sexta-feira, outubro 27, 2006

So close but (no time to accept) the cigar... AGAIN!

Deus estende as nozes a que acabou de meter os dentinhos todos no prego.
...Arre porra...
Serão os dentinhos de leite e outros nascerão?
À terceira será de vez?
O que é meu à minha mão virá ter?
Ou foi pura coincidência misturada com urgência e conveniência, mas com péssimo timing?

Este post não será explicado.

Ora bem...

Obrigada pela força. :)

Foi há quase um ano. Quando vim para Lisboa, houve pessoas que me ajudaram imenso, que me receberam e me abriram os olhos. Com eles, aprendi o básico sobre Lisboa: os sítios, os autocarros, o modo de vida, uns e outros contactos, mas, acima de tudo, exemplos de generosidade que tento passar adiante. Desses pequenos grandes gestos nasceram amizades muito preciosas que até hoje eu acalento. Estou muito agradecida a essas pessoas. Também agradeço muito à minha mãezinha pela educação que me deu.

quinta-feira, outubro 26, 2006

De manga curta.


Quando saio da agência, ao final do dia e depois de uma quase-directa, se não estou completamente derreada ainda, gosto sempre de me sentar na Praça de Camões, durante quase mais de uma hora, a apanhar frio e a gelar o rabo na pedra, enquanto leio a minha autora favorita cujos dois últimos livros acabei de comprar na Fnac, à espera do eléctrico e a sonhar com o franguinho de churrasco que vou buscar quando chegar à Graça...

Quando deu nove e meia, desisti. Fui a pé para casa e, no caminho, comprei um doner kebab no Martim Moniz.

Vida nova, camisola nova.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Férias.

Tirei férias do blog. Precisava.
Não planeei, mas foi o que me ocorreu. E eu obedeci.
Não levem isto a mal, mas estava farta das opiniões alheias, estava farta sobretudo das conversas extra-blog serem sobre o blog, estava farta de ser a SSF para conhecidos e desconhecidos. Porque fora da blogosfera, acreditem ou não, eu sou a Sílvia (com acento) desbocada, tresloucada, apaixonada, fria e distante, bem disposta, mal disposta, reinvindicativa, piolho eléctrico, bicho do mato, uns dias bem, outros dias também e outros nem tanto, dependendo das horas mas nem tanto do estado do tempo.
Não tinha vontade de escrever, por isso não escrevi. Soube-me tão bem...
Não via o correio, não lia comentários, quase não respondia. Não me sentia na obrigação de alimentar as manhãs de quem me lia, ainda que o fizesse com todo o carinho do mundo, o que, desde já, eu agradeço e devolvo em dobro a quem-eu-sei-e-vocês-também.
Soube a férias, tal foi a liberdade e descontração que me invadiu.
Mas acabou agora, em bem.
Enquanto escrevo isto, o Blogger está "Down for Maintenance", o que é irónico, mas não me incomoda. Aliás, ultimamente pouco me incomoda realmente.
Largar o blog e voltar a trabalhar, ganhar perspectiva sobre vários aspectos da minha vida, exorcisar fantasmas desnecessários e passar mais tempo com as minhas pessoas e as minhas cadelas foi preciso, foi benéfico e surtiu efeitos que eu não procurava, mas precisava.
Acho que cresci. Um surto de crescimento apenas comparável aquele dos pré adolescentes que se deitam de calças e acordam de bermudas. Só que este só se nota por aqui. No que escrevo e na maneira como lido com aquilo que me atiram.
Ando serena. Acho que me estou a tornar adulta... uaaau... Não passaram dez dias, mas muita coisa se arrumou no tempo e no meu espaço.
Tenho saudades de toda a gente. Devo jantares a meia Lisboa. Tenho o coração cheio de gente boa.
A pedido de pessoas muito especiais, estou de volta.
Voltei. Porque gosto de quem-eu-sei-e-vocês-também, e assim fico um bocadinho mais perto de vocês.
Outra vez.

quarta-feira, outubro 18, 2006
































































































































































Preciso disto, assim. Por uns tempos.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Perdi o post.


O post que ia entrar aqui era sobre chuva e o quanto eu adoro chuva forte, e de como a chuva refresca o ar e lava a alma. E lava a cidade, e o carro. E de como eu adoro andar à chuva sem guarda-chuva, especialmente à noite. E de como tudo brilha, as ruas, os carros, as lojas, e os impermeáveis das pessoas, e de como é engraçado ver as gentes previdentes que têm guarda-chuvas e gabardines e casacos com capuz, a tentar abrir os guarda-chuvas e eles a virarem-se contra elas e deixarem entrar aquele vento todo e aquelas gotas grossas todas nos cabelos esticados no cabeleireiro, e encaracolá-los até às raízes. Gosto destes dias. E das noites também.
Afinal, o post ainda se salvou.
Hoje estou mt bem disposta...aaaaaahhh!... Gosto de chuva. Gosto muito de chuva.

Tranquila tranquilo.

Não estava a conseguir dormir. Estava irritada, chateada, estava uma pilhazinha. Estava a sentir-me atulhada por solicitações alheias, vontades que não são as minhas e a sentir-me acuada. Estava com saudades de quem me fosse familiar, quem me entendesse sem que eu tivesse que explicar.

Eu nem estava à espera de o encontrar, mas ele apareceu, e eu senti-me em casa outra vez.
Há pessoas que têm esse efeito em mim. Ele tem. Tranquilo. Mas ele é raro. :)
Agora já posso ir dormir as duas retemperadoras horas de sono que me restam até amanhã de manhã... ou até hoje daqui a um bocadinho.
Gosto de ti, Nuninho.
Obrigada.
:)

Curiosidade SSF #3

No dia em que aceitar ser mais meiga com as palavras para não ferir susceptibilidades, deixo de escrever este blog.

Curiosidade SSF #2

Enquanto autora deste blog, eu DETESTO:
- ser apresentada a desconhecidos como "Ela é que é a Silvia Sem Filtro";
- ser citada por aquilo que aqui escrevo por pessoas que, tendo lido o blog TODO (algo que já de si é pouco normal), acham que já me conhecem intimamente e que conseguem, assim, adivinhar os meus gostos e desejos. Essas pessoas metem-me medo.
- ser tratada como uma PIADA por alguém que acha que pode oferecer a PUNCH LINE perfeita.
- comentários anónimos.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Curiosidade SSF #1.


O SSF só surgiu porque eu tinha pouco mais que fazer.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Sem tempo para me coçar.

Começo às nove e meia com a sensação que estou atrasada e saio às oito a pensar que me estou a escapulir cedíssimo. A hora de almoço sabe a perda de tempo. Quero inscrever-me na Hidroginástica e decidir-me pelo treino de Capoeira que começar mais à noite. Deito-me tarde a pensar que, no dia seguinte, preciso de acordar mais cedo para ver se ganho algum tempo de manhã. Curiosamente, a minha vida social nunca esteve tão preenchida. Ou esteve, mas eu é que não dava valor.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Eureka!

- Lá estás tu outra vez! Então vá, diz lá uma solução para Lisboa.
- Mas é tão evidente... LI-XÍ-VIA.

terça-feira, outubro 10, 2006

Ligas-te, logo existes.

Se não estás no Messenger, no Hi5 e no Astro.com, estás fora e não tens um amigo no mundo.

segunda-feira, outubro 09, 2006

O primeiro dia.


Ontem à noite, quase nem dormi de antecipação. Tinha chegado do Porto e estava ligeiramente com o tau. Com o tau porque já não estava no Porto. Com o tau porque não sabia (mas ainda hei-de descobrir) por que razão vim eu parar a Lisboa. Com o tau porque hoje ia ser o meu primeiro dia e os primeiros dias põem-me com o tau.
Já no tempo em que ia para o colégio, o mesmo onde passei metade da minha vida, o primeiro dia de escola, que acontecia sensivelmente sempre por esta altura, em Outubro, punha-me sempre com o tau: era a carga excessiva de livros novos, cadernos e ainda os cadernos de sumários (uma inutilidade lucrativa para o colégio), eram os professores novos e os ameaçadores novos níveis de exigência. Era a bata, aos quadradinhos verdes, que usei anos a fio e que escondia a roupinha nova e me punha com um tau desgraçado. Claro que, ao fim da primeira semana, a bela da batinha já não tinha botões, bolsos ou uma baínha intacta que fosse. No entanto, havia outra. A minha mãe passava as semanas as cosê-las, e ficava com o tau também.
Quanto às caras novas, no colégio, o tau não se aplicava. Éramos sempre os mesmos e era um regabofe.
À semelhança do primeiro dia de colégio, hoje acordei com o tau. Mas à parte disso, e sendo que não havia cadernos pesados, nem livros (até o ibook ficou em casa a descansar, finalmente) nem professores e muito menos uma bata, ou sequer casaco, por cima do modelito outono 2006, o tau não se aplicava. Nem mesmo à parte de me levantar cedo, apanhar o autocarro (directo de casa à agência e VAZIO! eheheh), atravessar meia cidade em 25 minutos e estar sentada à secretária antes das 9h30 da manhã com um sorriso de satisfação, e um sentimento de recomeço. Finalmente.
O resto do dia, passei-o no meu elemento, rodeada de gente que pensa como eu e que vê o mundo da perspectiva de um direct mailing.
Estou de volta e não há cá taus.
:)

domingo, outubro 08, 2006

Jogo Solto.


(Mestre Bandeira, do lado esquerdo do pé do berimbau, joga com Mestre Lobão, nos EUA)

Independentemente de grupo, graduação ou estilo, capoeira tem se ser solta, verdadeira, expressiva, o reflexo de nós mesmos no jogo e na vida. É uma honra e um prazer ser e amiga aluna do Mestre Bandeira, do seu filho Contra-Mestre Felipe, e do seu amigo Mestre Pinóquio. Por mais grupos que a distância me leve a integrar, por mais estilos diferentes que me venham a impor, foi esse trio de capoeiristas que moldou a minha base, o meu estilo (ou a mistura deles) e me ensinou a jogar. Cada vez que faço um treino "em casa", eles recordam-me bem disso, e é muito bom.

Fui à bola com ele.


Fui à bola com ele. Eu vou à bola com ele. Conheço-o bem e gosto disso. Gosto da liberdade de ser e acontecer que nos permitimos. Gosto muito dele. E fui à bola com ele, ao Bessa, ver o Portugal/Azerbai(ei)jão.
Estive com ele na bancada da Imprensa e revi os meus colegas ali a debitar os caracteres que, amanhã, o Portugal futeboleiro vai ler, discutir, concordar ou discordar e depois esquecer.
Vi os jogadores, as estrelas do futebol luso, brilharem no relvado ali tão perto. Foi uma sensação estranha. Eu nunca tinha ido ao futebol, pelo menos não a um estádio. Na bancada de Imprensa não podia propriamente festejar os golos da selecção. Ali ao lado, acima e abaixo, trabalhava-se. Por isso, tive de me conter e empatizar com o esforço dos meus ex-colegas. Caladinha, tive mais tempo para observar coisas.
Observei, por exemplo, que Cristiano Ronaldo bebe Powerade azul, enquanto que os atletas do Arzebeijão só bebem água.
Observei que os tugas em deslocação (alguns deles) ao gélido Norte de Portugal, jogavam de manga comprida. Já os ex-soviéticos se sentiam nos trópicos, por isso, jogavam de manga curta. Observava-se uma excelente noite no Bessa, nem quente, nem fria. Estava-se mesmo bem.
Numa observação mais pessoal, constatei que, ao ver os jogadores da Selecção ao vivo, os mesmos que todos os dias vejo na televisão, nos anúncios, nas revistas, nos jornais, nas latas de coca-cola, a sensação era igual à de ver uma outra qualquer estrela da música, televisão ou cinema, ali no relvado. O fascínio dos media aplicado a um bando de putos que bem podiam estar a jogar no recreio do colégio, não fosse pelas luzes da ribalta, no estádio e fora dele. Vai daí, jogavam o Cristiano Ronaldo, o Maniche, o Costinha, o Postiga, o Ricardo, mas podiam estar a jogar a Catarina Furtado, os Gato Fedorento, a Floribella, os D'zrt e o restante elenco dos Morangos, que o entusiasmo seria o mesmo. Ah e tal, olha eles!... E pronto.
Observei também que faltava música durante o jogo. Aquilo não é ténis, o pessoal pode fazer a festa nas bancadas, aliás, esse é o encanto, o buzz, a pica que dá ir ver um jogo ao vivo. Então porque só pôr música quando era marcado um golo e não durante o jogo todo? Aposto que os jogadores até jogariam com mais ginga.
Gostei. Gostei de ter ido à bola. Gostei.
Cheguei atrasada e saí cedo. Podia ter aproveitado melhor.
Não faz mal. Ainda há muito campeonato pela frente.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Crueldade profissional.


Lamento imenso, Beca...
(Uma palavra para o tosquiador torturador: Era quem te tosquiasse rente, muito rente, mesmo muito rente. Seria pêlo por p...)

quarta-feira, outubro 04, 2006

Boa sorte para mim.

Se eu tivesse nascido um mês mais tarde, seria uma pessoa diferente. Para começar, seria Sagitário, um signo terrível. Depois, sabe-se lá que coisas poderiam ter acontecido naquele mês, naqueles 30 dias que mediariam entre o meu nascimento, tal como se deu, e o meu nascimento num cenário mais tardio. Sim, porque muita coisa acontece em 30 dias, muita coisa acontece numa semana, aliás pode acontecer mesmo muita coisa num só dia. Na realidade, as coisas só demoram uma fracção de segundo a acontecer. O que demora é a preparação dos eventos e para os eventos.

Um dia, um amigo meu, pessoa iluminada pelo estudo de milénios de filosofia oriental, disse-me em tom muito a sério: "Eu não admito que ninguém desperdice o meu tempo. Tu devias fazer o mesmo."
Aquela frase nunca mais me abandonou.
Fico revoltada quando me permito desperdiçar o meu próprio tempo - porque acontece. Mas fico ainda mais revoltada quando permito que outros desperdicem o meu tempo. Vai daí, quando não estou bem, obrigo-me a mudar. Desacomodo-me. Aliás, o comodismo foi coisa que já me tentou muitas vezes, mas nunca combinou muito comigo.
Tudo o que faço, faço por prazer. Até as obrigações têm de ter uma significativa quota de prazer e satisfação associada. Se não, auto-saboto-me. Não há hipótese.

Cada vez mais tento pensar fora da caixinha, evitar alinhar pelo pensamento dos outros, analisar e ver se se adequa ou não. Se sim, aguento, dou tempo, tento deixar fluir. Se não, dou tempo, deixo fluir, mas mexo-me, mudo-me e depois deixo continuar a fluir.
Nem sempre acerto, mas já começo a acertar mais frequentemente. Também tenho muito paleio, mas por agora, boa sorte para mim.

terça-feira, outubro 03, 2006

Copia-me a cassete...


Vi no Zuminho e tive de ter a minha.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Hoje esteve vento.

Hoje esteve muito vento. E depois choveu.
Gosto muito.
Não consegui comprar o cabide pro Nuno, no Ikea. Custava €5 e estava esgotado.
Mas gastei €50 em almofadas e lençóis. São a minha perdição, as almofadas, os jogos de cama e os edredões do Ikea. Especialmente em dias de vento assim, forte, seguido de chuva que só faz pensar em ninho.

Se pode? Claro que sim.


Pode, deve e é muito bem vinda. Tal como o Nuno.
:)

Agenda para hoje.

12. Pôr ordem nesta lista.
13. Desligar o computador.
1. Por roupa a lavar
9. Lavar a loiça que ninguém lava nesta casa porque não, porque não e porque não. (Tudo bem, só não esperem que alguma vez eu lave a vossa se alguma vez tiverem pressa em sair.)
8. Mandar um beijinho à Catarina e dizer-lhe que não me esqueci daquilo que combinámos.
11. Ir ao Ikea ver se compro um cabide de jeito e mais umas caixas de arrumação.
10. Ir ao supermercado comprar detergente da loiça, produto para limpar a casa de banho, e qq coisa para o jantar.
2. Comprar um ferro a vapor
4. Levar o carro a lavar, por dentro por fora, uma barrela completa porque acho que aquilo já tem bichos.
5. Comprar o Ocasião.
6. Procurar casa para Nuno e quiçá para mim.
3. Passar a ferro
10. Arrumar o meu quarto.
7. Verificar a conta de email umas 52 vezes.