quinta-feira, novembro 29, 2007

Factos.

É Inverno e anoitece mais cedo.
Valha-me ao menos isso.
Funciono melhor depois do sol posto.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Clone procura-se.

Preciso de uma Sílvia para mim.

terça-feira, novembro 27, 2007

Os meus 15 pixels de fama.


E ao meu lado, com mais alguns pixels, o agradável e a Source of Inspiration para muitos, Armando Alves.

segunda-feira, novembro 26, 2007

News flash.

Tenho 33!

Desde que completei 33 anos, ando muito Zen. Estou de bem com tudo e com todos, até com o Porto e com Lisboa. Quem me incomodava, já não me incomoda, quem nada queria comigo fez o favor de se afastar, quem quer saber de mim já não me larga.
Aproveito o melhor dos dias, sem grandes expectativas, logo sem maiores frustrações. Já não espero nada de ninguém e levo tudo na boa. Tenho dias em que me questiono, mas logo vem alguém com uma explicação que me convence. Tenho amigos e eles gostam de mim. Tenho trabalho e também gostam de mim. Tenho saúde e ainda não marquei a data da operação. Tenho juízo e mais não pareço. Tenho livros giros para ler e nenhuma vontade ou inspiração para escrever este blog. Tenho macs no trabalho e em casa. Tenho um pseudo-namorado e uma mão cheia de amigos. Não tenho planos para o futuro, excepto o PPR. Tenho boa vontade.
Tenho tudo o que quero, e tudo o que preciso. Tudo o resto, tenho oportunidade de arranjar.
Tenho 33 anos e não sabia que ia ser assim. É bom.

Lisboa pós-filtro.

Para aqueles que já desistiram de esperar por mais daqueles meus posts a falar de Lisboa, ora aqui vai a prova que desistir não compensa, porque eu até vou escrever mais um post.
Está a fazer dois aninhos que me mudei para a capital do Império. A minha opinião sobre a cidade não mudou nem um bocadinho. É caótica, desumana, disparatada em todos os sentidos e mais algum e representantiva do resto do país só se for mesmo para turista ver. De resto, esta cidade é uma fantochada.
Só que eu já me habituei.
De vez em quando até gosto de por cá andar.
Como ontem à noite, por exemplo. Gostei de ir ter ao cinema com uns amigos meus, de metro. Gosto do metro - foi o meu primeiro meio de transporte quanto para cá me mudei e nele aprendi a conhecer a cidade, por baixo, que por cima a diferença é discutível. É prático, é barato e transporta milhões em pouco tempo. Gosto (e sim, no Porto, também já há, mas é mais parecido com aquela parte entre Alvalade e o Campo Grande).
Gostei de, depois do cinema, de ter saído do taxi a meio do trajecto, com um amigo meu lisboeta e ter feito o resto do caminho a pé, entre o Marquês e o Rato, pelas ruas desertas, mas bonitas, a deitar conversa fora, como já não fazia há tanto tempo. Gostei de ter encontrado uma cara conhecida junto a um clube de vídeo, centro comunitário de outrora que também já não visitava há muito, muito tempo.
Gostei de conversar ao frio numa praça larga que nem parecia ser aqui.
Gostei de sentir o frio.
Lisboa é mais bonita quando faz frio (É mais parecida com o resto do país que eu conheço e adoro). Arrepia. Faz-nos sentir mais vivos e é até mais romântica. E é solarenga. Pronto, à noite tem mais luar (o céu está limpo) e é mais bonita porque está desimpedida e já se podem apreciar as luzinhas (muito poucas) de Natal, mas ao menos respira-se melhor, enterra-se mais o gorro até às orelhas, e o vento lava melhor a alma enquanto caminhamos pela cidade.
Tem dias, e noites, em que gosto desta vila. Mas isso é porque as ruas já não são tão estranhas, e as pessoas, especialmente as pessoas, já são reforçadamente aquelas que passaram no filtro e que vão ficar comigo, seja em que terra for.

SMS como Chocolate.


Apetecia-me algo doce. Uma palavra ou duas, docinhas, meigas, que me fizessem sentir tão melhor... Apetecia-me uma sms.
Boa como chocolate.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Caladinha e sem retorno.

Cliente que reclama é cliente que AINDA se importa.
Como eu já disse tudo o que tinha a dizer, várias vezes e em todos os tons, calei-me.

Ghandi para publicitários.


"O que quer que faças será insignificante, mas é muito importante
que o faças."

Hmm? Shiu...

Não há tempo para todos, não há espaço para todos, não há bolos para todos.
Estou a aprender que, de boca calada, consigo mais facilmente aquilo a que tenho direito, e com um gostinho muito especial. E isso basta-me.

O fim da macacada.


Acabou-se, desligou-se, exauriu-se, simplesmente. E sem dor.
É a ordem natural das coisas.

terça-feira, novembro 20, 2007

Exactamente, pá.

"I decided to take a calligraphy class to learn how to [learn calligraphy]. I learned about serif and sans-serif typefaces, about varying the space between different letter combinations, about what makes great typography great. It was beautiful. Historical. Artistically subtle in a way that science can't capture. And I found it fascinating. None of this had any hope of any practical application in my life. But 10 years later, when we were designing the first Macintosh computer, it all came back to me. And we designed it all into the Mac. It was the first computer with beautiful typography. If I had never dropped in on that single course in college, the Mac would never have multiple typefaces or proportionally spaced fonts. And since Windows just copied the Mac, it's likely that no personal computer would have them."
pelo Sr. Steve Jobs


Eu podia ter escrito isto... (excepto a parte da Apple. Ou não.)

terça-feira, novembro 13, 2007

Ainda a propósito do 33!


Porsupuesto que sí!

Na mouche.

The non-reality show ou a necessidade de cuspir na mão que te alimentou.

Tenho alguma dificuldade em compreender por que algumas pessoas têm a necessidade de ser agressivas, defensivas e intriguistas quando não há necessidade alguma de o fazerem. Não têm o seu território em perigo, não estão a ser colocadas em xeque e mal conhecem os sujeitos das suas intrigas. É como se perdessem numa novela da sua própria vida real, em que são protagonistas e narradores, argumentistas e espectadores ao mesmo tempo. Controlam tudo e pouco ou nada mais ganham com aquilo do que alguns minutos de diversão pessoal e o alheamento temporário das suas vidinhas vazias de outro conteúdo. Ao fim de uma série, tudo se esquece, nada daquilo era a sério. Excepto para quem teve dias menos bons ou teve de despender energia para se proteger desses ataques de ar quente. E são amizades que não se criam, e piadas que não se trocam e entreajudas que deixam de acontecer. E depois a vida é uma merda, e está tudo mal, e a culpa é do tempo.

Podia ser tudo tão diferente e tudo tão mais agradavelmente real...

terça-feira, novembro 06, 2007

33!

Lalalalalalaáááá, lalalalalalaáááá, lalalááálalalaláááá, lalalalalááálááááááá!!!

David.

33!


Diga lá outra vez!?

33! O poder das mailing lists.

Olha só as prendinhas de aniversário que recebi logo de manhã, sem sequer abrir um olho:
- 10 euros em compras no Continente online, para gastar nos proximos dez dias.
- 100 pontos no meu cartão Fast Galp, se hoje meter um litro de gasolina.
- chamadas grátis TMN/TMN a troco de 1 euro até à meia noite de hoje.

- Chamadas e SMS dos meus amigos que são organizados o suficiente para manterem uma lista de aniversários (algo que eu tenho de começar a fazer)