quarta-feira, agosto 31, 2005

Bom dia!

Bom dia, minha gente!
Hoje começo assim, como, de resto, começo todos os dias, a dizer bom dia às pessoas que me rodeiam. Pronto, fumem lá o vosso cigarrinho (já deviam saber que condeno fortemente o vício do fumo), e que o cafézinho vos saiba muito bem. Um croissantzinho, de vez em quando, não engorda assim tanto, mas não abusem do chocolate ou da manteiga. Tomem um sumo natural e apreciem bem o sabor ácido e fresco da fruta. Lembrem-se dos pequenos almoços de férias, daqueles em que têm todo o tempo do mundo para começar o dia da forma mais apetitosa que conseguirem. Pensem em coisas boas, nas paisagens mais bonitas que já viram e que vos inspiraram. Recordem os dias em que o vento fresco e o sol da manhã vos encheram de uma sensação de felicidade que jamais devem esquecer. Tenham um bom dia.
Mesmo que pareça impossível.

terça-feira, agosto 30, 2005

Should I show you the Light?


YOU CAN'T HANDLE THE LIGHT!!

...actually, seen under this light, all becomes clearer to me:
You are truly VILE!... well, forget the "truly". You're just plain vile. Argh!!

Mostarda para toda a gente.

Atraio gente maluca como a luz atrai mosquitos. É impressionante. Começo a achar que não há ninguém normal, mas que a maioria merecia usar, pelo menos, 3 coletes de força, um acaime selado, algemas para os pés com uma braga acoplada, e ter um interruptor de OFF de emergência com controlo à distância.
Devo ter sido carcereira de um asilo na outra encarnação e agora o Criador aproveita-se da minha experiência para treinar aqui os animais. Ou isso, ou já fui mesmo muito podre. Seja como for, já ganhei para o cantinho no céu, em núvem ergonómica e vista paradisíaca. Arre, porra, que já mereço férias! É que é por todo o lado por onde me vire, e logo eu que nem me meto com ninguém, não provoco, não agrido, e até tento pacificar, até ao dia.... Uma miúda não é de ferro e, algum dia, lhe há-de chegar a mostarda ao nariz. Só que, quando chegar, vai chegar para toda a gente.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Pimparam o meu Peugeot 205.


Cometi o erro de estacionar o boguinhas em frente à casa do meu primo engenhocas. E ele... pimpou-mo!

Agora falto eu.
















Tudo isto e nada mais.

"- Tu estás no Porto e tens um blog muito giro."
Reduzida à minha insignificância, restou-me um encolher de ombros.

sexta-feira, agosto 26, 2005

Vende-se.


Motivo: pagar a multa.
Preço: a melhor oferta (lembrem-se, este É O CARRO DA SÍLVIA!!!)

quinta-feira, agosto 25, 2005

E.T. no planeta Amizade.

Como eu gosto de ter "amigos" que me chinam a cabeça para ir com eles a um festival de verão, quer eu possa quer não, até ao ponto de eu fazer tudo ao meu alcance para ir, conseguir ir, apesar de todas as contrariedades, ir de boleia com eles (apesar de não me faltarem os meios próprios), dividir a gasolina e pagar a portagem, ficar na boa quando me comunicam que afinal não vão gastar 130 euros nos bilhetes do festival, emprestar-lhes o meu leitor de mp3, e despedir-me deles com um sorriso sincero, isto tudo só para que, 3 semanas depois, ainda sem o dinheiro da portagem ou o leitor de mp3, tendo tido que lhes pedir aquilo que é meu, ser chamada de mal-agradecida porque afinal, eles "NUNCA" tinham tido intenção de ir ao festival, mas sim para o Algarve, e fizeram o "especial favor de me levar à Zambujeira"!!!
Devia ter ponto final nisto antes de ter chegado a este estado.

Quem tem este cu, quem é?


Uma pista: a tanguinha é azul.

Quem tem cu merece assento.

Sempre achei que cu tinha acento.
Afinal, não. Afinal, fica de pé.

SSF wants YOU!



Há muito que andava para fazer isto.
Queria pedir-vos uma ajuda. É mais uma provocação vossa e um exercício para mim. Queria que me sugerissem temas para posts. Isso.
Vocês deixam a sugestão e eu escrevo a propósito.
Não garanto fazer grandes teses sobre assunto nenhum, mas apenas viajar na própria maionese.
Vá lá, sejam amiguinhos e eu até vos deixarei comentar.
Beijinhos e fico à espera.

(desculpem lá a triste figurinha...eheheh!)

quarta-feira, agosto 24, 2005

A nossa aldeia.


Em Portugal, a hipocrisia, o "parecer bem", o sofrimento auto-infligido, a alegria contida por causa das invejas, a inveja, o maldizer e o compadrio, sempre tiveram mais força que a competência, a franqueza, a frontalidade e o profissionalismo.
Sugiro, por isso, uma sessão intensa de lavagem da roupa suja até restar apenas quem tiver fibra.

TODOS À MANIF!! (Bora lá fazer copy + paste e passar palavra!)

MANIFESTAÇÃO PELO FIM DO "NEGÓCIO DOS INCÊNDIOS"!!!!

Sexta, dia 26, às 18 horas, em frente à sua Câmara Municipal.
(em Lisboa, em frente à Assembleia da República)

Mostra a tua indignação!
Enverga uma tshirt preta em protesto pelo estado das nossas florestas.
Juntos podemos fazer a diferença.

(Esta convocatória não está conotada com qualquer força política, ou grupo organizado. É uma iniciativa espontânea, aberta a todos os cidadãos)


(Bora lá fazer copy paste e passar palavra!)

terça-feira, agosto 23, 2005

Coisa pública que não vai.

Tão incrível como possa parecer, há quem, em Portugal, e trabalhando para a máquina do Estado, até saiba como resolver os problemas que nos assolam ou, pelo menos, se importe com elas e, dentro da sua área de especialização, procure encontrar soluções, trabalhando no duro. E tanto trabalha que estuda, analisa, pesquisa, convoca reuniões e faz apresentações powerpoint e tudo o mais, tira fotocópias, dá conhecimento, faz relatórios, envia notas de serviço, pede autorizações, regista opiniões, faz inquéritos, recolhe os resultados, soma números e compara-os com outros, e até encontra justificações matemáticas, económicas e conjunturais pelas quais é mais vantajoso avançar com determinadas acções e medidas. Tudo isto é cuidadosamente apontado em intermináveis e mal paginados volumes de páginas e mais páginas cheias de letrinhas e números e gráficos, em formato A4, encadernados ou não, a que depois escolhe, invariavelmente, chamar de "PROJECTO de...". Entretanto, demora tanto tempo a preparar toda a documentação necessária (porque trabalha quase sózinho, ou tendo normalmente equipas reduzidas ou de gente que tem mesmo de sair às 5) que, quando a coisa fica pronta, o governo cai ou muda e todo o trabalho é simplesmente engavetado, arquivado e esquecido porque "é do tempo do outro ministro".
A pessoa desmotiva e considera mudar-se para o sector privado ou meter os papéis para a reforma. Para o seu lugar, vem outra pessoa que não percebe nada do assunto, demora um ano a inteirar-se das questões inerentes à função, e só então, TALVEZ, comece a trabalhar para os resolver. Mas começa do zero porque perguntar é visto como sinónimo de ignorância e não de interesse. E assim a coisa pública vai.
Ou não vai, de todo.

Produce of Portugal.


Um dia, dizia o poeta, toda a merda há-de brilhar. Esse dia chegou.
Quando o carvão abunda em Portugal, é altura de aproveitar a matéria-prima. A Renova acaba de lançar uma inovação portuguesa:
o papel higiénico em tons de... negro. Ecológico. Unbleached.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Vende-se: Isco para avionetas privadas.


É queimar, senhores! É queimar!

Inovação veterinária Incorporated.


Nunca gostei daquela coisa, aquele abat-jour, que se mete no pescoço dos cães para evitar que cocem as borbulhas, arranquem as ligaduras e roam os pontos. A minha Loira usou um desses quanto foi operada e quase deprimiu. Agora, com duas lacerações nas pernas, cobertas de betadine e creme cicatrizante, tem de andar de abat-jour, outra vez, ou lambe aquilo tudo. Tudo bem. Enquanto está sózinha em casa sem mais nada que fazer, ainda vá que, por precaução, lhe impunhamos a tortura. Mas connosco aqui para tomar conta dela, preferimos tirar-lhe aquilo. Claro que foi direitinha lamber as patas. AAAAHHHH!!!! Não lambe!!!
Deixa ver o que podemos fazer. A minha mãe sugeriu uma toalha ou um pano para tapar. Tentámos, mas a cadela metia logo o focinho por baixo do pano. Hmmm... plim! Espera aí que já resolvo o assunto: uma saia!!!! Mas uma saia com cinturinha de vespa não há. Há quase. A ser assim, então.... uma tshirt!! EUREKA!!! Perfeito, brilhante, uma ideia macgiveryana, típica da minha desenraquez característica. Peguei numa tshirt tamanho 8 - sim, fica justa, mas serve-me - e enfiei-a, cabeça abaixo, na Loira, até ao meio do lombo. As patinhas de cima ficam livres, as patinhas de baixo ficam tapadas até à cauda e ela não consegue meter o focinho por debaixo da gola - que agora faz as vezes de cinta - e lamber os curativos. Perfeito. Isso e uns ossinhos para mimar, é só felicidade, a Loirinha fica confortável e até brinca com a Beca. Mais um cliente satisfeito!!
Agora, se alguma empresa veterinária quiser comprar a ideia, eu posso sempre negociar. :D

Com casca, caroço e rama.


Acho que já tinha postado isto, mas foi-me trazido de volta à memória por uma amiga, uma bela maçã colhida por um dos meus melhores amigos.

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo...
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...
Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

(Machado de Assis)

Still got it!

English Genius
You scored 100% Beginner, 92% Intermediate, 100% Advanced, and 93% Expert!
You did so extremely well, even I can't find a word to describe your excellence! You have the uncommon intelligence necessary to understand things that most people don't. You have an extensive vocabulary, and you're not afraid to use it properly! Way to go!


Daqui: The Commonly Confused Words Test written by shortredhead78 .

sábado, agosto 20, 2005

A minha Wolverina.


Já tinha visto vários filmes em que a capacidade de regeneração celular, metabólica, ou lá o que é, dos lobos era um pormenor curioso que servia para justificar a rapidez com que o personagem central se recuperava, depois de apanhar uma grande porrada do rival que o deixara encomendado ao criador. Lembro-me de dois filmes: Um era muito mau e havia lobisomens à mistura, outro era "Os X-Men", na personagem do Wolverine. Na sexta-feira, a minha cadela Loira foi atropelada.

A minha mãe, que a levou ao veterinário logo na hora, conta que ficou coberta de sangue, que a cadela levou agrafes numa das lacerações e que há-de levar mais na segunda-feira. A Loirinha ficou mesmo mal, cheia de escoriações e papos, apesar de não ter partido nem uma unha. Toda enfaixada, são 15 quilos de cadela para transportar de um lado para o outro. Estava muito mortiça ontem à noite, (pudera!). Entretanto já comeu, bebeu, e até já abana a cauda de cada vez que a Beca (a minha outra cadelinha de 4 meses) lhe faz uma visita carinhosa.
São cinco da tarde de Sábado e a Loira já descobriu que consegue por uma pata no chão e, apesar de doer alguma coisa, já corre para mim quando entro pelo portão do jardim.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Bom fim de semana!

...1, ...2, ...3, ...4, ...5, ...6, ...7, ...8, ...9, ...10. Onze...

É aqui, sobre o esterno, ou debaixo dele, não sei, assim, do lado esquerdo. Não é bem uma dor, é um incómodo, uma pressão que parece atravessar até às costas. Ocupa espaço e ocupa-me a disposição. Retesa-me os ombros. Custa-me a respirar, e é-me quase impossível sorrir. Fico irritada e sem paciência para ninguém. Não suporto que me toquem porque, senão, desafino, desatino e desmancho-me. E eu não me posso desmanchar. Tenho que me manter inteira, direita, ir buscar força não sei onde, olhar para a frente e acreditar naquilo que começo a esquecer. Às vezes queria poder fechar os ouvidos como fecho os olhos para não ver tristes espectáculos. Sempre me poupo memórias gráficas. Já aquilo que ouço, toca em loop, enche-me a cabeça e causa o aperto no peito. Vou por a música mais alto.

I can see history repeating...

In the beginning, he used to kiss her as if he was breathing from her heart. Then, kissing just felt like a touch on the lips. Then it progressed to a hug; some time later it was just as if he was giving her a pat on the back. And one day she woke up to find that the kiss was like a stranger nodding to her, from across the street. She knew it was over.

Daniel Kitson, Stories for the wobbly hearted at the Traverse Theatre, Edinburgh.


(I'll just sit back and watch. I so wish I could be wrong about it all...)

Com a liberdade que me assiste.

Hoje estou com vontade de mandar foder alguém.
Ainda bem que este blog existe.

Podida.


A poda nunca é coisa meiga, mas a intenção é boa.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Post auto-imobilizado.

Na segunda feira, saí tarde da agência, já eram umas nove e meia coisa e tal. Gosto de sair àquela hora e sentir a cidade desimpedida e o ar fresco da noite. Encaminhei-me nas calmas para o meu carro, mas quando lá cheguei, ele não pegou. Estava sem bateria. Nem tugia, nem mexia, nem uma luzinha do painel acendia. Sequinho de todo. Eu tinha deixado os faróis acesos desde manhã, o que significa que morreu ao fim de 10 minutos. Enfim.
Amanhã é sexta, e o meu carro continua no mesmo sítio. Não me apeteceu passar pela vergonha de ter de pedir a alguém para me vir carregar a bateria pela décima... (qual décima!? VIGÉSIMA!!!) vez. Não me apeteceu incomodar ninguém para me vir desempanar. Não me apeteceu sujar as mãos naquelas pinças oleadas e enfrentar o olhar de troça de quem passa. Assim como assim, tenho andado de transportes e tenho andado muito bem.
Já voltei a sair tarde mais umas quantas vezes. O senhor da camioneta das dez da noite só me viu duas vezes e já me reconhece e cumprimenta com um sorriso. Também já reconheço as pessoas que apanham o 29 das dez e vinte. De manhã, custa mais um bocadinho, mas o comboio, com alguma sorte e máquina dos bilhetes avariada no apeadeiro, fica-me de graça. Depois, na Baixa, apanho o 32 que me oferece um passeio turístico pela Ribeira do Porto, Ponte D. Luís e pela Ribeira de Gaia com os barcos rabelos de velas içadas (aaiii que vista tão linda logo de manhãzinha...estou mesmo nostálgica! arre!), subindo, a seguir, junto às Caves, até ao coração caótico do centro de Gaia. Saio junto a um jardim e, em 5 minutos, estou na agência. É bom. É muito melhor assim e não gasto a gasoliiiiina.
Agora dêem-me uma boa razão para ir lá tirar o bogas do sítio. Eh.

KAPUT(aria)!

Primeiro, diz-me que veio ver o meu blog e tal e que aquilo...sim senhora!..., que ficou surpreendido, que aquilo é... o teu alter ego, não é? - Alter? Disseste "alter"!? Estou a ver.
Antes de me ler, eu devia ser mais uma bimbinha acéfala, meiguinha, absolutamente inócua e apaixonadíssima por aquele ser luminoso. Depois da visita ao blog, já consigo tomar cafés sem entornar, devo ser capaz de manter uma conversa, e afinal até já mereço estar na presença dele. Tá bem, tá. Vamos lá tomar café.
Estava eu, encandeada, a pôr o pacote de açucar do café no "pneu" doce, e a perninha dele já roçava na minha. Tá frio, pois está, ao pé do mar é mais fresco... Fala-me lá de ti, que tens feito...Vamos a minha casa tomar chá, depois, boa? Ah sim, tá bem, vamos lá.
Tomo o chá frio, mais tarde, para refrescar. ...Sabes, a minha relação com a pessoa com quem estou, não funciona, ela não me compreende... (onde foi que eu ouvi isto pela quadragésima oitava vez? ah sim, foi n... bem, agora não interessa nada) Sim, sim, compreendo... E eu com isso? Queres, queres, não queres, tá-se bem, aliás, tá-se bem melhor. Ok, uma gaja não é de ferro, e ele também não tinha como resistir (eheh).
A bere. A coisa não foi maravilhosa, mas havia conserto, e eu até lucrei umas indicações primárias pelo grande mestre. (Obrigada, eu não existia antes de te conhecer).
Se a temperatura subiu, voltou logo a descer. Ele desapareceu depois, eu não insisti.
Ele ligou semanas mais tarde:
- Olá. Estou em casa.
- Ah sim, e então?
- Estou por casa hoje, não vou sair.
(Ok, tu atiras os foguetes, eu vou apanhar as canas)
- Mas queres que passe aí?
- É preciso dizer?
- Era giro, uma miúda gosta sempre de ouvir essas coisas...
- Então tá, estou em casa.
- Tá, ok. Daqui a hora e meia. Antes não posso.
Duas horas depois, e já em frente a casa dele, vejo uma SMS recebida há mais de hora e meia: "Tenho que ajudar um amigo a fazer uma coisa. Vamos deixar para outra altura".
Tarde demais. Liguei-lhe:
- Estou aqui, desce. Vem, ao menos, dizer-me olá.
Ele veio. De mãos nos bolsos. Disse-lhe que só tinha visto a SMS segundos antes. Ele não acreditou e manteve as mãos nos bolsos. Eu perguntei (só porque não entrou mosca a tempo) que coisa tão importante estava ele a fazer com o amigo e porque ele tinha tanta pressa de voltar para cima. (EEEHHHH!!! Wrong question! Wrong timming! Wrong absolutely EVERYTHING!!!) Ele estremeceu. Eu estremeci. Ele deu um passo atrás. Eu dei dois. Muito má vibe. Ele entendeu tudo mal, eu entendi tudo bem demais. Não valia a pena perder tempo a explicar(-me). Meti-me no carro e bazei. Fui procurar a minha tribo.
Passou-se um mês e eu esqueci o personagem. Com-ple-ta-mente.
Eis, senão, que, ¡PLIM! SMS: "Só para dar sinal de vida. Beijinho."
Não reconheci o número. Com o monte de toques que recebi no Sudoeste, podia ser qualquer um. Liguei-lhe:
- Sim, quem fala? :)
- Então, tudo bem? :
- Tudo bem, mas olha, quem és...?
- Quem sou!? - a indignação na voz dele, tipo, tu não reconheces aqui o teu amo e senhor?
- Eh pá, desculpa, a tua mensagem não estava assinada, não reconheço o número...
- Tu não sabes quem eu sou!?? - ai que irritado que ele ficou! eheheh!
- Não...
- Sou o (Cof!).
- Cooofff... ora Coofff...
- Cof Antunes! - ...xiça, tá mesmo f**iiiiiiiido!
- ... Cof Antuuun...ah! Hummm... Então, errr... Desculpa, não estava à espera.
- Não tens o meu número!!? - ele não acredita que seja possível tal heresia.
- Humm.... (não lhe digas, Sílvia, não lhe digas o que estás a pensaaaarr...tarde demais!) Oh pá, não curti a tua atitude, e apaguei todos os teus contactos. Foi isso. E então, ligaste-me para quê?
- Eh, disseste-me que quando estivesse no Porto para te ligar, irmos tomar café...
- Ah bom, claro. Mas queres tomar café hoje?
- Hoje não posso, tenho...
- Pois, eu também não, nem sequer estou no Porto.
- Amanhã?
- Amanhã... a-ma-nhããã, amanhã tenho treino e só se for tarde, tipo, depois das dez e meia. Mas vamos fazer assim, para não acontecer o que já aconteceu antes...
- Eh pá, não quero falar disso agora...
- Pois... ligas-me mesmo antes da hora e confirmas, ok? Mesmo em cima da hora, tá bom? É que podes mudar de ideia, entretanto...
- Nada! Amanhã, tomamos café. - Há convicção a mais nessa combinação. Há, há...
- Mas confirma, ok?
- Ok, ok... - hmmm, hmmm...
- Então, até amanhã.
- Até amanhã. Beijinhos.

Parte interactiva deste post:
Será que ele ligou no dia seguinte? Será que fomos tomar café? Terá ele desistido de atender o telefone e de responder a mensagens? Serei eu a reincarnação da Madre Teresa de Calcutá ou, pelo contrário, terei eu voltado a apagar todos os contactos dele? Não aguardem cenas de próximos episódios, porque não as haverá.
É só avariados. Kaput!

quarta-feira, agosto 17, 2005

São oregãos, senhor.


Disseram-me que sou o Prozac em pessoa. Reflecti sobre o assunto e concluí que sou também o Daflon, o Xanax e depois o Guronsan. Sou a Aspirina que não faz mal ao estômago, sou o Ben-U-Ron e até o Ultra-Levur, a verdadeira solução Stago. Sou aquilo que precisarem, exactamente o que o médico receitar, e mais eficaz que uma pastilha de desabituação tabágica. Sou chata, causo irritação a quem for alérgico, mas nunca faço ferida. Quem merecer, leva com Betadine, quem não merecer é corrido a tintura de iodo. Mercurocromo é que já não se usa, além de que não gosto da cor. Sou a bula que está lá, mas que ninguém lê, o placebo em que todos acreditam. Tenho raízes de valeriana e bagas de guaraná. Sou o que vocês quiserem, e também flor que não se cheira com o nariz: sou uma mangerica. Sou a cura alternativa para alguns casos, um Nasex para a inspiração alheia. Também dou alfinetadas, mas, por favor, considerem isso acupuntura. Não curo os males de ninguém, mas posso sempre tentar. Vai um oregão?

terça-feira, agosto 16, 2005

Gente que me agrada.


Admiro estes dois. Têm atitude, pronto, é isso. Gosto.

sábado, agosto 13, 2005

Às voltas prás curvas.

Os gajos deviam é deixar-se de merdas. Se é para dar umas voltas, digam-no logo. Se é para mais do que isso, digam-no também.
A primeira estratégia tem mais hipótese de alcançar resultados, nem que seja uma boa de uma gargalhada. Já se sabe que um homem que consegue fazer uma mulher rir, tem meio caminho andado.


(Depois de lerem os comentários, dêem uma espreitadela aqui e descubram para onde caminha o macho português. Eeeehhh he he he!!!)

Facto.

As outras pessoas não têm sempre razão.

sexta-feira, agosto 12, 2005

Reflexo Condicionado

Nos últimos meses, participei em tantos jantares de despedida que, hoje, num almoço de aniversário, me pareceu que a aniversariante se ia embora também.

Hoje entardeci assim...

Silvia Sem Filtro #9

FODAAAAAASSSSSSSEEEE!!!
:)

O brief mais difícil do mundo.

Cliente: Agências de Publicidade de Lisboa e Além-Fronteiras
Marca/Produto: Sílvia, a Copyzinha Crente.
Campanha: Muda de Agência Agora ou Para Sempre Atrofia as Tuas Ideias.
Peças: Portfólio Digital e Impresso.
Deadline: Ontem.
Apresentação ao Cliente: Já devia ter sido.


Se não fosse copy, seria um pãozinho quente.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Copy Bonito.


Trazido à minha e à vossa atenção pelo senhor das socas.
Assim é que é! Copy que é copy não deixa fugir o cliente. Servicinho, como diz o Socas, mais-que-perfeito.
Digam lá que não se sentem tentados a ir lá cortar o cabelo. Tanta dedicação ao "Amigo Cliente" merece ser retríbuída, pelo menos, com um aparar das pontas. A viagem valerá sempre a pena.
O Sr. Bonito está lá todos os dias e só de lá sai para ir ao cabrito(!?).

Vida de Copy #2


O cliente é que manda.

Vida de Copy #1

Em duas palavras:
- Escravo, ESCREVE!!!

Nem o galo canta tão cedo!

Hoje cheguei às 8,30 à agência!! Nunca aconteceu antes, a não ser que fosse por ter algum trabalho urgente, o que, pensando bem... é, aqui nunca aconteceu. Cheguei às 8,30h!!! Não tá cá ninguém. É bom!
Já sei que vou ouvir piadas do tipo, "caíste da cama?", "dormiste cá?", "és mesmo tu ou ainda não tirei as remelas dos olhos?", ya-ta, ya-ta, ya-ta... Aconteceu. Não tenho horários, nunca os tive. Às vezes vivo cedo, às vezes vivo tarde. Agora ando numa fase de viver cedo (com as galinhas), e prontos. É tudo natural. Talvez tenha a ver com o ter desprogramado o alarme do telemóvel. :))) Paz...enfim.
Já não tive de esperar pelas 6,30h da tarde, quando a agência volta a ficar vazia, para ler descansamente umas revistas e visitar blogues há muito negligenciados. Ó vida boa. Hoje até vai haver tempo para trabalhar.
Vou tomar pequeno almoço. Com licença.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Conversa de gajas.

"O homem que me souber levar, merece levar-me."

Sílvia dixit

(e com a ultima nota de comentário, fica tudo dito.)

A tsé-tsé que...bbzzzzz... ZZZZZZZZZZ...


O nome da mosca tsé-tsé...bzzzbzzzz.... vem de um dialeto banto da África equatorial, uma região banhada pelo rio Congo, onde a humidade favorece... bbzzzz... o aparecimento de numerosos insectos... bzzz bzzzz... Há três variedades de tsé-tsé, aaahhhhhmm....todas cor de âmbar e com a boca em forma de um tubo delgaaaahhhhh...do, uma das quais causa no homem a doença do... aaahhhhhmmmm... sono. A tszzzzzzz...é-tszzzzzé não é a causa dessa doença, ela apenas a transporta... aaaaii...mmmm....zzzzzzzz... aaahhhmm mmhhamm... este post continua depois da sesta, simmmmm... zzzzzzzzzzzzzzzzz

Tá tudo morto...



É que não há um sofá livre nesta agência.

Eu pisei na tecla seca, fui fazer clic clac...

Já tiveram um daqueles dias em que os se dedos parecem colar ao teclado, de tão pesados que estão, que custam mesmo a levantar até porque depois esse esforço todo é desperdiçado quando os coitados se estatelam logo a seguir na tecla mais ao lado que, se calhar, nem é a tecla certa o que obriga a apagar e repetir tudo de novo? Hoje é um desses dias. Tenho sono, tou com moca, a agência está vazia, chove lá fora. Nenhuma destas coisas é má. Ainda não tomei café porque não me apetece. Tenho aversão a vícios e francamente não me lembro se tenho algum. Só estou a escrever porque me apetece virar uma nova página. Não me apetece procurar novos blogs para ler, e os meus blogs do costume estão parados. Seca.

terça-feira, agosto 09, 2005

Melhor que tudo!!!!


OBRIGADA!! OBRIGADA!! OBRIGADA!!! OBRIGADA!!
O-B-R-I-G-A-D-A!!!!
:D ********************************** :DXXXXXXX
És lindo! Se eu soubesse que eram DOIS...!! Ai, eu nem caibo em mim de contente. Eles não chegaram a tempo, mas ficam para sempre no meu coração. Gestos assim não se esquecem. Não sei como agradecer o suficiente. Obrigada, seu coisa boa! Obrigada!!! Eu não sei se mereço, e não sei como agradeço, mas podes crer que hei-de retribuir o gesto. Estou feliz. Obrigada, lindo, obrigada!!!

segunda-feira, agosto 08, 2005

S.udoeste 2005


Pronto, já pousei a mochila e já tomei banhinho, por isso, aqui vai post. Vai ser um lençol, aviso já...ou um conjunto de toalhinhas. E vai ter de que ser agora e ainda com a moca toda, porque amanhã volto ao trabalhinho e mudo de registo. A bere.

S.udoeste #0: O meu Cast.

Ora, não tendo ido sozinha, cheguei ao Sudoeste sozinha. Despedi-me dos meus amigos desistentes dizendo: "Vou ter de fazer amiguinhos! Tchau, não se preocupem comigo". Daí a nada, tava a acompanhar o Bobby e mais dois amigos da Moita que me mostraram um sítio mesmo fixe para acampar. A partir daí, a lista de presentes desfiou-se da seguinte forma, por ordem de aparição: Nuno Worten e amigos, Filipe, Roxa, Gonçalo, Paulina, Raquel, Anne-Lise, Nuno, Moussa, Namíbia, Maciel, Susana, Judite, Luís, Nuno Transmontano e amigos, Tiago, Alexandre.
Não há fome que não dê em fartura. A todos, obrigada pela excelente companhia. :D

S.udoeste #1: Maria Albertina!!!

Pois eu queria ver Sean Paul, e pois eu vi SeanPaul e não curti. O sr. Henriques esteve muito apressadinho e veio a Portugal para arranjar alguém que o ajudasse com o "coiso" que foi amassado em palco pela boa da bailarina. Eh. Depois os DaWeasel dedicaram um re-tratamento às ninas (nina, chega ao pé de mim... que eu não te aleijo) ilustrando a respectiva peça com uma stripper e respectivo varão. Pois está bem... O Ben Harper ouve-se melhor em casa. Ali, no festival, o homem demora muito a despachar as canções. Os Skank actuaram cedo demais e que mereciam ter tido mais destaque. Houve uns senhores alemães, vestidos de verde e branco que partiram a loiça toda, e foram talvez a melhor banda reggae no festival. Fatboy Slim merece tudo, é fenomenal o homem, e os Korn fazem mesmo muito barulho. Os Humanos foram sobre-humanos, fantásticos, com uma boa energia em palco absolutamente contagiante, um espectáculo sem falhas, que nos faz sentir orgulho de sermos portugueses. Foi lindo estar no meio de milhares de jovens, tudo a berrar "Maria Albertina como foste nessa de chamar Vanessa à tua menina". Mais português não há. Ah, raça boa que te exibiste!!

S.udoeste #2: Raça!

E a propósito da nossa raça, bem, eu nunca vi tanta gente linda no mesmo sítio. A raça portuguesa está a apurar-se a olhos vistos. Eles e elas, desgrenhados e empoeirados, ficavam ainda mais bonitos do que a Natureza os havia dotado. Rastas e botas da tropa constituíam uma imensa minoria. O resto eram tererés feitos na festa, roupinha estilizada à tesoura, e cortezinho de cabelo mesmo à freak, mas pago a peso de ouro. Obviamente.

S.udoeste #3: Lassie Come Home

O acampanhamento foi na paz. Oregão por todo o lado, mais até do que tabaco normal, eu diria. Quanto ao barulho, à excepção dos grunhos que não dormiam de noite, mas passavam o tempo a gritar pela Elsa e pelo Obikwelu, uma miúda só tem que se deitar a pensar que aquela é a nova definição de silêncio. E prontos, off to la-la-land. Dormi sempre, pouco, mas dormi. O meu saco cama é fenomenal, e a minha tenda é mesmo muito fixe. Na primeira noite só demorei 40 minutos a encontrá-la, e sem tropeçar vez nenhuma, às escuras, e já sem saber para que lado estava virada. É que quando a deixei nessa noite, o meu ponto de referência era uma cobertura de plástico ali perto. Quando voltei, não só o número de tendas se havia multiplicado por mesmo muitos, como todos os panos pretos e de outra cor se tornam pardos às 4 da manhã. Estava quase em lágrimas, mas lá a encontrei. Depois, percebi que, qual Lassie-Comes-Home, os festivaleiros desenvolvem um instinto admirável para encontrar as suas tendas no meio de uns largos milhares de outras exactamente parecidas. Deve ser do cheiro do lixo que vão acumulando em volta delas.

S.udoeste #4: Um descampado num planeta à parte.

Gostei muito da sensação de não precisar de chaves, de andar de um lado para o outro sem ter os bolsos a tilintar. Valores tinha muito poucos, por isso deixava tudo na tenda. A brilhante pulseirinha amarela abria todas as portas e mantinha-nos identificados à distância como as reses de uma boa manada. A descontração, oh.., a descontração era quase animal.
Esqueci-me de que havia jornais, televisão, que o mundo ia para além da Zambujeira do Mar. Quando a Judite comprou o Público no Sábado, eu olhei para o jornal com espanto, tipo, mas isso ainda existe!!??? O som da Sic Notícias com Portugal a arder pareceu-me estranho no café onde carregamos os telemóveis. Não era o mesmo planeta. Na reserva, os índios acampados degladiavam-se com gritos audíveis e muito serôdios, nos mais diversos sotaques, sejam Lisboa, Moita, Tomar, Algarve, Bragança e claro Puuuáááárto, na interpretação entoada dos seguintes cânticos: "Oh Eeeeeelsaaa!!", "Obikweluuu", "O gato é gay" e "Bom dia!!" a qualquer hora do dia, mas especialmente da noite. E ainda havia o falar à préto, que dominou uma bela tarde em Odeceixe.

S.udoeste #5: Os descobrimentos da S.

No Sudoeste descobri:
· Que me dou bem com as condições rudes do campo.
· Que gosto de acampar. E a minha tenda é muito fixe, e o meu saco cama o mais confortável do mundo.
· Que durmo em qualquer lado, e nem mesmo os KORN me mantêm acordada se eu n quiser.
· Que a minha moca de sono é gratuita e tem os mesmos efeitos que outras substâncias custosas
· Que há coisas que me tiram a moca de sono, mesmo com 3 dias de festival, e a substituem por grande pica. Uma delas é o Fatboy Slim.
· Que não gosto que conversem comigo quando estou a curtir um concerto, em especial, se for para dizer mal dos artistas em palco dos quais eu gosto mesmo muito.
· Que há rapazes que não têm ponta por onde se lhes pegue, e outros que nos pegam ao colo e merecem tudo.
· Que há gente que só pensa nela mesma. Está certa. Errado está quem não faz o mesmo.
· Que gosto de falar com gente que não conheço e de conhecer gente nova..
· Que gosto de andar solta.
· Que gosto de curtir a moca de sono à vontade e deitar-me no chão sem pensar se me vou sujar.
· Que adoro encontrar amigos meus lá e apresentá-los aos que entretanto fiz e ficar com um grupo mesmo grande.
· Que não me importo de me perder do pessoal.
· Que há pelo menos um homem a norte do Douro que sabe exactamente como levar uma mulher.
· Que sou uma tola que gosta de tolos.
· Que me esqueci de pedir um certo número de telemóvel...halas...
· Que gosto de andar de chinelas.
· Que tenho sempre de ter um plano B e um plano C para viajar.
· Que viajo bem sózinha.
· Que consigo viver 5 dias quase sem comer e a beber mesmo muito pouco só para não ter de enfrentar as casas de banho do Sudoeste.
· Que adoro a brincadeira dos duches comunitários.
· Que a Costa Vicentina é um paraíso e que tenho de lá voltar.
· Que não sei se vou a Paredes de Coura, mas pode ser que volte ao Sudoeste.
· Que a CP fez a melhor acção de marketing que eu alguma vez assisti, tratando mesmo bem os seus clientes.
· Que a TMN foi muito curta na promoção do festival, nos equipamentos, nas actividades, na comunicação no local e nas benesses para os respectivos clientes.
· Que um dia gostava de organizar uma coisa destas.

Pruántos, podem respirar!

Ó meu cantinho da blogosfera mais nhónhó do mundo!!!
Podem parar de ressacar! Eu já voltei!
Com alguma pena minha por ter vindo para norte e com destino marcado, já cheguei de lá e vim até cá só pra vos ver. Ai, ai... Foi bom - vou tirar a pulseira - Muito pó, muita gente, muita música, mais pó, muita praia em várias praias, pó, pó, cof! e pó, muitas histórinhas pra contar, outras para guardar segredo (eheheheeeh...), pó e uma nuvem de oregão de deixar saudades. Não estou bronzeada, estou panada. Vou ali tomar banho e já cá volto.
Pruántos, já podem respirar e eu, assim que me livrar destas catotas negras, também. Até já.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Eu vou, eu vou! Nnn-nn-nnn-nn-nnn!!!

terça-feira, agosto 02, 2005

Otária, mas feliz.

É impressionante como consigo ser otária. Devia estar revoltada, deprimida, a sentir-me completa e absolutamente injustiçada. Vou ficar a ver o festival por um canudo - ou será um tubo de feixes catódicos? - quando podia muito bem usufruir de uns merecidos dias de férias. Podia cumprir a merdinha do horário e bazar, estivesse o trabalhinho como estivesse. Em tempo de Verão, ando a aguentar o forte sózinha e ainda por cima com os canhões apontados à cabeça. Mas aqui ando, feliz e contente, a trabalhar ao ritmo que me faz sentir viva, a despachar os briefs, a dar largas à imaginação.
Hoje o dia correu bem. Fiz dois spots de rádio e ficaram muito giros. Ficaram à Silvia: humorados e barulhentos. Tenho a agradecer a quem os fez comigo. Porra, eu sou boa.

Estúpida, mas feliz.

Hoje alguém me chamou à atenção para a minha hiper-autoestima. Eu respondi que num país de deprimidos, quem tem um mínimo de confiança naquilo que sabe que consegue fazer, é um convicto. Estúpida.

Eu não sou deste mundo.

Sou uma profissional íntegra. Durmo à noite e os outros também.
Sorte deles.

segunda-feira, agosto 01, 2005

You silly ghastly horrible old monster!


E eu com isso!?
Get a life!