sábado, dezembro 28, 2013

Thank you. More, please.

Estou sempre rodeada de homens lindos.
Adoro. Sou uma sortuda.
Obrigada, Universo! Mais, por favor! hihihihihi :))

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Não está aqui quem escreveu.

Hoje sinto-me invisível.
Até por escrito.

Acho um piadão...

...àqueles rapazes meus conhecidos que começam a namorar e perdem a capacidade de responder às minhas mensagens inócuas porque, em tempos, sonharam ter alguma coisa comigo e nunca tiveram, nunca teriam, e agora também já não terão.
Os filmes que as pessoas fazem nas suas cabecinhas são verdadeiramente épicos.

Sinto-me sozinha.

No Porto.
Nem as minhas pessoas sabem já como estar comigo.
Sinto que já se habituaram à minha ausência, tal como eu me conforto com a minha não presença.
Não sei como voltar a casa. Já não sei.

Sozinha em casa.

Sou melhor a lidar com a solidão quando estou em Lisboa.
Aqui, no Porto, o coração é maior, bate mais verdadeiro e as emoções são mais presentes. Rio com o coração, choro quando me venho embora e sinto uma solidão estranha ao regressar a casa.
Aqui tudo é mais verdadeiro, mas cada vez menos real.
Em Lisboa, a ilusão sustenta-me e eu sustento-a a ela.
Vou ter de tomar uma atitude. Só ainda não tenho coragem para tal.

sábado, dezembro 21, 2013

É Natal.

Vou para casa.
Vou tentar outra vez.

A nossa visão do mundo


2013 foi uma sorte

Este ano, conheci gente muito boa.

Velha menina velha.

Tenho quase 40 anos, cara***ças!
E começam-me a pesar. Não são os meus anos a mais, mas os anos a menos dos outros. E é tudo aquilo que eu gostaria de fazer agora se tivesse menos 15 ou 20 anos. Claro que consigo fazer tudo, e a cena dos 20 anos é apenas uma crença parva e inculcada pela ditadura da juventude, mas chateia-me... Chateia-me ter tanta consciência de tanta coisa, perceber tanta coisa, intuir ainda mais, e estar exactamente a meio da vida e ver tanto para trás como para adiante. Chateia-me, pá!
Ok, na verdade, não chateia, só incomoda, agita, desassossega-me. Isso, desassossega-me começar a compreender o alcance das palavras dos meus avós, estando rodeada de gente de 20. É como ter uma visão panorâmica e de raio-x, em 3D e caleidoscópica, tudo ao mesmo tempo. É demasiada informaão que capto, não com o cérebro, mas com os olhos e que montam uma rave no meu coração. É saber mais do que a maioria e ninguém querer saber. É não saber puto sobre nada e não precisar ninguém para esclarecer. É fodidíssimo e maravilhoso ao mesmo tempo, e eu não quero que acabe, que este tempo passe e eu me perca na multidão. Quero só parar para saborear mais um pouco. Enquanto há. Enquanto consigo.
Acho que me começo a sentir velha.
Uma velha menina velha. Menina desde sempre. Menina há tempo a mais.