quarta-feira, novembro 29, 2006

No reduto do lar.

Mínima Denominação Comum.

Fui de "Piolha" a "Pulga eléctrica"...Hmm.
Eu não sou assim tão pequenina, pois não? E falar muito, mandar bitaites o tempo inteiro, refilar, pronunciar-me e ter sempre resposta para quase tudo, correr em vez de andar, saltitar de um lado pro outro, também não, pois não?
Ou sim? Não. Sim...?
Oops.

Muito mais do que um par de olhos verdes.

Tenho um novo filme na minha vida. Lindo, brutal, despretencioso, e deliciosamente divertido.Não, não é o Borat.
É este.

Science of Sleep (em Portunhês "Ciência dos Sonhos")
Gostei muito, muito, muito. A Catarina, o Nuno Karmatoon e o Nuno Azevedo precisam de o ver. É lindo. Não percam e, se possível, ofereçam-me o DVD no Natal.

Ah e tal.

Isto uma miúda começa a trabalhar, entusiasma-se e depois não bloga, não tecla com os amigos (mas telefona), não vai ao cinema, não treina capoeira e não coiso e tal.
A propósito, os dez anõezinhos ajudaram mesmo. Na verdade, não foram dez. Ainda só foram nove, mas deu um resultadão.
Acreditem que, com o cansaço, já andava a deprimir, mesmo. Uma experiência pela qual nunca tinha passado, essa coisa de andar sempre triste sem saber porquê e sempre como se carregasse o peso do mundo nos ombros. Mas vieram os dez anõezinhos e salvaram-me. Eu ajudei, internando-me numa quarentena de ficar-em-casa-e-não-sair-nem-pra-comprar-pão. Resultou e voltei a vadiar. Também já rio, já canto, já derreto a paciência a meio mundo. E já aguento umas dez/onze horitas de trabalho alegremente.

domingo, novembro 26, 2006

Security blanket


Ultimamente tenho andado muito nostálgica do passado. Não sei porquê, mas ando. Os acontecimentos, as pessoas, as conversas têm-me recordado situações e sentimentos em que há muito não pensava. Talvez seja um fenómeno da idade, ou talvez seja do tempo.
Fez um ano que vim para Lisboa, e finalmente os cenários começam a repetir-se. A luz de inverno ilumina-me a sala como fazia há um ano atrás. Já não estou no curso, e isso faz-me falta. Acabou a novidade constante, agora é tudo repetido. Estou a trabalhar, mas sinto que podia estar a fazer exactamente o mesmo no Porto, sem metade do sacrifício. Sem o sacrifício de ser a "croma do Porto", o sacrifício de ter cada regionalismo atirado à cara, o sacrifício de ter de explicar algumas coisas que no Porto nem seriam discutidas, ou o sacrifício de calar essa mesma explicação porque seria dada em vão. Quem me conhece sabe o sacrifício que é para mim ter de calar. E depois, há a dificuldade da desorientação permanente, de não saber quase instintivamente onde fica o sítio Y e o local Z, e não me sentir feliz caminhando pela cidade, de não ter recordações antigas deste sítio, e de não conseguir imaginar os sítios onde os meus colegas cresceram e se formaram. Falta-me o common ground. Para quem nunca passou por isso, entendo que seja difícil de entender. Eu própria admito que, se não estivesse agora nesta situação, não entenderia mesmo que no explicassem.
A minha avó tinha uma mantazinha cor de laranja, pequenina mas muito quente, que costumava por sobre as pernas enquanto fazia os intermináveis trabalhos de crochet. Como a casa dela estava sempre muito fria no inverno, era com essa manta que me cobria quando eu lá dormia de vez em quando.
Ontem, no hipermercado, encontrei uma manta cor de laranja parecida. Não resisti a comprá-la e ainda não a larguei.

sábado, novembro 25, 2006

Evolution III

Lá vou eu outra vez. Eu conheço este sentimento. Conheço-o de há um, dois anos atrás e sei que me vai dominar. Simplesmente não se vai embora até eu reagir e fazer alguma coisa para o acomodar. Ainda não é tempo de agir, mas o caminho começa a iluminar-se. Ir ou ignorar, à espera de uma outra luz? Será uma ilusão? Um wishful thinking? Saudade, carência, o inconformismo do costume? O tempo esclarece tudo. A ver vamos. Mas eu acho que já sei o que vai acontecer...
Pronto. Ficou registado.

O mesmo warm fuzzy feeling desde 1978


Da esquerda para a direita: O Pedro, o Ruben e o Rui, e depois Ruben, Rui e Pedro... e eu ao lado, com a carinha com que fiquei com as mms e sms que recebi toda a noite. :))))

Conheço-os desde que me conheço a mim mesma, e à hora que escrevo este post, devia estar à mesa com eles, ali, no Porto. Já não os vejo há uns bons...hmm...ao Rui não o vejo desde 1992, pelo menos, ao Ruben há uns anos a mais (só ficou no colégio até ao ciclo), e ao Pedro encontrei-o há duas semanas no Porto.
Eu não sabia, mas as recordações boas de infância têm uma força imensa. Aquecem-me o coração com a amizade mais pura, mais descomprometida, mais simples e mais verdadeira que alguma vez conheci em toda a minha vida.
O Rui era o filho do director do colégio onde andávamos os 4. Eles eram melhores amigos, e eram meus amigos. O Pedro fazia beicinho por tudo e por nada, mas virou um gajo muito cool. E o Ruben... o Ruben foi a minha primeira paixão, o meu primeiro namorado, a minha primeira relação duradoura. Tínhamos 4 anos quando nos conhecemos e o sentimento durou até à idade dos beijinhos no cinema. O Rui é agora director do Colégio, e o Pedro tem um restaurante no Centro Histórico do Porto e é DJ nos tempos livres. O Ruben é engenheiro do Ambiente e quase pai de uma menina.
O que eu sinto por este trio é... é de uma ternura imensa, que me traz lágrimas aos olhos, mas de contentamento. Escrevo com um sorriso que não consigo, nem quero, tirar.
E eles ligaram-me a exigir a minha presença ali com eles, e mandaram-me esta mms e não escondem o carinho que têm por mim. E é tão, tão bom..!
Reencontrar amigos de infância, como estes, é das melhores coisas que nos podem acontecer na idade adulta.Estamos doidos para nos re-encontrarmos!

É prá semana, miúdos, é pra semana!

sexta-feira, novembro 24, 2006

Hardly Bond



Bem, se acham que me refiro ao novo filme da série James Bond, há aqui um equívoco. O filme diz que é do James Bond, e o protagonista até diz que se chama Bond, James Bond, mas pouco se importa se o dry martini vem shaken ou stirred. Tem uma queda por Bond Girls (só duas, aliás, quase nem chega a uma e meia) que não desfilariam em Cibelles, não é assim tão bom de briga, apesar de passar metade do filme a mostrar o físico impressionante, e a correr como o anti-herói do Terminator, ou seria Tom Cruise em MI-III? Enquanto isso, o Aston Martin passa mais tempo estacionado, só para acabar destruído, e a única amostra de hi-tech que tem é um aparelho de disfibrilhação para recuperar o agente de um ataque cardíaco. Assim se nota a falta do indefectível Q e todos os gadgets com que equipava o lendário "double-o seven".
A Daniel "Bondish" Craig falta quase tudo. Falta assunto: pouco fala, apanha porrada, apaixona-se e joga às cartas. Ok, tem uma cena de acção no início que absolutamente brutal, mas a presa rouba completamente a cena ao caçador. Este 007, o agente que mais parece que veio de Leste, é tão calmeirão que fica mal de fato. Suja-se, transpira e sangra. Tem pinta de guarda costas, de brutamontes, de bouncer, mas mesmo nada de agente secreto ao Serviço de Sua Magestade.
A este sucedânio de Bond, falta o distinto queen's english, naquele refinado british accent, ou scottish também dá (suspiro...). Falta-lhe a fleuma britânica, o charme, o olhar de conquistador que derrete qualquer mulher (in)digna dessa condição.
Oh pá... eu gosto dos filmes do 007. Quando é que fazem outro? Este não valeu.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Uma luzinha, anyone? Uma pilha? Uma chispa...

Ideias não me faltam. Boas, más, sofríveis, mas todas entusiasmadas na altura de as partilhar, e entusiasmantes, ou assim me parece, pela reacção de quem me escuta. Todas as pessoas, os seus negócios, sonhos e talentos, me suscitam ideias de como fazer mais, melhor, diferente.
A única pessoa que não me suscita uma única ideia de jeito, nem mesmo uma amostrinha que seja de entusiasmo, é:
Hmm... eu.

Alguém tem aí uma ideiazinha que sirva para mim?

terça-feira, novembro 21, 2006

Verdade (im)popular.

Ave só não faz ninho.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Chuva d'el cano.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Chuva de suja tolos.

A chuva de Lisboa sabe mal.
Quer-se dizer, sabe bem vê-la cair, lá fora, a cântaros. Mas, quando quase nos afoga ao bater-nos na cara, entrando pelo nariz e pela boca ao mesmo tempo, não sabe mesmo nada bem. Sabe mal. Sabe a água suja. Eu sei.
Eu sei porque EU enfrentei o dilúvio. EU desviei-me dos sacos do lixo levados na enchurrada, EU enfrentei a torrente que descia a calçada, eu e as minhas botas de tecido e sola de esponja que não absorve, mas escorrega.
Por favor, não entendam este post como "mais um post em que ela manda vir com Lisboa". Não é. De todo. Eu gosto de Lisboa e gosto de chuva, só que, desta vez, não gostei da chuva que apanhei em Lisboa.
Este post é, sim, a expressão de uma preocupação resultante de uma constatação gravíssima, ou não andasse eu ali a apanhar com chuva ácida ou, pelo menos, carregadinha de metais pesados, restos de cagadela de pomba e fumo de escape. Sim, porque nem a terra molhada cheirava, nem fresca era. Cheirava a regurgito de bueiro e lavagem de excrementos humanos, e era morna como uma mijinha de S. Pedro. Só lhe faltava ser turva. É preocupante quando tamanha quantidade de agua vem de tão alto e já chega tão suja. Nunca fui daquelas pessoas que associam o tamanho da doença que vão apanhar à quantidade de chuva que lhes toca, mas desta vez, graças aos metais pesados, restos de cagadela de pomba e fumo de escape que me pareceu de(s)gustar, preocupei-me. Sempre me ri daquelas pessoas que, se cai uma chuva morrinha, acham logo que se vão constipar, se chove decentemente, isso garante-lhes uma gripe, e se descende um dilúvio, é pneumonia pela certa. Pois bem, seguindo o raciocínio dessa gente, hoje teria contraído qualquer coisa entre a gripe das aves e a tuberculose multi-resistente... Espero bem que não. Afinal, só mergulhei no Benformoso e vim à tona nas Olarias. Mais valia ter-me atirado ao Tejo.

E agora, perguntam vocês, "mas ó valha-te-deus-rapariga, porque é que não te abrigaste?", ao que respondo, "para ter matéria para um post". Vai buscare!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Two down...

E eu ainda não estou on the go.
Tomo o mesmo café de sempre, tenho mais apetite e durmo como uma pedra. Mas ainda acordo cansadíssima.
Eu não sou assim...

terça-feira, novembro 14, 2006

A Bela Esquecida e os dez frasquinhos.


Na semana passada, andava que não podia com uma gata pelo rabo. Andava tão cansada, tão cansada que não respirava, suspirava. Não falava, gemia. Chegava a casa e crashava.
Fui ao Porto e, numa noite só, matei-me. Dormi sábado todo o dia e toda a noite. No Domingo, estava zombie e à noite ainda andava a arrastar-me pelos cantos. Fui trabalhar hoje em piloto automático. Felizmente, fiz o trabalho todo na semana passada e hoje houve folguinha. Não fiz a ponta de um copy.
Como tenho de cuidar da saúde, fui à ervanária e comprei um cocktail explosivo para jump-start os neurónios já fritos: Panax Ginseng, Ginkgo Biloba, Geleia real e Mel, em dez intragáveis frasquinhos para beber pela palhinha. Tem de ser.
Este elixir de origem chinesa é suposto fazer de mim um foguete de agilidade física e mental. Claro que, se não morrer da cura, pode ser que mate a paciência a alguém...
Mas, lá está, sugestão é meio caminho andado: estava eu tão cansada, tão frita e tão murchinha, que são quase 3 da manhã e estou aqui despertinha da silva. Deve ser a perspectiva de acordar de manhã e tomar um dos dez anõezinhos.
Se estiver moca, ele acorda-me. Se não estiver, ele acorda-me na mesma.

Porto de Abrigo

Foi. Foi mesmo uma grande noite na mais bela cidade do meu coração.
Obrigada pelos teus posts, e por tudo o mais: #Espresso Conspiracy: Friends at Serralves

segunda-feira, novembro 13, 2006

Happiness was a sunflower.


Hoje vinha pela rua abaixo a pensar na vida. Há qualquer coisa àcerca de viver no alto de uma encosta, com vistas sobre a cidade, sobre o rio, mas sob o mesmo céu estrelado e a mesma lua de outros lugares, que me faz recordar muito os dias que já passaram. Deve ser a mesma coisa àcerca de viver numa cidade que não é a minha, e que me faz buscar boas recordações, lembranças de sítios acolhedores, como a do ninho que já foi o meu. Hoje lembrei-me desse tempo. Um tempo em que tudo era perfeito. Para quem olhava de fora, podia não parecer, mas, naquele tempo, eu tinha tudo o que queria e aquilo com que muita gente ainda nem sabe que sonha.

O meu agora e o meu sempre.

Uma boa desculpa.

Eu não tenho escrito porque tenho passado muito mais tempo a apreciar os vossos blogs.
É mentira, mas não deixa de ser uma boa desculpa.

Separadas à nascença.


Alguém acertou na prenda de aniversário e nem sabe o quanto... ;)

quinta-feira, novembro 09, 2006

Arre porra, que amanhã é sexta!!!

Porra! Ufa...! Cum caneco...
Estou de rastos. Esta semana trabalhei tantas, mas tantas horas, que hoje acordei convencida que já era sexta. Mas, não. Ainda é quinta.
Arre porra, que amanhã há mais!!
Porra!

quarta-feira, novembro 08, 2006

18h22

Fui acometida por um momento súbito, mas profundo, de descrença.

Para vocês.


A verdadeira campanha por um mundo melhor.
:)X

terça-feira, novembro 07, 2006

A sete de Novembro deste ano, na Graça...


Pois faz um ano que desembarquei nesta cidade.

segunda-feira, novembro 06, 2006

6 de Novembro de 2006 :D

Pois é... Não faltou ninguém.
Hoje o dia começou com uma casa cheia de gente boa, de bons amigos, de gente que gosta de mim e eu nem sei porquê. Foi muito lindo, ouvi-los cantar os parabéns para mim, e senti-los à vontade cá em casa, ainda que o fantasma da Segunda-Feira pairasse sobre a vontade que tinham de ficar na palheta até às tantas da manhã. Eu também queria que ficassem. Fui-me deitar perto das cinco da manhã, mas estava tão feliz que não conseguia adormecer. Quando finalmente dei por mim a dormir, veio o senhor da moagem, em frente à qual eu, às vezes, estaciono o carro, pedir-me para tirar a viatura porque precisava de carregar farinhas. Eram sete e meia da manhã. Às oito e meia, já eu estava num cafézinho perto da agência a tomar um cházinho para desenjoar da barrigada do dia anterior. Das nove da manhã às oito da tarde, trabalhei e atendi o telefone a toda a gente de que me lembro e conheço que me ligou a dar os parabéns - é que não falhou ninguém!!! - e cantaram-me os parabéns, pelo menos, umas seis vezes hoje.
(Sou muito parvinha quando acho que ninguém me curte...ehehehe. Tenho de me lembrar deste dia quando começar a aparvalhar.)
Estou aqui, a transbordar de energia positiva e completamente apaixonada pelos meus amigos... Gosto muito de vocês todos, mesmo que não vos ligue, que resmungue por tudo e por nada, ou que mande as sms mais parvas do universo... Vocês são lindos e tornam a minha vida muito boa de viver.

Felizmente, não marquei nada para a noite de hoje. Estou bem em casa, de pijaminho vestido, na conversa, no primeiro dia em que fez frio em Lisboa.
Por hoje, vou adormecer a ver um dos seis filmes de animação com que me mimei ontem.
All and all, a very, very joly good day. Perfeito.
32 anos e é tudo bom.

Quantos fomos?

OS MELHORES DO MUNDO!! :D
Obrigada, seus cambada de coisas boas!!

domingo, novembro 05, 2006

Wrong people.

- Bem, encontrei estas almofadas fantásticas, superconfortáveis, num material que não se desforma, nunca ficam feitas numa tripa, assim achatadas. Ficam sempre fofas...pena é terem 80 cms. Não encontro fronhas...
- E qual é o material de que são feitas?
- Sei lá. É qualquer coisa sintética, não sei.
- Aaah...
- Aaah?
- Aaaah.. não prestam. Não é a mesma coisa dormires sobre algodão ou outro material natural. O sintético não presta, o calor não circula, transpiras ...
- Pois. Mas é por isso que existem as fronhas. Além do mais, a fibra é sintética, mas não é maciça. O ar circula tanto que até fica tonto. Bem, deixa lá. Quando eu arranjar umas fronhas para aquilo, eu compro...
- I wouldn't.
- I know. (além de fumares como uma chaminé, eu nunca te vi lavar uma fronha, nem sequer arejar um colchão...)



- Olha, o cardápio para esta noite vai ser muito português: um caldinho verde e umas moelinhas para petiscar, umas castanhinhas assadas, mais umas coisitas, uns queijos, um chouricinho... e o bolito da praxe. Parece-te bem?
- Parece... parece. Parece-me é vai ser de matar para os meus intestinos...
(esqueci-me de incluir vinho, whisky e muita cerveja no menu, não foi?)


- Vou fazer anos na segunda feira. Mas para poder estar um bocadinho com
as pessoas, vou fazer um jantarinho/magusto/get together lá em casa, no domingo à noite. Gostava muito que viesses...
- Eh pá. Que data péssima! Não podes mudar o dia?
(só se voltasse atrás no tempo e obrigasse a minha mãezinha a fechar as perninhas até tu dizeres.)


- Vem aos meus anos...
- Não posso. Tenho um concerto nesse dia.
...
Olha, tens dinheiro contigo?
- Só multibanco.
- Dá para passares na Fnac e me comprares dois bilhetes?

sábado, novembro 04, 2006

Club 30's

Já repararam como as pessoas na casa dos 30 têm, assim, uma sintonia, uma compreensão mútua, uma cosa nostra que partilham entre eles mas não com "os outros"? Como se soubéssemos de um segredo que só a nós foi revelado e que não pode ser explicado a imberbes de 20 ou a... pessoas de 40?
Claro que há grupinhos, isso há. Há os trintinhos e depois, enfim, há os trintões.
Os trintinhos são fixes. Os trintões não contam. Eles nem se apercebem em que década estão. Foram adultos toda a vida.
Um trintinho sabe. Um trintinho reconhece sempre outro trintinho à terceira ou quarta frase, isto se não o fizer pelo estado de conservação que já é menos homogéneo. O trintinho também reconhece o trintão e não se mistura.
O trintinho não cresce, acumula experiência e jogo de cintura. O trintão ganha pneu.
O trintinho sofre, vibra, confunde-se todo, mas reaje às situações. O trintão é acomodado.
O trintinho tem momentos de solidão, mas nunca de tédio. O trintão é ao contrário.
O trintinho acha piada a tudo, tem pica e gosta da vida. o trintão é um enjoado, balofo e, para ele, a vida é uma revista que vem com o jornal de domingo.
O trintinho é água em ebulição, o trintão é a água do cozido.
O trintinho é um Mac. O trintão é um PC (Politicamente correcto também se aplica).
O trintinho vive intensamente cada ano que soma. O trintão nem dá por nada e já vai serenamente a caminho dos 50.
O trintinho é solteiro, separado, divorciado, amigado, queimado mas ironicamente sonhador.
O trintão ainda acha que vai ficar casado para sempre.
O trintão quando se separa, sofre horrores, mas depois vira trintinho.
O trintão tem amigos aos pares. O trintinho tem amigos ímpares.

É...pois é, a gente sabe, a gente entende-se.
Ninguém nos avisou, pois não, mas o sentimento é que estamos no mesmo barco. Desgovernado.

Quantos somos?


Depois dos 30, isto já não custa nada. Venham os 31, 32...
De qualquer modo, a esta altura já não (se) contam as velas.
Contam(-se) as pessoas.

Hoje um amigo meu faz anos.

Eu sei porque ele faz a dois dias de mim. Só já não sei quem é. Se é um, se é o outro que também faz a dois dias, não sei se antes se depois. Também já não tenho o telemóvel de nenhum deles, por isso...

Para ti, Pedro.

Vamos mais devagarinho então.
1º. Precisas de um programa de edição de imagem, tipo photoshop, ou outra versão mais caseira, onde na função de Tamanho da Imagem (Image size, no photoshop) deverás determinar que a largura da imagem seja 400 pixels (a altura será calculada automaticamente pelo programa, sendo que a opção de manter as proporções deve estar seleccionada).

(1º.1 - Se não tiveres programas de edição de imagem, fazes no Word. Metes a imagem na página, e coloca-la do tamanho que desejares que apareça no blog. Fazes um print screen daqueles em que seleccionas o que queres fotografar...err... isto num mac é facílimo, num PC não sei... tens de colar a imagem depois, não é? Bem, esquece. Volta para o Photoshop.)

2º fazes o upload da imagem clicando no quadradinho no topo da caixa de texto do novo post.

3º Dependendo do browser que tens, aquilo vai-te inserir no post um monte de HTML (uma linha de código imprestável).

4º Tu vais olhar para aquilo e vais procurar o endereço da imagem: começa com aspas, continua com http://www.endereçodaimagem.jpg e fecha com aspas outra vez.

5º Apagas tudo que não seja o <"endereço">. Tudo o que está antes e tudo o que está depois, mas deixas ficar o < e o > no ínicio e no fim daquele html todo.

6º Escreves img src= antes de "http://. Isto deverá ficar com este aspecto:


(here's one I cooked earlier...)

Ao fazeres tudo isto, eliminaste os comandos de redimensionamento da imagem, o alinhamento na página e aquela coisa horrorosa de o texto fluir à volta da imagem. Ficas só com a imagem tal como ela é e como dela precisas. Convém que não seja pesada (não mais de 50k, o que já é uma alarvidade), senão, ao fim de uns posts, tás a carregar megas (só os fornecedores de net é que te agradecem ao final do mês).

Claro que tudo isto funciona neste template do blogger, em que os posts têm uma largura máxima de 410 ou 420 pixels, razão pela qual eu redimensiono as imagens para que nunca se esparramem na página...

Experimenta, se entretanto tiveres lido até aqui. :)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Vida de Criativo #1


Ou uma vida a encher chouriços que nos saem do corpinho.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Mais uma voltinha.

A história repete-se vezes demais.
É sempre assim. Amiga, confidente, aconchego, desenrasca.
Só que chego ao fim do dia a sentir-me muito sózinha.

Metrô-boulô-dôdô*


*substituam o metrô pelo autôcarrô e eis a questão pela qual este blog está condenado.