sexta-feira, dezembro 31, 2004

Next blo...

Sem nada de útil para fazer, naveguei a direito pela blogosfera. "NEXT BLOG". O blogue que me apareceu "next" pertencia a alguém na Indonésia. O último post não era de hoje, nem de ontem, nem era... as palavras secaram por um instante, o raciocínio teve medo da conclusão a que se atrevia.
Pode não ser assim. Mas pode. E é em muitos casos. Milhares deles. De todo o mundo, qualquer um.
Lá, encontram-se os corpos mortos. Aqui, encontram-se os blogues. Vidas suspensas. Vidas suspendidas. A blogosfera tem tanto de virtual como tem de alma, e vice versa afinal.
Quantos são que não voltarão a blogar? Quantos blogues pararam neste tempo? Quantas palavras jamais serão escritas, quantos dias não serão mais contados, quantos sentimentos jamais sentidos.
Perdeu-se muita gente. Perdeu-se tanta gente. Perderam-se pessoas e os seus mundos, os seus universos, os seus tesouros. Perdeu-se tanto. Centenas de milhar elevados a triliões de sentimentos, valores, histórias, sonhos, paixões, talentos. Pessoas. Bloggers.
No more.

Think positive. Be strong. Look ahead. Please. We have to carry on, and start again. Even if from the muddiest, bloodiest of scratches.

...

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Por favor.


TMN 12700 + AJUDA

Este Fim de Ano não me enviem mensagens a desejar um bom Ano Novo. Enviem para o 12700 da TMN, com a mensagem AJUDA, e contribuam para que 6 milhões de pessoas comecem uma Vida de Novo.
Custa €1. Ou seja, a nós não custa mesmo nada.

Texto.

Adoro esculpir texto. Palavrinha a palavrinha, som, pausa, significado. Vou montando, tirando, criando cenários. Qual estilista, edito melhor os textos alheios que os meus próprios. Ou edito os meus, mas só quando já não os reconheço.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Sincero.

A sinceridade nos homens é coisa rara. A sinceridade e a coragem.
É. Qualidades simples e desafectadas, de quem não tem medo das palavras, de quem tem coragem para lidar com as consequências. Faz perguntas, escuta as respostas. Responde com respostas e não com perguntas. Explica, aprende, respeita e merece respeito, e confiança também. A conversa flui, a amizade cresce, a proximidade aumenta. Sem medos, sem zonas cinzentas. É estrada aberta que substitui o beco acuado e sem saída.
Ter uma conversa com um homem assim, e logo sobre sentimentos, acima de todas as outras conversas, e conseguir respostas sinceras e inequívocas, foi como um bálsamo para a alma. De repente, senti que conseguia respirar melhor, que afinal nem todos são cobardes, nem todos estão a fim de apenas jogar um jogo que têm de ganhar, e no qual jamais poderão ficar a perder. Recuperei o fôlego e respirei com serenidade. Como uma lufada de ar fresco.
Obrigada, amigo.
Não imaginas o bem que me fizeste. Podes contar comigo para falar de todos os assuntos. Todos.

Pesquisar é preciso.







Well...







O 1º é um anúncio Daimler Chrysler, marca automóvel; o 2º, um anúncio Science World, revista de Ciência e Natureza.
A guerra dos mundos continua.

Um dia.


Há esperança, meninas.
Desde que a história se repita e a moda se mantenha cíclica.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

A rica prenda.

A minha prenda favorita chegou numa caixa de papelão, embrulhada em anúncios de publicidade. Doce, melodiosa e divertida. O conteúdo não paga direitos de autor, nem engorda, mas alimenta o corpo e o espirito.
Gostei mesmo muito. Assim, quero o Natal todo outra vez.

sábado, dezembro 25, 2004

Pronto, já passou...

Já passou. O Natal já acabou...ou faltam algumas horas apenas, e tudo o que há para contar são os dois pijamas e o robe cor-de rosa e uma dezena de quilos a mais...para além da provisão de chocolate para os próximos 5 anos, a comer todos os dias. Venha o Ano Novo. Tenho tanto que mudar.

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Qual rabanada...

Qual rabanada de vento que abanana qualquer incauto, a primeira rabanada que comi infectou-me com o espírito de Natal. Uns momentos na boca, uma época na alma, oh-oh. E digo mais: Ho Ho Ho!
Ora, um Feliz e Santo Natal para todos, na companhia de quem mais amam e desejam, com saúdinha e muita felicidade à mistura com as prendinhas do Pai Natal.
Ide e comei todos e brindai mais tarde. Amén.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Janela indiscreta.

quando uma janela se abre há sempre alguém que tenta fechá-la.
alguém se incomoda.
alguém se aproveita e espreita e depois arrota.
tapa destapa mete intromete
e depois fecha.

deixa. Abre

deixa
fica.

fica...

Too many memories of the most wonderful of times.


Love is blind, as far as the eye can see,
Deep and meaningless words to me,
Easy lover, I need a friend,
Road to nowhere, twists and turns, but will this never end

Well my dear, you know that he pleases me,
But sometimes illusion ain't no resolution,
That ain't release for me

Too much of something is bad enough,
But something's coming over me to make me wonder,
Too much of nothing is just as tough,
I need to know the way to feel to keep me satisfied.

I wrapped myself from the around my finger,
Hold me too tight or left to linger,
Something fine built to last,
Slipped up there, I guess we're running out of time too fast,

Yes my dear you know he soothes me[moves me],
There's no complication there's no explanation,
It just's groove in me,

Too much of something is bad enough [bad enough],
But something's coming over me to make me wonder,
Too much of nothing is just as tough,
I need to know the way to feel to keep me satisfied,

What part of no don't you understand [understand, understand],
I want a man not a boy who thinks he can,

Boy who thinks he can,

Too much of something is bad enough [bad enough],
But something's coming over me to make me wonder,
Too much of nothing is just as tough,
I need to know the way to feel to keep me satisfied,

Too much of nothing so why don't we give it a try,
Too much of something we're gonna be living a lie.


Too Much, by my very special girls, the Spices.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Elevando-me acima do espírito. :)



(Estamos a dois dias da Noite de Luz e... ommm. Não penso em nada. Trato o tema com a elevação que ele merece.
Vou flutuar acima da estação, em vez de chafurdar nas lojas dos chineses e me afogar num mar de papel de embrulho...oh, sim. Ommm
)

terça-feira, dezembro 21, 2004

De olho no meu blog.


Só para dizer que gosto muito de vos ver por cá.
Beijinhos. ;)

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Querido Pai Natal...


Este Natal o que eu quero de prenda é...
é...
é...
Não sei. Não é.
É nada. Não é nada. Nada que ocupe espaço ou precise que se lhe limpe o pó. Nada que se coma e depois se engorde. Nada em que se vá gastar dinheiro. Nada que tenha de se retribuir. Nada com que se pretenda pagar uma dívida. Nada da loja dos 300. Nada de um centro comercial.
Nada que se veja.
Este Natal, não me apetece que seja Natal.
Pelo menos, não por enquanto.
Só me apetece a comidinha especial da mamã, mas isso, com boa vontade, pode acontecer a qualquer altura do ano.
Este Natal, não quero a sentir obrigação de ser Natal. Não quero comprar presentes porque tem de ser, não quero receber presentes que não pedi. Este Natal, quero ser deixada em paz.
Este Natal, queria sentir o espírito de Natal. Que não sinto.
Porque este ano, o Natal não mora aqui.

Agora a sério.

Quero o Robbie Williams, um saco cor-de-laranja ou azul para o edredon, montes de roupas novas, na verdade, um guarda roupa absolutamente renovado, um telemóvel 3G com uma grande máquina fotográfica e bluetooth (eu adoro tirar fotos, mas não quero pagar MMS's), umas quantas sapatilhas giras, umas t-shirts de autor (feitas por amigos meus ou até por mim mesma), um apartamento T1+1 com terraço (não preciso de mais), um carro novo (ou o meu completamente pimped), um corte de cabelo novo, quiçá experimentar o loiro, três meses de férias e um orçamento para ir viajar sem destino durante esse tempo, ligação à net em casa, carradas de Ferrero rocher, livros, canetas, um ibook com teclado português, uma colecção de todos os grandes filmes de animação em DVD (Disney, Pixar, Dreamworks e todos os outros estúdios grandes e pequenos de animação), canecas (mugs) para o chá e uma chaleira pequena de apenas 1 litro, um calendário para 2005, cachecóis e lenços para o pescoço, um joguinho electrónico daqueles dos chineses com 9999 variações de tetris, pilhas recarregáveis e o respectivo carregador, meias às riscas e coloridas, tipo soquete e até aos joelhos, collants também, mas às riscas e coloridas, cenouras cruas e farrapo velho...É o que me vem à ideia assim de momento. Mas consigo pensar em mais...

Atirem-lhe um fósforo.


Alguém os agarre, alguém os arranque, alguém lhes acenda...um grandessíssimo FÓSFORO e lhes pegue fogo até ficarem todos chamuscadinhos e caiam...da VARANDA!!!!

º<:P

sexta-feira, dezembro 17, 2004

A ferver em pouca água... mas é cristalina.

Acho que estou a ficar com fama de ter mau feitio. Mas mais vale ter a fama - e o proveito - de ter mau feitio, berrar, espernear, passar-me e até mandar uns bojardos sem filtro, do que calar e falar nas costas, engolir e arranjar uma úlcera no estômago. Não me faço de santa e às vezes passo-me. Não quero com isso dizer que não goste das pessoas com quem berro, antes pelo contrário. É quando me calo que desisto, é quando me calo que o verdadeiro caldo fica entornado. Enquanto mando vir, importo-me, interesso-me, afecto-me. Sem diplomacia, mas com respeito. Enquanto me manifesto, as coisas rolam.
Não pensem o pior me mim, critiquem-me para eu crescer. Isso, eu contesto, mas agradeço. Preciso que me entendam e me concedam alguma amplitude de movimentos, uma margem fixe de segurança. Porque fica tudo bem. Quem em conhece já sabe que é assim. Fervo em pouca água, mas é cristalina. Faço um esforço enorme para entender toda a gente, mas há dias em que o que me irrita me frita, e eu fervo e bato no tecto, mas ainda assim nunca mando ofensas mesmo pessoais e demolidoras. É só bojardos, carvalhadas (é das más companhias porque não foi assim que fui educada), e muito foguete de vista. Depois esfuma-se tudo e voltamos às boas. Eu volto. Pelo menos, eu volto.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Post para aquecer.

Às vezes (quase sempre), antes de começar a escrever (trabalhar), preciso de um miminho (um "apetecia-me algo"). De algo que me eleve o o espírito, me aqueça o coração, me sirva de inspiração, motivação.... me compense pelo sacrificio que vou fazer daí a nada. Eu não fumo, e esforço-me por não abusar dos chocolates. Pode até ser um jogo de qualquer coisa. Uma desobediência, uma quebra de uma regra qualquer, uma rebeldia inconsequente. Às vezes, basta-me uma SMS inesperada, alguém no messenger, um mail gentil, um telefonema, um toque de carinho. Como isto nem sempre acontece, escrevo posts sem sentido, moldando os dedos ao teclado, aproximando-me do objectivo que é escrever, como quem não quer a coisa. Que quero, e não quero, mas quero.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Fazer ou ainda não fazer.

1.
Há mais de uma semana que a minha mãe me pediu que fizesse a árvore de Natal. Não me apetece. Cada vez mais me apetece menos fazer a árvore de Natal. Ou melhor,este ano, não me apetece mesmo nada fazer a árvore de Natal porque não é a minha árvore de Natal. A minha árvore de Natal está encaixotada na cave da casa do meu avô, juntamente com o resto que sobrou da minha casa e da minha independência. Em sinal de luto, não me apetece fazer a árvore de natal na casa da minha mãe.

2.
Ontem fui a casa dos meus avós e a minha avó mostrou-me, toda contente e orgulhosa, a sua árvore de natal - carregada de luzes - e o presépio antigo, repleto de figurinhas de barro (as mesmas da cascata de S. João que o meu avô costumava fazer), e ainda mais luzinhas.
Gostei do presépio. Mas passei a gostar mais ainda depois da minha avó acrescentar: "Vês, já tenho aqui o meu presépio. Insisti em montá-lo. Senão, para que é que me servia a árvore?".
Tinha musgo e tudo.

3.
Quando eu era pequenina, eu e o meu avô raspávamos o musgo do muro de granito, em frente.

4.
Hoje vou para casa mais cedo. Vou fazer a árvore de Natal em casa da minha mãe.

A minha agenda...

Apesar de andar mais caseira do que um urso em período de hibernação, a minha agenda (leia-se um post-it colado na beirinha do meu ecrã) marca os seguintes afazeres:

3ª feira: jantar com o Hélder. (cancelei o convite que era para hoje, 2ª, porque não vi a minha mãe e quero ir para casa mais cedo)

4ª feira: Treinar em Paredes. Jantar com o Felipe. Resolver umas coisas.

5ª feira: Jantar de Natal da agência. Pensar no que vestir. Decidir se levo o carro. Pensar no que hei-de oferecer ao meu "amigo-mistério".

6ª feira: jantar de convívio/despedida/desagravo aos dois colegas que, havendo decidido deixar a agência até ao final do ano e tendo sempre contribuído com o melhor das suas competências para o sucesso da agência, foram excluídos do jantar de Natal.

Sábado: 17.00 Festa de Natal da Ana. 00.00 Festa do Hélder.

E eu não costumo fazer planos, nem comprometer-me de uma hora para a outra mas, desta vez, apanharam-me!....

segunda-feira, dezembro 06, 2004

De novo, o verbo.

Um substantivo. Irrepetível, mas muito repetido. Tantas e tantas vezes dito, exclamado, atirado. Agora tem nova dimensão.
Foi sussurrado.

S-I-L-V-I-A

S
is for
Slippery

I
is for
Intelligent

L
is for
Lovable

V
is for
Vigorous

I
is for
Innocent

A
is for
Alert


What Does Your Name Mean?

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Mas prefiro rafeiros.

What breed of cat are you?

Siamese
You are a Siamese! You are fun-loving, playful, energetic, talkative, and exotic. You are the center of attention and you love every minute of it.

Gosto de homens musculados.

Uma conversa no messenger:

S. says: - Gosto de homens musculados sim, mas n necessariamente apenas no corpo.
Y. says: - Pronto. N se pode ter uma conversa séria? Tens sempre de descambar?
S. says: - Sou assim. Descambo sempre para as palavras. O intelecto. A flexibilidade do verbo.
Y. says:- Flexibilidd tb?
S. says: - lol
S. says:- Da rapidez de pensamento.
Y. says: - Super-homem e homem-borracha ao mesmo tempo?
S. says: - Da resposta na ponta da língua.
S. says:- Gosto de sentir o peso das palavras...
Y. says: - ...
S. says: - LOL... a carícia das entoações.
Y. says: - em k?
Y. says: - lol
S. says: - Tenho um absoluto fetiche por palavras...lol
S. says: - hmmm... podia converter isto em post.

Foi o que fiz.

Post com "Ph".

O Poder volta a escrever-se com Ph.
De uma forma ou de outra, corrosivo.

Ratinha do blogue.

Não me apetece trabalhar. É uma montanha que se prepara para engolir esta...porra para o Português!
Estou em mouse mode à espera do momento em que me vou atirar ao queijo com a voracidade que me caracteriza. Tenho muito que fazer. Mesmo muito.