoje que a decisão começou a ser tomada. Foi hoje que me comecei a sentir assim. Mais algum tempo o dirá, e eu começo a ter pressa outra vez.

All that meets the eye, and more.


Este fim de semana, fiquei a conhecer mais uma daquelas pessoas de quem me vou orgulhar muito no futuro.

A 'Geração Rasca' está bem e recomenda-se.


Como se pôde comprovar na 80's Retro Party de sábado à noite, estamos todos muito animados. Claro que me mete um bocadinho de impressão andar a curtir música dos anos 80 que já é considerada Retro. E sentir a nostalgia dos chumaços nos ombros, das camisas largas com apliques dourados e prateados e punhos altos e justos, dos cintos largos de elástico, das saias de balão, de combinar alegremente cor-de-rosa-choque, amarelo e azul ciano com ganga descolorada e rasgada e sapatilhas All Star, ou então preto com preto e botona Doc Martens. Nunca pensei recordar-me dos óculos escuros mesmo feios, da franja içada em pôpa e da respectiva permanente, ou sequer voltar a encher a boca de chiclete Gorila até doerem os maxilares e fazer balões que se me colaram aos lábios e de me lambuzar com bombocas. Mas foi lindo, com muito Depeche à mistura e uma data de outras músicas cuja letra decorada faz parte do meu arquivo histórico. Senti-me... hmm... antiquada e ao mesmo tempo muito actual. Senti que foi um previlégio ter nascido na década de 70 e estar consciente para disfrutar de todos os encantos bem apreciáveis dos anos 80/90. A Caixa Económica Operária estava cheia à pinha de gente da minha... err... geração que mostravam aos mais novos como se curtia grande música, e que os "Anos Oitenta" são bem mais que um mito urbano, uma moda retro, uma coisa gira. Foi engraçado ver alguns trintinhos a quem as rugas já não perdoam e a boa da barriguinha já começa a aparecer... Foi muito bom, mesmo muito bom.
Eu sabia que havia uma razão para ter ficado em Lisboa.
;)

Jamais subestimes...

... o poder de partilhar uma SuperGorila.

(Sim, elas ainda existem.)

sábado, fevereiro 25, 2006

O mistério revelado.

Hoje sinto-me generosa, por isso decidi partilhar com a blogosfera as razões pelas quais o acento no meu nome é partícula opcional. Ficam a dever-me uma. Quero os vossos segredos depois disto.

- Primeira razão: No 5º ano (1º ano do ciclo, ou lá como lhe chamam agora) tive uma professora de Educação Musical, velhinha, que corrigia os testes a verde porque achava o vermelho muito traumático para as criancinhas. Ainda assim, não se coibia de me descontar um ponto e de desenhar um enorme traço a fazer de acento por cima do meu nome, sempre que a bolinha em cima do primeiro i não se esticava como devia de ser. Irritava-me sumamente, vai daí, também nunca me dediquei a aprender solfejo.



- Outra razão: A minha melhor amiga de infância (que ainda o é até hoje) chamava-se Sónia. Partilhávamos a mesma guerrilha com as educadoras de infância que insistiam em ensinar-nos a escrever o nosso nome correctamente. Rebeldes sem acento, levávamos a coisa ao extremo de pronunciarmos o nosso próprio nome de forma esdrúxula: "Silvía" e "Sunía".

- E mais outra: Tenho muitos amigos estrangeiros. Para eles, o meu nome é fácil (bem mais fácil do que Clotilde, Fernandina ou até Gertrudes), e não só não o acentuam, como até costumam escrevê-lo com Y grego.

Defeitos e Manias

(Sim, adivinharam, é mais um daqueles momentos de strip blogosférico, em que somos desafiados a mostrar facetas onde o sol nunca brilha. Fui desafiada, e agora, prontes. Então vá...eheheh)

Quando
Eu venho com esta cara
De menina levada
Para a brincadeira
Dou-te
Um arrepio nos pelos da nuca
Sentes água na boca
Para me arrancar a jugular

Eu cá não tenho um pingo de vergonha
E todo o homem sonha
Compreender alguém assim
Alimentando suas fantasias
Defeitos e manias
Há quem me entenda, sim.


Err.... eh pá, isto é complicado.
Vamos fazer ao contrário. Vou deixar que os meus comentadores identifiquem as taras e manias que já me reconheceram aqui, ou na vida real.

Entretanto, aqui vão algumas ajudas:

Pontualidade: menos 5 pontos
No meu telemóvel, o relógio marca 15 minutos mais tarde. Ainda assim, chego atrasada a todo o lado.

Objectos
Têm de ser à prova de bala, à prova de fogo, à prova de queda, à prova de avaria, à prova de pó e à prova de Sílvia.
Hardwearing, low maintenance, self-sustaining e alto rendimento. Pensando bem, isto aplica-se a quase tudo.

Sapatos confortáveis
Sempre. Botas, sapatilhas, sandálias, chinelinho-de-meter-o dedo, todos rasos.
Fico com umas pernas lindas em cima de uns saltos saltos. O traseiro empina-se e eu viro grande mulherão. Mas de que é que serve, se não posso caminhar, conduzir, dançar, correr e nem sequer sorrir porque, se me magoarem, eu fico mesmo mal disposta.

Compras
Vou sózinha, sempre. E demoro até me decidir a provar a primeira peça. Depois disso, é a perdição. Compro a loja toda.
Quando vou acompanhada nunca compro nada para mim. Meto a pessoa no provador e vou-lhe buscar as peças que quer e as que passa a querer. Depois disso, é a perdição. Já não sai dali sem levar a loja toda.


Pão, pão. Queijo, queijo.
Tendo a espelhar o comportamento que os outros têm comigo. Não sou médica, mas sou grande adepta de dar a provar aos outros boas doses do seu próprio remédio. Claro que, antes, já me gastaram o mel todo.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Ora bem...

- Veste-te como se fosses conhecer um príncipe encantado.
- Põe roupa interior como se tivesses um encontro.
- Depila-te como se fosses ser salva por um bombeiro de calendário.
- Fala como se estivesses a ser ouvida.
- Comporta-te como se fosses sempre observada.
- Come como se estivesses num restaurante chique.
- Bebe como se estivesses numa estreia.
- Mima-te como se fosses uma princesa.
- Viaja como se fosses uma estrela.
- Sai como se fosse 5ª à noite.
- Sorri como se estivesses num anúncio.
- Calça-te como se os pés te doessem.
- Move-te como se fosses uma rainha.
- Põe perfume como se alguém te falasse baixinho ao ouvido.


...Yep, são dicas daqui.

Só muda o vaso.

Então vá.

Então vá, quem foi que criou esta que é definitivamente a frase mais repetida em Lisboa?
Quero saber. Então vá, expliquem-me. Sabem? Então vá, digam-me.
Agora não? Mais logo? Então vá, até logo.
Comentem.
Então vá.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Posta Adormecida.

Estou quase.
Estou só à espera que o meu cabelo seque para me deixar adormecer. Esta cidade cansa-me, cava-me fossos debaixo dos olhos, faz-me perder peso, não me dá tempo para ir ao cabeleireiro sequer. Por outras palavras, esta cidade desafia-me, estimula-me a curiosidade e os sentidos, enche-me a agenda, mostra-me coisas novas todos os dias, obriga-me a aprender, a reagir e depois mal me deixa dormir, porque quase não há tempo. Sem grande esforço meu, esta cidade parece gostar de mim, reconhece o meu trabalho e pede mais. Mas é sem sacrifício, sem dor. Gosto, ainda que me gaste.
Estou derreada. Hoje acordei tarde depois de não ter dormido o suficiente. Fui a correr para as aulas, animada pelo módulo em que supostamente estarei mais à vontade. Corri como se fosse o primeiro dia de aulas, excitadíssima como se de um dia de passeio da escola se tratasse e porque queria aproveitar ao máximo. Não me sentei na primeira fila porque me sento sempre atrás, mas sorvi cada palavra. É bom estar na presença de quem sabe. É intimidante constatar o quanto ainda não sei. Tenho tanta coisa para perguntar, para falar - para disparatar, sobretudo - que só me travo porque os outros também têm direito de falar, mesmo que o módulo não lhes interesse como me interessa a mim, mesmo que o sangue deles não fervilhe como o meu fervilha com o aquilo que é dito, mesmo que nunca venham a aplicar nada do que pudessem aprender ali. A próxima aula é só daqui a uma semana e eu mal posso esperar.
Entretanto, cá vou continuando com um trabalhinho que me permite manter a mão na massa (em vários sentidos) até me afundar dos pés à cabeça (só em sentido figurado), e que me deixa estupidamente feliz pelo simples facto de estar a correr bem, e de eu gostar tanto de fazer o que faço.
Pelo meio, mete-se o Carnaval e eu não me apetece nada ir ao Porto. Tenho muito para descobrir ainda aqui, e quero aproveitar o tempo que tenho por cá. Lisboa atiça-me os sentidos e não desejo afastar-me daqui agora.
Acho que estou conquistada... e demorei meia hora a escrever estas linhas. Vou dormir. Boa noite. Até amanhã.
:)

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Receita do pecado.



Chocolate Quente. (1 px)

Num tachinho, misturar:
· 2 a 3 colheres de sopa de chocolate em pó
· 1 colher de sobremesa de Maizena
· 1 colher de sobremesa de café em pó
· açúcar a gosto
· 1 chávena de leite frio.

Levar a lume brando. Ir mexendo até atingir a consistência desejada.
Passar duas horas no ginásio a bombar pesado.

Scaipe.

Uma das melhores coisas do Skype é deixar aquilo ligado e ouvir os barulhinhos em casa dos amigos. A família a chegar, a música que toca ao fundo, os tachos a cair ao chão. Também me ajuda a manter o sotaque. ;)

Inspiração.

Vida de Copy #5

Não posso ser uma mocinha dificil de satisfazer quando me sinto feliz a escrever sobre molhos, maioneses e doseadores à prova de desperdício...

Eu quero é do bom e do bonito.

SSF carpideira.

Estive a ler o meu blog e pá... já entendo porque é que as pessoas me dizem que estão preocupadas comigo, que vieram ao meu blog e que eu pareço um bocadinho em baixo e tal. Pois!
C'um caneco, este blog está que parece uma carpidice pegada. Nem eu suportei ler uma página inteira... já tive melhores dias.
A sério, gente, eu sou bem mais animadita do que transparece nestes posts nhonhós. O que se passa é que, quando tenho aqueles momentos mais reflexivo-afundantes, como toda a gente tem, é quando estou sózinha com o meu blog. E vai daí, sai posta. E sai disto.
As minhas desculpas. É da falta de filtro.

É bom ou é mau?

- Tu és diferente das outras gajas porque queres ser feliz. As outras só querem ficar contentes..."

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Vida de Copy #4

O que vou fazer amanhã depende directamente do que vou fazer hoje à noite. E, hoje à noite, eu vou... escrever.
Vou debitar palavrinhas cheias de significado, que suscitam imagens e evocam sensações. Vou escolhê-las com cuidado para que surtam o efeito desejado.
O tema de hoje é: MAIONESE.

Hu-oh...

Começo a sentir aquela pulsão outra vez...glup.
Cheira-me que vem por aí coisa. Uma nova viagem, mais uma voltinha, mais uma sensação...
E eu que me sinto tão pequenina, tão incipiente.
Ai.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Auto-retrato.


Ou como alguém me definiu e eu aceitei.
O mar alguma vez se cansa?

Pergunta.

Que vais fazer hoje com o teu dia?
Se o dia já for no fim, quando leres isto, o que vais fazer amanhã com o teu dia?

Unlit.

Escrevo como as outras.

Estou aqui pasmada a ver aquele programa de curtas metragens da 2:
São todas tão seca, tão dramáticas, tão paradas, tão vazias... porque é que eu me preocupo com a minha? Não vai ser melhor.

Uma meia de leite de jeito.

"Estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr o risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o medo, o desequilíbrio, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho" sentimental. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso."

MEC


(tirada daqui.)

domingo, fevereiro 19, 2006

Teste.

E se, de repente, eu deixasse completamente de escrever e enchesse este blog destes testes falíveis, vocês perdoar-me-iam?

Nua e crua.

You Are Japanese Food

Strange yet delicious.
Contrary to popular belief, you're not always eaten raw.

(L)Only child.

You Are Likely a First Born

At your darkest moments, you feel guilty.
At work and school, you do best when you're researching.
When you love someone, you tend to agree with them often.

In friendship, you are considerate and compromising.
Your ideal careers are: business, research, counseling, promotion, and speaking.
You will leave your mark on the world with discoveries, new information, and teaching people to dream.

Um nó só!

Your Brain's Pattern

Your mind is a creative hotbed of artistic talent.
You're always making pictures in your mind, especially when you're bored.
You are easily inspired to think colorful, interesting thoughts.
And although it may be hard to express these thoughts, it won't always be.

Se se...

(suspiro)

Estou parada aqui a olhar para tudo que já vi antes. Não consigo pensar em nada que me interesse realmente. E o que tenho para fazer, já deixou de me interessar. Estou cansada disto.

Era um destes. Cheio, sff.


Pensando melhor, tomo dois.
Não resisto.

Domingoooooooo...

Não digas nada.

Ainda é muito cedo.

Porca espinha.




You Were a Porcupine



You have created your own path in life, and you encourage others to do the same.

Even as life progresses, you always maintain a sense of wonder and innocence.

Post no plural.

Falamos uns para os outros e não escutamos ninguém. Porque falamos uns para os outros e não com os outros. Queremos que nos oiçam, que nos atentem, queremos que estejam lá e sorriam para nós. Não sabemos quem são, não queremos saber quem são, só queremos que estejam lá e nos escutem. Como figurantes da vida real, figuras de cartão em tamanho de gente. Estão lá, ocupam espaço e é isso que interessa. São público e batem palminhas a cada habilidade nossa, fazem a festa, enchem a casa, e quanto já não os queremos, desaparecem. É para isso que servem e não servem para mais nada.
Nós não queremos pensar nisto, mas eles pensam o mesmo de nós.

Miau.

Há um gatinho a miar ali mesmo, no terreno baldio, em frente à minha janela. Dá vontade de lhe dar colinho. Tão querido...

Também há um galo a cantar ao longe. Mas esse só me recorda que é tarde e que eu deveria estar a dormir.

sábado, fevereiro 18, 2006

Sáaaaaaabado

Com vento, frio e chuva... :)

Lisboa à margem.

Lisboa é uma cidade cheia de obstáculos.
Cada vez me convenço mais disso. Aqui a qualidade de vida paga-se mais, porque começa bem mais acima.
Tenho a sensação que quem construiu Lisboa começou por colocar os obstáculos, só depois construiu as casas e as estradas à volta.
O declive imenso do terreno, a desconsideração pela condição humana e pela facilitação da vida em geral. Os hospitais são decrépitos, as mesas dos cafés parecem mais as das cantinhas onde toda a gente tem de partilhar o espaço e misturar o sabor de uma meia de leite com o belo aroma de uma isca acabada de fritar, as ruas... (ver post seguinte), as esplanadas são roubadas à praia ou aos molhes, e até escarafunchadas debaixo do muro da marginal...
A propósito da marginal de Cascais, tomemos este exemplo. Ainda lá estive ontem.
Um pedaço de paisagem lindíssimo, fabuloso para ser disfrutado.

:)
O que é que fazem estas almas mouriscas?
:/

Espetam-lhe, mesmo junto à linha de água, com uma linha de comboio e uma estrada de tráfego intenso, perigosíssima, que ninguém pode atravessar a pé, e onde, ÓBVIAMENTE, muitos condutores se estampam.

As casas, prédios, moradias (as PESSOAS) ficam do OUTRO lado da estrada, isoladas como ilhas, com a vista de mar, sim, mas reféns da estrada perigosa mesmo ali em frente. Tão perto e tão longe. Como se a vista de mar fosse uma miragem, uma coisa para ver, mas não para disfrutar. A intenção aqui parece ter sido a de castigar algo que seria naturalmente agradável, fruível, e obrigar a um sacrifício penoso, e ainda por cima, um sacrifício pelo qual se pagam fortunas.
O que deveria ser simples, como chegar a casa, e ir de casa à praia, é uma jincana! Mais complicação, mais sacrifício, mais soluções enjeitadas em torno de uma autoestrada com vista de mar!!! É estúpido!!
Lá de onde eu venho, a província, seja Porto, Gaia, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim (para citar os exemplos que conheço melhor) as marginais são para passear. Ali, onde o ar é fresco e cheira a maresia, e o sol se põe e a paisagem lava a alma, passeia-se.

PASSEIA-SE, não se COMUTA.
A pé, de bicicleta, de carro, até, mas a 30km/h.
Há lombas e passadeiras de peões e prioridade às pessoas e às bicicletas. E há estacionamento, e árvores e cafés, e esplanadas e parques de skate e jardins e fontes e estátuas e bancos de jardim. Estão a ver Belém? Pois, é assim, mas sem aquele stress da 24 de Julho, ou lá como se chama aquele pedaço de estrada. Por quilómetros e quilómetros e quilómetros... É disfrutável, entendem? DU-UH!!
As principais vias de acesso (linhas de comboio, autoestradas e IC's, aquelas que acusam o Cavaco de ter construído e que não vão para lado nenhum - vão, existem e são muito úteis, mas não se vêem de Lisboa) passam AO LARGO, onde não ameaçam a qualidade de vida das localidades (pronto, houve lavradores que se queixaram um bocadito).
Numa marginal (feita por gente e para gente), a estrada (não é estraaaaada) não tem mais de quatro metros de largura, pode ser atravessada em qualquer ponto e tem passeios largos. As moradias caríssimas, que pagaram pela localização, usufruem da localização, e ficam mesmo ali do outro lado da rua, em frente à praia ou ao rio, a fazer inveja a quem passa. É seguro para as crianças atravessarem a rua e irem brincar para a praia ou o jardim da marginal, sem terem de passar por túneis escuros e mijados ou passagens superiores intransponíveis para pessoas de mobilidade reduzida.
Gosto de estar em Lisboa, mas que é uma cidade construída à portuguesa no pior sentido, é mesmo!
Antes da Expo98, aquele magnífico pedaço de margem de rio era ocupado por fábricas, gasolineiras e armazéns!!! E agora, que descobriram a pólvora, um metro de chão está ao preço do ouro.
Vão-se lá chamar capital, mas definitivamente, é Lisboa que vive à margem da província.

(Desculpa, Jorge, eu tinha de postar isto)

Velha Lisboa que me pões velha.


Quanto mais o corpo fraqueja, mais dificil se torna a vida dos velhinhos. Mas, porra, ser velhinha (os velhinhos morrem todos mais cedo) em Lisboa é uma aventura. Estas ruas são pistas de todo-o-terreno-off-road-dificuldade-grau-máximo. Ele é o piso em calçada portuguesa, bela mas escorregadia, que se torna um ringue de patinagem às primeiras chuvas, mangueiradas ou mijocas de cão e cagadelas de pomba, ele é os desníveis do pavimento e as pedras soltas, fabulosas para tropeçar, ele é as ruas íngremes-íngremes-mas-mesmo-muito-íngremes que a meio desistem e se transformam em escadinhas (inhas!! ha!), ele é os carros estacionados em cima do passeio, os caixotes de lixo aparcados em frente às portas, e as distâncias, senhores, as distâncias!...
Um velho ou morre ou arruma as botas mais cedo!

Na minha opinião.

A razão pela qual algumas pessoas conseguem fazer grandes coisas é porque não escutam as opiniões de ninguém. Porque sabem que são só mesmo isso. Opiniões.

Mais um esforço...

Uma meia de leite e um pão-de-deus, sff.

E depois de dia e meio a ressacar do iBook sem juice, e nos quais aproveitei para dormir tudo aquilo que me devia (mas que grogueira, senhores...!), eis que o dia amanhece cinzento e ventoso, perfeito para por a escrita em dia.
Vou tomar o pequeno almoço lá acima à Graça, olhar para as capas de jornal e depois voltar alapar a peidinha aqui.
Comentem coisas, que eu, ao fim de semana, sinto a vossa falta!
:)

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

A ciência explica.



CATALIZADOR

adj. e s. m., Quím.,
substância que tem a propriedade de acelerar ou retardar a velocidade de uma reacção química sem se alterar no decorrer deste processo;
o que provoca a catálise.



CATÁLISE
s. f.,
acção aceleradora das combinações químicas pela simples presença de certas substâncias;
acção provocada pelos catalisadores, vulgo, SÍLVIA.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Tudo fora, nada.

Aqui há uns tempos, alguém me disse que a pior coisa que podia responder a um gajo (ou gaja, não interessa agora para o caso) era "Olha, faz como quiseres".
Hmmm, não. Não é a pior. Consigo pensar em coisas bem mais dolorosas de ouvir, observações bem mais contundentes para dizer, e consigo até mesmo lembrar-me de argumentos lógicos e cientificamente comprovados, verdades positivas, dogmas universais, pensamentos alternativos, citações de dicionários e enciclopédias, desenhinhos, esquemas e mímica, construções com cubos Lego e respectivo arremesso, e até mesmo algumas histórias que nos inculcaram na escola Primária, tudo isto para partilhar a luz que nos alumia a todos com alguém que se ficou à sombra.
Tentei.
Para algumas pessoas, 1-1 (um menos um) não é igual a 0 (zero).
Pois bem.
Entende como quiseres.

Para ti, Felipe.

Sem bateria. (parte II - parte grave)

E esqueci-me do carregador do iBook na agência onde fiz um frila. Glup!
É o silêncio anunciado, o exílio, o degredo, o declínio...o fiiiim.
AAAAaaaaaahhh...

(carregadores do telemóvel e do computador à parte, como é que se carrega a MINHA bateria fraquejante?)

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Sem bateria.

Mas agora não é em sentido figurado.
Esqueci-me do carregador do telemóvel no Porto e pouco falta para o bicho perder o pio.
Até novidades em contrário, falem comigo por mail...

Maré, maré...


Se mais alguém se quiser divertir a discordar de mim, é favor aproveitar a maré. Se ando no mar, para me molhar é.
Rimou.
Não gostam? Azarito.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Corda amarela, sim senhor!

Arte de Gingar - Só Capoeira. É o meu grupo de Capoeira. É o grupo do Mestre Bandeira e do Contra-Mestre Felipe. Eles são quem me ensinou, é a visão deles de capoeira que eu partilho, e quem me conhece, sabe que não aceito babelas para boi dormir ou teorias furadas.
Não sou inocente no mundo da Capoeira. Tive o privilégio de privar com alguns dos melhores e mais informados Mestres de Capoeira, como são o Mestre Pinóquio, da Quilombola, o Mestre Barão, da Lagoa da Saudade e o Mestre Bandeira, da Arte de Gingar. Com eles aprendi o respeito pelos outros grupos, pelos sistemas de graduação de cada grupo, mas acima de tudo, o respeito por todos os capoeiristas, independentemente do Grupo. Infelizmente, nem todos os grupos sabem reciprocar esta atitude, e nem todos os capoeiristas são seguros das próprias graduações, tendo necessidade de censurar as graduações de outros capoeiristas, até mesmo as graduações mais iniciantes.
A minha corda é a amarela. Segunda graduação. Não sou grande artista na Capoeira, mas sei que mereço a minha corda. Por mim, jogo com ou sem corda. Pela Capoeira, jogo com ou sem corda. Mas quem ma atribuiu foi o Contra-Mestre Felipe. E só o Mestre Bandeira ou o Contra-Mestre Felipe me podem dizer para retirar a corda. Mais ninguém.

14 de Fevereiro.

Ok, eu posto.
Não tenho namorado, mas gostava de ter. (DUH!)
No entanto, dispenso bem a existência deste dia. Detesto ursinhos pindéricos e coraçõezinhos vermelhos a despontar por todo o lado, qual praga de cogumelos... bah.
Pronto. Tenho postado.

domingo, fevereiro 12, 2006

Battery depleted.


Antenas escorpianas são excelentes. De longo alcance e mesmo muito sensíveis, apanham tudo no ar, às vezes até mesmo antes de tempo. O problema maior é que gastam muita pilha. Gastam mesmo muita pilha.
Já não vou lá com recargas. Preciso é de uma bateria nova.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Fui ao 15 de Setembro.

On schedule again!

Nada como stressar, desesperar, deixar de comer, deprimir, desistir, dormir e acordar de hoje manhã com uma ideia para desbobinar.
Já tá escrita e já seguiu! :)
Hmm... se calhar, não presta... huh.

Newspaper Design I like.


O DN está lindo. Dá gosto olhar para um jornal assim.
E comprar, e ler também... Ainda bem.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Mais que Quatro.

4 empregos que já tive na vida:
Empregada de um bar de praia;
Leitora de código de barras;
Jornalista;
Copy.

4 Filmes que posso ver vezes sem conta:
Moulin Rouge
Threesome
Spice Girls - The Movie
Música no Coração
(tenho péssima memória para nomes de filmes. Se forem bons e me tocarem mesmo, não os consigo rever durante muito tempo...)

4 sítios onde vivi.
Casa dos meus pais (Maia)
Minha Casa (Porto/Maia)
Casa da minha mãe (Maia)
Lisboa

4 séries televisivas que não gosto de perder:
Lost;
Coupling;
Espaço 1999;
Goodness Gracious Me (e toda a britcom que me conseguirem atirar)

4 sítios onde estive de férias:
Brasil
Grécia
Itália
Matosinhos

4 dos meus pratos preferidos:
Pratos redondos
Pratos de sopa
Pratos de sobremesa
Pires de moelas.

4 websites que visito diariamente:
O SSF
Apple.com
Menos blogs do que os que já visitei
Google Search

4 sítios onde gostava de estar agora:
No Brasil, no quentinho, com o André e o Felipe. (E a Loira)
No Porto, no meu carro, com o André e o Felipe. (E a Loira)
Aqui em Lisboa, lá fora na varanda, com o André e o Felipe. (E a Loira)
No colinho de alguém que não me tente saltar para a cueca. (nem à Loira)

4 Bloggers que desafio...
Nah... façam o que quiserem.

Olha...


Podes vir dormir comigo?

Silvia Sem Filtro #10

Hoje virei-me para ele e disse-lhe:
-Tens os olhos mais bonitos que eu já vi.
Ele ficou um bocadinho atordoado, mas pareceu-me agradado. Enquanto ele agradecia, eu continuei:
- Não costumo dizer estas coisas. Geralmente dizem-me isto a mim, mas tu tens realmente uns olhos lindíssimos...
Espero que ele não tenha tirado grandes ilações acerca disto. Era um elogio sincero. É que eu estava a precisar de um mimo, mas em vez de o pedir, dei-o. Sempre dá alguma satisfação.

Mudo e quedo.

Desapareceu tanta gente! Ou então sou eu que não me lembro, que não sei, que não me interesso. Se calhar, fui eu que desapareci.
Muita gente se mudou e não disse nada.
A blogosfera imita a vida mais do que possa parecer. Aparecem e desaparecem como se não houvesse um post amanhã.
Às vezes, já não sei para que lado hei-de clicar...

Lindo(s).

* ;)

É só para explicar que a razão desta insistência com o teste ao beijo se destina a dar novas oportunidades àqueles que tiveram má nota no primeiro teste, aquele mais lá em baixo, o da Rádio Comercial.
É que a prática pode fazer a perfeição quando o talento natural é, de acordo com estes fidedigníssimos testes, escasso.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Ora dá cá um.

You're a Romantic Kisser

For you, kissing is all about feeling the romance
You love to kiss under the stars or by the sea
The perfect kiss involves the perfect mood
It's pretty common for kisses to sweep you off your feet

E a seguir dá outro...

Your Kissing Purity Score: 20% Pure

For you, it's all kiss and no talk.
You're in a permanent lip lock.

E depois dá mais um... não!?

Ai rapariga, rapariga, rapariga
Que só dizes disparates, disparates, disparates
E tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que p'ra tirar tanta asneira não chegam cem alicates

Mas tu não sabes, tu não sabes, tu não sabes
Que isso de dar um beijinho já é um costume antigo
Oh quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que lá por dares um beijinho tinhas de casar comigo

Oh chega cá
Não vou
Tu és tão linda
Pois sou
Dá-me um beijinho
Não dou

Interesseira, convencida, ignorante, foragida, sua burra
És a miúda mais palerma, camelóide que eu já vi
Mas porque raio é que tu queres os beijinhos só p'ra ti

Ora dá cá um
E a seguir dá outro
Depois dá mais um
Que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto
É tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho

Ora dá cá um
E a seguir dá outro
Depois dá mais um
Que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto
É tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho

Ai rapariga, rapariga, rapariga
Dás-me cabo do miolo p'ra te levar com cantigas
Ai mas que coisa, mas que coisa, mas que coisa
Diz lá por que é que tu não és como as outras raparigas

Quando eu pergunto se elas me dão um beijinho
Dão-me tantos, tantos, tantos que parecem não ter fim
E tu agora estás com tanta esquisitice
Que qualquer dia já queres e não sabes mais de mim

Dás ou não dás
Não e não
Então dou eu
Isso não
Dá-me um beijinho
Não dou não

Não dás porquê, sua esganada, egoísta, mal-criada, sua parva
Só se pensas que eu acaso tenho a barba mal cortada
E vê lá se tens receio que a boca fique arranhada

Ora dá cá um
E a seguir dá outro
Depois dá mais um
Que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto
É tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho

Ora dá cá um
E a seguir dá outro
Depois dá mais um
Que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto
É tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho

Então vá lá
Já disse
Eu faço força
Oh que parvoíce
Dá-me um beijinho
Que chatice

Analfabruta, pestilenta, hipocondríaca, avarenta, bexigosa
Vou comprar um dicionário que só tenha nomes feios
Que é p'ra eu te chamar todos até tu teres os ouvidos cheios

Ora dá cá um
E a seguir dá outro
Depois dá mais um
Que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto
É tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho...


Tio Herman José - A Canção do Beijinho

Irritante X 5

Isto tava a correr tão bem, estava eu aqui tão bela e vaporosa e eis que o Skeptical decide que quer saber cinco coisas irritantes sobre a minha pessoa... Arre! Só queres cinco? Olha que arranjo bem mais! :P
Mas porque é para ti, e porque uma miúda tem que manter aquele mistériozinho, aqui ficam cinco coisinhas pela rama.

- procrastinadora em último grau. Se tiver tempo de sobra, faço tudo o que não precisa de ser feito imediatamente em detrimento daquilo que já devia estar feito há muito. (leitura positiva: sim, a pressão, deadlines apertados e stress são como combustíveis de alto rendimento para mim).
- escrever neste blog mais coisas do que algumas pessoas gostariam de ler, mas sem dar nomes aos bois, pelo que não me podem acusar de nada (não é, oh seu GRANDESSÍSSIMO BISONTE que até deitas fumo pelas ventas quando ouves o meu nome!!!)
- levar a cadela para todo o lado, mesmo quando vou encontrar-me com o pessoal ou sair à noite.
- dormir de dia e despertar para a vida só a partir das 6 da tarde.
- ter sempre uma boquinha para mandar, em especial naqueles ambientes em que "devia-saber-comportar-me".

E como é hábito, deveria listar aqui as próximas vítimas, mas como coincidem com os comentadores deste blog, façam favor, cheguem-se à frente. Quero essas listas na minha caixa de comentários a partir de... AGORA!

Este dia depois do outro.

Isto sou eu, hoje.

Não há nada como um dia após o outro, e uma energia boa a circular.
(além de ter recebido um elogio, um aumento e falado com três amigos, tudo antes do meio dia).
É hoje, sinto que hoje vai ser...hmm... HOJE!

A bola já rola.

Podia ser um post sobre futebol. Sim, aquele mesmo futebol em que se gastam 30 e 40 e 50 euros para assistir a milionários a jogar futebol.
O Nuno Cabruja não joga futebol porque teve um acidente e ficou tetraplégico. Conseguem imaginar o que isso será?
E conseguem imaginar que o Nuno sentirá ao saber que pode voltar a andar se fizer uma operação que custa 35 mil euros? Ok, nem que seja por razões egoístas imaginem o que sentirão ao saber que contribuiram para devolver a mobilidade ao Nuno.
35 mil euros é o valor da operação mais a fisioterapia. Basta que muita gente contribua. Tu, por exemplo, e os teus amigos.
Invistam um bilhete de futebol, um bilhete de cinema, um jantar no MacDonalds que seja, ou na Bica do Sapato. Invistam o valor de um carregamento de telemóvel, ou o de um telemóvel novo. Invistam alguma coisa, mas desta vez, em algo que valha mesmo a pena.
Por favor, não esqueçam o Nuno Cabruja.

Estejam à vontade para fazer copy/paste deste post e coloquem-no no vosso blog. :)
(copiem o código, para ficarem com os links)

Amigo bom.

E eis que, depois de vários "SOS-estou-a-ir-me-abaixo" ignorados por quem também não tinha obrigação nenhuma de os valorizar, o telefone toca no momento certo e alguém vem a voar estar comigo, dar-me um abraço e restabelecer-me aquela energia de que precisava.
Obrigada, Edgar.
:)

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Down and then up again.

Porque a S. não é uma super-mulher, apesar de querer parecer isso às vezes, e apesar de ter a boa da tshirt e os óculos também, há dias em que aterra. Sem trem.
Nos últimos dias, andava a voar baixo.
Ontem, lá se acabou o combustível e kaput! bati no fundo - o que é muito necessário, especialmente quando se precisa de voltar a subir.
Era daqueles tristezas que não se explicam. Andava triste. Porque já não sabia de que terra era, porque tudo em Lisboa é giro, é novo, mas é estranho. Ainda não é património meu, ainda é um cenário no qual me movo para trás e para a frente. As pessoas são simpáticas, mas não são ainda as minhas pessoas. Isso vai com tempo, como tudo, eu sei. Entretanto, nada me atrai ao Porto nesta altura, o que é estranhíssimo. Nada e muito pouca gente. Talvez seja mesmo assim. Longe da vista, longe do coração, mas com uma perspectiva mais alargada. A isto, juntaram-se umas desilusões recentes com pessoas que só não eram amigos porque, na verdade, eu própria já não deixo que qualquer um se aproxime. Aliás, os próprios amigos têm, às vezes, de fazer força para chegarem perto de mim (é uma dica, ok?). Começou a irritar-me ter sempre razão em algumas coisas. Sou do tipo que dou espaço às pessoas para se espalharem. Claro que prefiro que nunca se espalhem, mas, invariavelmente, aquelas que eu sei que não se aguentam, espalham-se logo, logo. E isso, irrita-me sumamente. Irrita-me o ser desiludida mais vezes do que sou agradavelmente surpreendida. Anyway...
Depois, há a dor de ter de vender o meu carro. Custa-me horrores. É um símbolo da minha independência, a minha fiel montada de todas as vezes que precisei de chegar a algum lado, o carrinho velho, podre e sujo com que desafiava quem achava que a "drª Sílvia" era uma coitada que não tinha dinheiro para mais (tenho é inteligência para outros investimentos). Apetece-me emoldurá-lo e pendurá-lo na minha parede. Quando me voltarem a perguntar se ainda tenho o meu carro, queria continuar a responder: - "SIM! Tenho, e anda muito bem"... glup!... :(
A pressão para o vender é como uma agressão, e dá-me vontade de gritar e chorar e espernear e mandar o materialismo à merda. Mas depois o meu avô liga-me e com o jeitinho único que ele tem, faz com que tudo pareça natural e para o meu bem.
Também tenho saudades imensas da minha cadela. Há uma almofada enorme na minha cama que tende a cair em cima de mim durante a noite. Quando acordo de manhã, sinto como se fosse o peso da Loirinha, mas depois abro os olhos e, não só não estou em casa, como a Loira não está comigo.
O curso aqui está a correr bem e eu gosto muito. Continuo a achar que tem sido uma boa aposta e que tenho aprendido coisas interessantes. Mas não é perfeito. Não pelos conteúdos ou pelos formadores, ou até pela própria escola, mas pela energia que não flui na turma. Desculpem a sinceridade, mas à excepção de uma e outra pessoa, parece que tá tudo morto. E são todos mais novos do que eu. O que lhes andam a fazer nos liceus e faculdades, eu nem imagino. Lobotomias, será? Com tanta apatia e serenidade, só pode ser isso. Até os formadores desesperam!! Vai daí, mais saudades aparecem. Saudades do ambiente criativo da agência, dos desafios curtos a que tinha de responder todos os dias, das brincadeiras com o Xico e com a Sandra.
Sou criativa e funciono bem em ping-pong. Mas quando a meu ping não corresponde um pong, eu fico a anhar. E depois não consigo pensar, e aquilo que penso não tem feedback, a confiança esvai-se e o stress mau toma conta. Não consigo ter ideias e não consigo escrever. A criatividade esfuma-se e eu passo mal.
Ontem, saí da escola e fui ao cinema. Fui ver o Match Point e detestei. Achei um mau filme com um argumento sofrível. Uma americanada com assinatura BBC (how could it!?) num pomposo Queen's English (who's that Woody person, anyway?). Saí de lá frustrada. Mais frustrada ainda.
Foi a gotícula de frustração que fez transbordar a lágrima. Saí do metro na Alameda e vim a pé para casa. Queria entrar numa confeitaria para lanchar, mas estava com imensa vontade de chorar por tudo e por nada, e não aguentei entrar em lado nenhum.
Foi no preciso momento em que decidi chatear alguém que não tivesse nada a ver com isto (alguém que me distraísse desta miséria auto-infligida) que lancei mão do telemóvel (que estava em silêncio e enterrado no fundo da mochila) e vi que estava aceso. Alguém tinha acabado de me ligar. Era o Edgar. Liguei-lhe de volta, mas quando ouvi a voz dele, desfiz-me a chorar. Ele tinha-me ligado porque estava com tempo livre e queria estar comigo. Descambei ali mesmo. É obvio que ele veio logo ter comigo, e depois fomos para o treino onde fomos acusados de fazer jogo de compadre e comadre, mas essa era a energia a rolar na hora. A capoeira revela muita coisa.
E assim foi. O dia acabou com um episódio de Lost, e depois fui dormir.
Ficou tudo bem.

Como este post ficou mesmo muito longo e eu não acredito que ninguém o leia, não me poupei aos pormenores. Que se lixe. De vez em quando, faz bem.

Pois, não sei...


Os seus beijos causam taquicardia, mas da boa. São momentos inesquecíveis e arrebatadores.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Strayed.

Barulhos.

Estou sozinha em casa e devia estar a trabalhar. Já vou.
Estive a visitar os poucos blogs que me restam de gente que ainda me interessa e ainda não acabou com o respectivo blog.
Há janelas abertas cá em casa. A janela do meu quarto e a da varanda. Desconfio que a da casa de banho também esteja aberta. Fazem corrente de ar, e a corrente de ar gela-me os pés descalços.
Estou na sala.
Um colega de curso pergunta-me se já escrevi alguma coisa. Respondo-lhe que não, que estive a dormir, a recuperar sono em atraso. Há horas atrás, também ele ia começar a escrever, e também ele não avançou nada até agora.
A casa enche-se dos ruídos lá de fora. O sino do eléctrico, o trânsito que não pára, uma ou outra voz que chama. Descobri, aqui perto, o sítio mais alto de Lisboa. É lindo, calmo e excelente para desafiar com um livro. Quero lá ir de noite.
O sol está pôr-se e a janela está cheia de céu azul turquesa alaranjado... Estou quase às escuras e há um eléctrico a mandar vir com algum carro mal estacionado. Aos meus vizinhos, não os ouço. A televisão só a ligo mais à noite.
Prevejo uma noite cheia de palavrinhas. Este post foi só para aquecer as mãos.

A ti. E a ti.


Eu não quero berrar contigo. Nem contigo. Não quero ser amarga, nem ríspida nem impaciente. Não quero ser má. Não quero berrar com nenhum dos dois. Mas não consigo evitar.
Parece que estão sempre no lugar errado, à hora errada a pedir-me algo que realmente não quero dar, não quero fazer, a exercer uma ascendência que perderam e tentam recuperar. Asfixiam-me com todo o espaço que coloco entre nós, e cada vez que se aproximam, eu grito. Não sei porquê, não sei de onde vem esta revolta toda, esta intolerância, esta hipersensibilidade. Mais ninguém tem este efeito em mim, só tu. E tu. Não sei se vos magoo, devo magoar, mas também nunca me parece que vocês alguma vez tenham levado em consideração os meus sentimentos. Sempre foi assim. Sou miúda, sou nova, não sinto, não penso, só existo, só erro, só falho, não sei o que faço. Só incomodo. Devia ter cessado de existir quando vocês deixaram de ser quem eram. Mas fiquei ali, tipo mono, a segurar uma corda de duas pontas e sem ninguém do outro lado. Sempre foram vocês contra mim, e eu a meu favor, cada um a puxar para cada lado. A vossa corda rompeu, e eu acabei por deitar fora a minha. Fui-me embora. Fui-me embora várias vezes, porque vocês também foram embora e ainda não voltaram e agora não podem mais voltar ao mesmo sítio. Eu também não sei o caminho de volta. Só sei que vou lá estar, no fim do caminho, quando vocês pararem de fugir.

Tudo acontece por uma razão.

Serve este post para avisar que, durante um mês, me vou andar a deitar mais tarde. E também não vou sair, ou só saio depois, ou chego antes. Se me quiserem procurar, encontrar-me-ão, todas as noites de Fevereiro, entre as 23h45 e as 02h00 em frente a um televisor sintonizado no Canal 1 da RTP.


Em Março, começa a 2ª temporada.

Naftalina na cueca.

(Belo título, não é?)
Às vezes, fico com a sensação que o pessoal acha que eu devo ter cara de coturno (meia, para quem não sabe o que é), ou então de camisola, ou até mesmo de cueca.
Não há nada que eu faça, e especialmente que eu não faça, que não dê aso a uma catalogação qualquer da minha pessoa, e que não me abra as portas de uma qualquer gaveta. O pessoal adora meter-me em gavetas. A gaveta das bloquistas, a gaveta dos portistas, a gaveta das mulheres do norte, a gaveta das morenas, a gaveta das mulheres que de tão pequeninas até caberiam na gaveta lá de casa. Obrigada pelo aconchego, mas não, obrigada. A maior parte dessas gavetas, lamento informar-vos, não tem fundo. Ou seja, vocês metem coisas (sílvias e similares) lá para dentro e vão dormir descansados porque têm tudo arrumadinho e catalogadinho, mas, no dia seguinte, chegam lá, e nem Sílvia, nem cueca. Só mesmo o saquinho da naftalina.
(Merda de post, não foi?)

Hmmm...

domingo, fevereiro 05, 2006

Priceless.

Como um artista não consegue colocar um preço no seu trabalho, a Sílvia também não consegue vender o seu carro... :S

Pequenos nadas.

Como uma lâmpada de 75w daquelas económicas que só gastam 16w e que passou a iluminar o meu quarto. Estou aqui há dois meses e só hoje mudei a lâmpada fundida.
Porque é que às vezes demoramos tanto tempo a resolver coisas tão pequenas?

sábado, fevereiro 04, 2006

Olhó truque!


O que me apetecia agora.

An absurdly long marathon of MEANINGFUL CONVERSATION.
(eu sei, estou a pedir demasiado...)

Estado de espírito agora.

TOU-MA-CAGAR!!!
(...mentira.)

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

...

Hoje não me apetece comer...

Um dia bom para todos.

Só depende de cada um. Mas passem por aqui e façam o melhor que puderem. É tão simples.
Foi o Asterisco que deu o toque, e com uma referência destas não há que enganar. Vá, cliquem aqui e conheçam o Nuno Cabruja.

Estranho os hábitos, isso sim.

A bere, pois então.
(alguém que me conheça e que se lembre de algum hábitozito meu, eu agradecia que mo relembrasse, por obséquio.)

- Este blog. Pior que um hábito, é um vício.

- Café sempre com um toque de leite: "pingo" no Porto, "cortado" em Espanha, "pingado" em Lisboa. E tomo quando quero, porque me apetece e não porque seja hábito ou tenha o vício.

- Em casa da minha mãe, verificar a caixa de correio (o que tu me fizeste lembrar, asterisco!) sempre que entro ou saio da porta, mesmo que o faça 10 vezes no mesmo dia, e sim, também ao Domingo. Fora de casa, o equivalente são as mensagens que me animam o telemóvel e me fazem verificá-lo de 5 em 5 minutos (aqui em Lx, tendo mais a esquecer-me dele em casa).

- Evitar a rotina: Não meto o carro na garagem, mesmo tendo uma. Não faço a cama de manhã. Mudo a disposição dos móveis de cada vez que faço uma daquelas limpezas a fundo à sala ou ao quarto. Descobrir caminhos diferentes todos os dias para aqueles trajectos diários, comer a desoras, deitar tarde e tarde erguer. Raramente, permito que algo se torne um hábito. Não gosto de ser previsível.

- Gloriosa excepção: Cinema ao domingo à noite, à sessão da meia-noite, no Maiashopping, sempre agradavelmente vazio.

E não tenho mesmo nada o hábito de entrar nestas coisadas, mas como temos de ser uns prós outros, aqui ficam mais 5 almas condenadas:

· O Asterisco (..."uns prós outros", né?)
· O Marsalho e o Sarrafo
· O Garfanho
· O Carlos Moura
· O Alexandre

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Os meus cinco hábitos mais estranhos.

(Tende calma, que eu já cá volto para esclarecer as alminhas...
Hmm... mas eu não tenho habitos estranhos, tenho? Naaah...hmmmm...)

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Valeu a intenção. ;)

Réptil - Conversation

Nunca compres dois bilhetes para um concerto e prometas um deles a uma mulher com dois dedos de testa (MCDDT). És livre de cancelar, mas tens de ter a hombridade de avisar. Nunca te faças de esquecido nem tentes que o compromisso passe em branco, porque não resulta. Para tua segurança, prefere sempre uma mulher burra, ou então, combina os concertos apenas com os teus amigos homens.

"réptil" says: (7:00:23 PM)
;)
(caras)

"MCDDT" says: (7:02:11 PM)
:)
(coroas)

"MCDDT" says: (7:02:39 PM)
então sempre cá vens ao concerto dos Depeche?
(É mesmo de caras.)

"réptil" says: (7:03:45 PM)
acho que sim
(manobra de evasão n#1 - incerteza. Uma surpresa completa. Com os dois bilhetes comprados há mais de um mês, nada faria prever...)

"MCDDT" says: (7:04:21 PM)
achas?
(...mesmo que essa cola!?)

"réptil" says: (7:06:04 PM)
VOU
(demorou quase dois minutos a ganhar a certeza. Pareceu-lhe que estava em terreno seguro, tão seguro que o afirmou em maiúsculas)

"réptil" says: (7:06:08 PM)
oui
(letra, tem muita e em várias línguas)

"réptil" says: (7:06:21 PM)
se não surgir nenhum emprevisto
(*imprevisto, querido.
e de novo, podemos observar novamente o recurso à manobra de evasão n#1 - incerteza. Destina-se a recuperar o espaço de manobra perdido pela afirmação anterior)


"réptil" says: (7:06:29 PM)
estou cheio de trabalho
(desculpa n# 6373884, aplicada na sua forma mais pura e também recorrente.)

"MCDDT" says: (7:06:39 PM)
depois dá toque e vamos tomar cafézinho
(ela faz-se de despercebida. dá-lhe espaço para ele se espalhar.)

"réptil" says: (7:07:07 PM)
vou sair daqui às 6, por isso devo ir directo
(leia-se: eh pá, não vai dar mesmo. Não tive coragem de te falar antes, tenho medo de ti. Sou um verme e tu não me deixas esquecer isso.)

"MCDDT" says: (7:07:27 PM)
vais com quem?
(concentra-te agora. Vai ser rápido e indolor, mais ou menos)

"réptil" says: (7:08:01 PM)
se calhar com uma amiga minha
(teria sido uma boa resposta, se não fosse pelo "se calhar". Lá se espalhou a tomateira toda no chão. PLOFT!!!!)

"réptil" says: (7:08:08 PM)
ainda não sabe se pode ir
(é a tua alma gémea...)

"MCDDT" says: (7:08:24 PM)
já não é comigo, portanto.
(TAU!! )

"réptil" says: (7:10:02 PM)
acabei por vender o outro bilhete
(A alma gémea já comprou o bilhete, mas ainda não sabe se pode ir. Ceeerto! Dois minutos de time out para uma resposta fraca, muito fraca. Chamemos-lhe apenas incoerência... ou patinagem no gelo.)

"MCDDT" says: (7:10:21 PM)
obrigada pela parte que me toca.
(agora é a minha vez de apelar à vitimização)

"MCDDT" says: (7:10:29 PM)
tens palavra.
(TÓING!!!! estou a ser cínica, ok.?)

"réptil" says: (7:10:30 PM)
??
(eu explico:)

"MCDDT" says: (7:10:58 PM)
tinhamos combinado
(Era uma vez...)

"MCDDT" says: (7:11:13 PM)
mas tudo bem.
(The End. Já te disse o que tinha a dizer. Tou-ma-cagar.)

"réptil" says: (7:11:29 PM)
mas parece que entretanto as coisas azedaram
(acabaram de azedar agorinha mesmo.)

"réptil" says: (7:11:32 PM)
não?
(não. não antes.)

"MCDDT" says: (7:11:44 PM)
azedaram?
(mas quando é que isso aconteceu?)

"réptil" says: (7:11:50 PM)
fiquei com essa ideia
(essa ervilha dá-se mal com esforços.)

"MCDDT" says: (7:12:07 PM)
eu nem digo nada. posso ser mal compreendida
(poupemo-nos. Tou-ma-cagar.)

"MCDDT" says: (7:12:20 PM)
quebrou-se a comunicação
(leia-se: não tiveste tomates para me avisar.)

"réptil" says: (7:12:26 PM)
ou isso
(pois é isso. É mesmo isso)

"MCDDT" says: (7:12:44 PM)
mas eu já sabia que ia ser assim
(como eu adorava que me desenganasses.)

"MCDDT" says: (7:12:50 PM)
n me surpreende
(queria mesmo não ter razão desta vez.)

"réptil" says: (7:13:57 PM)
supreende-me é a tua postura
(cresce agora, joão pé de feijão, que já não escapas ao panelão.)

"MCDDT" says: (7:14:01 PM)
que postura?
(ora explica lá isso. Hmm... um-dó-li-tá!)

"réptil" says: (7:14:21 PM)
tem sido bom dia, boa tarde, sempre seca
(Abandonei-te à tua sorte, nem te enchi os ouvidos nem nada, poupei nos smilies, e ainda por cima, fui bem educada. Não se admite.)

"MCDDT" says: (7:14:36 PM)
n percebi
(de repente fiquei loira e burra... hmm!!)

"réptil" says: (7:14:36 PM)
e agora fica toda fodida por ter vendido o bilhete
(nem mesmo assim, meu querido)

"MCDDT" says: (7:14:53 PM)
huh?
(tou loira... a ver se chego ao teu nível.)

"MCDDT" says: (7:15:05 PM)
eu n tenho assim tnt tempo na net
(um mais um, dois...)

"MCDDT" says: (7:15:11 PM)
passo mt tempo fora
(dois mais dois, quatro...)

"réptil" says: (7:15:17 PM)
pois
(trê...zzzzz)

"MCDDT" says: (7:15:29 PM)
mas pkek havia de ser eu sempre a forçar assunto?
(eh pá, desculpa lá deixar-te trabalhar e coiso...)

"MCDDT" says: (7:15:33 PM)
tu tb n falas
(pra próxima construo-te um altar e passo o dia a rezar-te ao ouvido...)

"MCDDT" says: (7:15:41 PM)
e é isso.
(baaahhhh...)

"MCDDT" says: (7:15:53 PM)
não estou fodida porque já sabia que ia ser assim
(um mais um dois, acho que me estou a repetir)

"MCDDT" says: (7:16:08 PM)
desde quando saí do Porto
(dei-te espaço em mais que um sentido...)

"MCDDT" says: (7:16:11 PM)
és um menino
(a mãe já vai...)

"réptil" says: (7:16:17 PM)
ok
(ok!)

"réptil" says: (7:16:34 PM)
por essa e por outras
(faz birra, bate com o pé no chão, cruza os braços e faz beicinho...)

"réptil" says: (7:16:41 PM)
xau
(olha, ficou offline. Aaaahhh... I rest my case)

Pouca letra.

Palavrinhas leva-as o vento, bem como às promessas e às juras, aos compromissos de toda a espécie. Também dissolve combinações, marcações, e prazos variados. Vai-se e vê-se e hoje ainda não escrevi nada que se lesse.

Esta Quarta.

Mais Quarta.

Quarta.

Como se faz um post no SSF.

Assim. E depois escreve-se aqui. Prontes.