segunda-feira, julho 27, 2009

:S

Ficar ou ficar longe?
Me da igual.

Clinging on.


Just a little while longer... ao meu Norte.

Sinais dos Tempos.

#1.
Fui convidada para jantar por um senhor de 53 anos.
(— Aaaahh...I have become my mother!!)

#2.
— Que idade tens?— perguntou-me o ex-colega de faculdade com 39 anos.
— 34.
— Ainda!?

#3.
Desperto a atenção de senhores que trabalham de fato e gravata, e que, quando em passeio, usam a camisa por dentro das caquis.

Idade da Pedra.


Até para mim. :)

Comunicação sine qua non.

Se a comunicação não flui, a conversa não segue. Se não há conversa, não interessam os argumentos. Se os argumentos são desinteressantes, bem, então eu vou andando.

Cena 2. Take 2.

Menos palavras, menos acção, menos novidade, menos sentimento.
Definitivamente, estou a mudar de filme. De estilo, pelo menos.
Revisitando os actores, concluo que o casting precisa ser outro.

Um porto de abrigo.

— Gosto de ti.
— :)
— Gosto da tua loucura.
— Loucura...? :)
— Sim. Essa tua loucura sã... :)

sábado, julho 25, 2009

This is me.


Por mais teorias Porto/Lisboa que eu desenvolva ou refute, por mais perguntas "Ficas ou voltas?" que me façam e que eu não saiba responder, há um sítio onde irei sempre regressar: a minha casa.
Vazia, despojada, imperfeita, cheia de potencial, farta de promessas, bloqueada sabe-se lá por que forças, bem localizada mas mais discreta como uma flor de papel de parede, com uma energia muito simples e extremamente acolhedora. Aqui, os passarinhos descansam no terraço e moram na caleira do telhado, o vento corre livremente entre as janelas que nunca se fecham e as portas que estão sempre abertas. Aqui, quando faz frio é porque é assim mesmo, mas é quentinho debaixo do cobertor. Quando faz calor, há sombra no terraço para refrescar. Há espaço. Há todo o espaço que eu preciso, sem luxos, sem móveis, sem bibelots. Na medida certa, ao valor certo, modesta mas muito honrada, esta é a minha casa. Só minha. E o melhor é que eu tenho esta casa, não é esta casa que me tem a mim.
E, assim, eu vou e eu volto, às voltas com a vida, sem sentir peso ou prisão, mas regressando sempre quando preciso de parar e respirar.
Não sei para onde vou, mas sei que volto sempre para aqui.
Esta casa sou muito, muito eu.

Eu sei o que estás a pensar.

Há quem leia nos lábios.
Eu leio nos olhos.

sexta-feira, julho 24, 2009

oh!... :(

Acabo de me aperceber de que falta pouco mais de um mês para deixar Lisboa...
Hmm... :(

How to rescue a damsel in distress: Lesson #2

Aparecer de surpresa, ainda que acompanhado de uma amiga simpática para fazer uma visitinha de médico.
Obrigaaaada :D

quinta-feira, julho 23, 2009

How to rescue a damsel in distress: Lesson #1

Silvia 10:42 PM
que bom que tás aqui

P. 10:42 PM
Hello

Silvia 10:42 PM
olá
magoei o meu joelho
estou a gelo
e estou chateada com isso

P. 10:43 PM
e por isso é bom que eu esteja aqui?

Silvia 10:43 PM
yep.
assim fazes-me companhia... se n estiveres mt ocupado

P. 10:44 PM
esclarece-me pls essa ligação misteriosa

Silvia
eu fiz uma ruptura de ligamentos há dois anos. fui operada há ano e meio,e só agora é que voltei a treinar.
ultimamente venho esforçando o joelho. Hj acho que exagerei
doi-me o joelho, estou a gelo

P. 10:45 PM
mas então estás chateada porque exageraste
tens uma culpa chata

Silvia 10:46 PM
estou chateada pk n fiz nada demais, mas ainda assim foi demais

P. 10:47 PM
provavelmente terás que mudar o critério de avaliação do que chamas "demais"
re-avaliar os limites

Silvia 10:47 PM
hmm.

P. 10:48 PM
as vezes simplemente não podemos fazer todo o que nos apetece
(não devo estar a ser de grande ajuda neste momento)

Silvia 10:48 PM
ok... not helping

P. 10:49 PM
ok, deixa que tente outra estratégia, ok?

Silvia 10:49 PM
hmm. :\

P. 10:49 PM
quais chocolates queres que te leve de prendinha?

Silvia 10:49 PM
SIM!!!!
now you're talking!!!

P. 10:50 PM
yes!!!

Silvia 10:50 PM
:D

Simples não é?
Nós, miúdas, temos a solução para todos os nossos problemas excepto abrir frascos de compota e resolver avarias mêcanicas. Para tudo o resto, um bom ouvido e algum mimo são o remédio santo.

Insistências.


Nunca pensei chegar aos 34 anos e só agora ter de enfrentar aquilo que sempre soube evitar e que nem na adolescência teve grande influência em mim: "pear pressure" ou pressão de grupo.

— Faz-te a ele.
— Não.
— Ou então ao outro.
— Não.
— Vou-te arranjar um date.
— Não quero.
— Não tenhas medo de te apaixonar.
— Não tenho. Só não quero, agora.

***********
— Não devias ter mandado essa mensagem. A bola ficou no court dele agora.
— Eu NÃO estou a jogar.
— Claro que estás, mas estás a fazer tudo errado.
— Se eu estivesse a jogar, estaria a fazer tudo errado. Não estando a jogar, não estou a fazer nada errado. E se estivesse a jogar, jogaria para ganhar, logo faria tudo diferente, tá? Não estou nessa.

***********
— Qual é a sua droga?
— Eu não tenho droga. Eu não me drogo.
— Sim, mas qual é seu escape?
— Capoeira é um. Escrever é outro. Dançar, rir, estar com os amigos, andar sem destino...
— Sexo, bebida...tem que ter uma droga, ou isso é tudo adrenalina natural?
— Deve ser. Hmm... acho que... a minha droga é o amor.
— Aaahh... Você é mesmo boa com as palavras, fala verdade...
— Não imaginas o tamanho da verdade que acabei de falar...

terça-feira, julho 21, 2009

Mike mode.


Eu costumava ter um cérebro.
Agora, parece-me que já só tenho boca e, mesmo assim, é um bocado à banda.

Confesso...

Estou a divertir-me... ;)

Sem título e quase sem texto.

Não foi o tempo dos grandes textos que passou.
Foi a vontade.

...

O que aconteceu ontem à noite?
Não sei. Aconteceu. Aconteceu com a naturalidade de sempre, mas sem as expectativas de sempre. Era o registo, sem o registo. Tudo e nada sem tudo o resto. Simples e descomplicado.
Não foi grande coisa mas, cá para mim, foi mais uma novidade sobre mim mesma.

Ando a mudar tanto...

Welcome to the world of SSF.

Whatever you think, think again, now pulling it out of context.

O casal moderno #2

— Ainda estás aí?
— Estou a pensar na vida... E tu, foste...?
— Ya.

O amor é simples.

Especialmente aquele que não tem esse nome.

Toca e foge.

Há música que me recorda do facto de que não ando a conduzir o suficiente.
Já precisava de me fazer à estrada.
:)

segunda-feira, julho 20, 2009

A conclusão a que chego:

O meu veneno de escorpião destila-se aqui, no blog.
E assim se dissolve.
Sou fraquinha.

O Casal moderno.


O dia amanheceu difícil. Estava sol, calor e a rotina do trabalho forçava o casal moderno a separar-se. Foram cada um para o seu lado do automóvel. Ensonados e quase sem proferir palavra, concordaram que estavam a embarcar numa viagem que não os levaria a onde desejavam realmente chegar: a praia.

SSS...reptileza...SSSSS


Ele é estranho. Esquemista, controlado, cerebral. Simpático, tímido, correcto. Sinto-o a movimentar-se nas areias sem fazer um som. Acha que vai chegar perto de mim por ser suave. Até pode aproximar-se, mas não me vai apanhar. Suave é chato. Suave dá sono. Suave faz desconfiar. Sinto cada porozinho do meu corpo a dizer: "fica longe, não te aproximes, eu só consigo ser simpática e controlada até certo ponto. A única coisa que me atrai em ti é a tua jugular."

Posso estar a ser injusta.
Ou não.

domingo, julho 19, 2009

Enjoy the Silence.

Sou eu que sou mesmo acelerada, ou será que não tenho direito a estar caladinha, recatada, pensativa, calma mesmo?
Está tudo bem. Caladinha, também sou eu.
Deixem-me estar.
Preciso deste silêncio.

sábado, julho 18, 2009

Dose tripla.

Hoje foi dia de: VAI PRÓ CARALHO!!!
Três vezes.
Devia tê-los mandado mesmo. Um por um.

sexta-feira, julho 17, 2009

Não é o amor que é fodido.

Sou eu.
Estou aqui roidinha de dores de barriga.
Tenho um date logo à noite. O senhor é um querido, um coração de manteiga, generoso, educado, bem formado, bem posto, bem na vida, e nem sequer é feio de todo. Mas também é divorciado e tem demasiado tempo para pensar em mim. Vai daí, ele adora-me, diz que é fascinado por mim, acha-me uma força da natureza, uma inspiração divina. Mas eu dispenso. Vamos lá mais devagarinho com o andor, sim?
Vou sair com ele hoje porque preciso dos bilhetes que prometi aos meus amigos para amanhã.
De outra forma, não iria porque não quero.
O senhor tem uma paixão assolapada pela imagem que fez de mim, vai para cima de uns três anos. Uma paixão que sempre me pareceu desajustada, meia exagerada e deslocada, para não dizer tresloucada e iludida. Até já me chateei com ele por causa de algumas atitudes fraquinhas que o senhor teve.
...
Oh pá...

Hoje vai ser dia de:

"—Não és tu. Sou eu.
Podemos ficar amigos?"

quarta-feira, julho 15, 2009

O livre arbítrio quase que existe.

A história repete-se.

Sempre que tenho menos trabalho, volto a escrever no blog.
Amanhã é outro dia. :)

O estratega-mor.


É azul. É americano. É o mais próximo de um assessor do Obama que conseguimos contratar.

Volto a abrir.

É mais uma volta.
A ver no que dá.

Eu estou lá.

Hoje toda a gente falou comigo.
E eu, falo com quem?
Na verdade, eu mesma me digo tudo aquilo que preciso de ouvir.
Definitivamente, eu estou lá.