quinta-feira, maio 28, 2009

Ontem à noite, eu tava tola.

03:15 am
Deve ser aquela altura do ano outra vez.
Por favor, façam uma fila ordeira.

03:16 am
Há uma maneira de fazer as coisas.
A melhor maneira de me beijar é... beijar-me.

03:22 am
Definitivamente gosto de mojitos.
Gostava de ir dormir, mas a moquinha está a saber-me bem.

03:25 am
A prova de que estive demasiado tempo no Porto é que, na primeira vez que saio de havaianas, faço bolhas nos dois pés.

03:35 am
O que é que eu tenho que eles acham que eu tenho?

04:03 am
Não.
(Uau. Isto é poder...!)

quarta-feira, maio 27, 2009

Impulse.

E se, de repente, alguém se virar para ti e te pedir para fazer desempenhar uma tarefa mesmo ESTÚPIDA, um absoluto TIME WASTER, sem o mínimo de préstimo, só para alimentar a curiosidade de um doutor que só não tem mais que fazer porque não sabe sequer qual é a sua função, isso é...

...as sevícias a que tens de te submeter para juntares dinheiro para fazeres as obras lá em casa.

Para trabalhar mesmo bem.

Preciso de feed back, enfâse em feed.

Today is a FEEL GOOD day!!

A questão.

Fazer ou não fazer, eis a questão dos euros...

Todos os posts num só.

— Hoje tenho de fazer uma lista das coisas a fazer.
— Só me ponho gira quando sei que não vai haver plateia.
— A pedra diz-me coisas das quais duvido em 95%
— Tenho sono. Tenho muito sono.
— Perdi a pica do Twitter.
— Se hoje escuto mais uma vez qualquer palavrinha daquelas caras e inteligentes que os políticos dizem, eu vomito.
— Não vomito porque nunca fico doente.
— Estou mesmo apostada em manter tudo o que é homem à distância.
— Fico triste quando me lembro dele. Sinto pena, e só vejo sombra e escuridão. Sinto tristeza que não é a minha.
— Ando demasiado sem filtro até mesmo para o meu próprio bem.
— Ando mesmo a fazer figura de parva, e o que é pior, não me consigo importar com isso.
— Às vezes, quando encontrava alguém mesmo zen, new age, hare krisna, achava-os felizes, mas disparatados. Agora sou eu que sou assim.
— Preciso do silêncio que a ausência das pessoas proporciona.
— STOP PUTTING YOUR LIFE ON THE NET.
— WHEN YOU PUT YOUR LIFE ON THE NET YOU ARE PUTTING IT ON (THE) LINE.
— Sinto-me uma baratinha tonta. Tem dias em que gosto. Tem dias em que reclamo. Tem dias em que não me importo assim tanto. Todos os dias tem dias assim.
— Há pessoas muito imaginativas. E há pessoas muito expressivas. Depois, há pessoas cinzentas, moldadas, fixas, limitadas. Estas últimas têm vantagem aparente.
— Apetece-me postar isto agora. Depois continuo... ou não. :)

terça-feira, maio 26, 2009

What's on my mind?

Tás a ver o tamanhinho do átomo? Agora, faz a fusão atómica e vê aquilo que resta... Por aí.

segunda-feira, maio 25, 2009

Capoeira me chama... e eu vou atender.

Hoje estava a pensar em ir a pé. Ele nem era suposto ter vindo trabalhar de tarde. Mas veio e, no final do dia acabou a oferecer-me boleia até uma parte muito boa do caminho. Depois, apontou-me para onde eu deveria seguir para passar "naquelas esplanadas onde tu nunca conseguiste parar". E eu fiquei contente, e os meus olhos sorriram, e lá me fiz ao caminho.
No carro, mais uma vez, a conversa tinha tocado pontos sensíveis em mim. Fiz-me ao caminho, mas a pensar nas perguntas que ele me tinha feito e nas respostas que eu tinha dado, e nos pensamentos que me suscitaram. Cheguei ao Miradouro de Sta Luzia e já tinha uma lagriminha no olho... e um tarado a fazer-me olhinhos nojentos. Avancei dali e subi até às Portas do Sol.
Foi então que percebi porque razão ele me tinha trazido até onde me trouxe e apontado o caminho com aquele sorriso enorme e espontâneo. Ao fundo, vi uma roda de capoeira, e gostei de ver o jogo, o estilo e senti que tinha encontrado algo de muito bom.
Convidaram-me para jogar e joguei, e fiquei feliz.
A capoeira volta a encontrar-me. É assim que deve ser. :)

A minha auto-imagem mental.

Neste momento, se me pedissem para me definir em apenas uma imagem ela seria:

Um ovo estrelado... mal passado.

Twitting 2.0

Às vezes, apetece-me dizer aos twitters: eh pá, deixem de ser estúpidos!!!!!

Grimmy to the rescue.

Uma palavra on my mind!

NEXT!

A hora do recreio.

Juro que a única coisa que me apetece é ir brincar com os meninos.
Ou, então, sentar-me no chão e brincar a alguma coisa, com os legos, com o puzzle, com o barro e fazer coisas... acho que acabei de me revelar como filha única.

sexta-feira, maio 22, 2009

Que los hay, los hay.

Ando impossível de aguentar. Toda positivinha e a ver o melhor em tudo e a ter lugar para estacionar sempre, sempre, mas é que é mesmo sempre, à porta. Eu própria já me gregorio toda com este meu novo discurso. Tornei-me na própria da razão pela qual os jornais apenas buscam e publicam as más noticias. Porque as outras enjoam um bocadinho. Assim como eu, e o meu presente estado de espírito, e que é qualquer coisa a modos, como explicar, assim:
Sabem aqueles picos de felicidade que sentimos de vez em quando e que tentamos gravar na memória para mais tarde, em momentos de depressão, recordar? Pois, eu não estou num desses momentos. Não é um momento. É um estado. Estou sempre contente — feliz é exagero, ou talvez não seja, mas é uma felicidade serena, logo, prefiro dizer que ando contente. E ando bem. Bem como há muito não andava. Bem, sem altos nem baixos. Bem, sem sentir que tenho de salvar este ou aquele. Bem, porque naturalmente me saiem coisas pela boca fora que põem os outros para cima.
Aquele filme "Validation"? Fui eu que inventei.
Sinto que inaugurei uma nova Sílvia, mais sorridente, mais simpática, mais calma, mais confiante e muito menos exigente com a vida, o que é tão melhor. Uma Sílvia consciente do dia de hoje, mas sem exigências fechadas para o dia de amanhã e todos os que se possam seguir. Acabaram-se os apegos, as paixões tóxicas, os salvamentos de cãezinhos mal iluminados. Agora, existo eu e as pessoas de quem gosto, que vão sendo cada vez mais, naturalmente e sem grandes juízos. Definitivamente mudei. Já não sou como era. Não sei bem o que se passa, mas aceito porque sabe bem, faz-me bem, e quer-me parecer que faz bem às pessoas à minha volta.
Ao anjo que me protege — pero que los hay, los hay — só posso agradecer. A quem me abriu este caminho, também. E ao Universo que me anima e ilumina, estou lá.
Eu sei, este discurso não parece mesmo nada da Sílvia. É um disparate pegado, e uma ladaínha insuportável... só que não é. Já não sou uma revoltada. Terei perdido o interesse? Ou terei ganho um inteiramente novo, bem fora da blogosfera?

terça-feira, maio 19, 2009

:*

Hoje senti a tua falta.
Será que podes parar de me mandar mensagens assinadas com beijos?
É que um dia destes, eu cobro-tos. :)

A trabalhar pró Partido.


O segredo está em ver o lado positivo em todas as experiências.

Me on Facebook

Sou um livro em branco.

O que é que eu quero da vida?
Aos 34 anos-going-on-thirty five?
Não sei. :)
Nem tenho como saber. Cheguei àquela parte do livro que nunca imaginei que viesse a ser escrita. Há já algumas páginas que venho preenchendo o branco do papel com rabiscos, palavrinhas, desenhinhos, bilhetes e etiquetas disto daquilo, muitas manchas de café e chocolate, e algumas de betadine e outras de hirudoid. E depois há outras que custam mais a tirar, para além das cicatrizes de guerra. E vou andando nisto, página em branco após página em branco, à descoberta.
E, sabem que mais? Gosto assim.

segunda-feira, maio 18, 2009

Derivando.

Estou tão perdida que nem sei para onde vou.
Como o outro senhor diz, nem sequer sei se não vou por aí.

Momentos digitais. Para mais tarde, apagar.


Tenho mesmo má memória, ou então é mesmo muito selectiva.
Hoje deparei-me com uma fotografia e não senti nada. Nadinha. Ok, reconheci o personagem e até me lembro de quando foi tirada. Mas sentimentos? Saudade? Emoção? Memórias...nem por isso.
Mais uma vez, parecem cenas de outro filme, de outro DVD, daqueles que para sempre ficam esquecidos no fundo da prateleira.

Ou há equilíbrio, ou pagamos todos.

Estou outra vez naquela fase de trabalhar de graça para meio mundo.
Acho que vou começar a colar-me ao outro meio, para equilibrar o saldo.

Não porque não.

Nada me anima mais do que poder ajudar um amigo.
Nada me atira mais abaixo do que ter entrepostas pessoas a dizerem-me que não porque não lhes dá jeito, não convém, ou não lhes interessa, ou é um desatino pessoal. Eu compreendo, mas atira-me abaixo. Começo a achar que eu é que sou desajustada.

"é melhor não"

Já não me sinto à vontade para postar, nem mesmo num blogue fechado.
Estou cada vez mais pequenina para o mundo. E logo eu que sou tão grande...

Em quatro dias.

300 kms em autoestrada
Um almoço
Um papel
Uma sessão de laser
Uma massagem capilar
Um corte de cabelo
Um reencontro depois de 14 anos
Um...!!!
Uma epifania
Uma reunião com um cliente
Uma reunião com o arquitecto
Uma moca de sono
Um dia de molho
O carro na oficina
Um café
Uma dor de cabeça
Um jantar de aniversário
Uma moca de sangria
Uma soneca no carro
Uma conversa com um amigo
Um almoço na pizzaria
Um passeio pela cidade
Um comboio para apanhar
Um trabalho no comboio
Uma colina para subir
Um trabalho que preferi ignorar.

In the gap

Entre estes meus dois mundos, hoje faz-me falta o meu urso de peluche. Faz-me falta uma "conchinha" e um corpo terno para abraçar. Faz-me falta uma cama, e faz-me falta a minha casa. Fazem-me falta as minhas cores, as minhas histórias, os meus sítios, os meus cheiros. Faz-me falta a minha bicicleta, os meus percursos e até a preguiça para os percorrer. Faz-me falta o mar da Foz, faz-me falta o Douro, faz-me falta a areia da praia. Fazem-me falta os reflexos do mar. Faz-me falta o tempo e faz-me falta respirar. Faz-me falta conversar e faltam-me as palavras para o fazer. Entre estes meus dois mundos, faz-me falta muita coisa que eu me esqueço que me faz falta. E falta-me até o espaço para tudo o que me faz falta.

"Apeteces-me tanto!"

Apetece-me o teu abraço, a tua mão na minha, o conforto do teu encosto e todo o teu à vontade e o conforto sereno do teu olhar. Apetece-me a tua espontaneidade e, de volta, o nosso tempo que nunca passará. Apetece-me ter-te a cuidar de mim outra vez. Apetece-me a tua certeza, o teu saber fazer, a maturidade de menino rebelde. Apetece-me voltar àquela viela, e apetece-me o beijo que é sempre o primeiro, e o abraço que vem sem amarras. Apetecem-me os teus disparates e as recordações que tens de mim. Apeteces-me tu e apeteces-me assim.
Um dia. Outra vez. Nem que seja lá para os oitenta anos.
:)

sexta-feira, maio 15, 2009

180º

E agora não depende de ninguém. :)

quarta-feira, maio 13, 2009

Sem palavras.

Estou sem palavras. Vou fazer um post sem palavras. Porque não preciso das palavras e as palavras lêem-se e entendem-se e interpretam-se, e eu não quero nada disso. Porque não consigo explicar, só consigo sentir.
I'm in awe.

quinta-feira, maio 07, 2009

Validation

Dia... perdi a conta.

Estou longe. Estou cada vez mais longe do sítio onde estava antes. Estou bem e animada e acordo de manhã com a sensação que deveria chegar mais cedo. E pego ao trabalho e nem tempo tenho de ir tomar café porque "tenho mesmo de acabar isto". E depois isto e isto e isto. Só me levanto para almoçar e ando sempre a pensar como posso fazer melhor. Tenho a sensação que ainda vou meter muito a pata na poça, mas será sempre com a melhor intenção e daí resultará apenas bem ao mundo. O Trablho preenche-me os dias, a satisfação de pequenas missões cumpridas, uma televisão com ziliões de canais e uma boa companhia, preenchem-me as noites.
Não tenho feito os exercícios. Mas hoje vou fazer, prometo. :)
Confesso que perdi a vontade de enviar amor e luz e discernimento a quem deles precisa. Tenho a sensação que a distância agora é demasiadamente longa e que a minha energia não iria chegar tão longe, ou chegaria já fraquinha, qual estrelinha tremeluzente em noite enevoada, para furar por entre tanta escuridão. Sei que tenho e devo pensar exactamente o contrário, e isso já me devolve algum alento, mas não sou perfeita. Caio na tentação de pensar que é um desperdício, mas depois logo penso que é uma boa acção, a seguir penso que ao menos pior não fica e que sempre contribuo para mais alguma felicidade.
Sou boazinha e gosto de ser assim. E ainda quero ser melhor. Isso é bom e ajuda-me a crescer, mas não posso esquecer que
primeiro estou eu, depois eu, a seguir eu, e quando houver eu que chegue, então eu dou aos outros. Ou posso dar já, mas não me parece.

E se, de repente...

...alguém me convidasse a mudar de cidade e embarcar num projecto de paixão, e esse alguém acreditasse mesmo que eu poderia ser útil e valiosa e trazer realmente um bom contributo à causa? E se, de repente, eu chegasse lá e encontrasse pessoas mesmo interessantes e motivadas com quem posso aprender rios de coisas e constatasse que aquilo que eu fizer terá um impacto real nas coisas? E se, de repente, em dois dias de trabalho (que me parecem dois meses), eu já tivesse recebido elogios por aquilo que aquilo que vou fazendo? E se, de repente, eu descobrisse que tenho mesmo razões para acreditar em mim?...

...isso significaria que o meu comboio partiu, e eu embarquei nele, e que o comboio está cada vez mais longe daquele túnel escuro de onde parecia nunca mais sair.

terça-feira, maio 05, 2009

Deepak_Chopra, via Twitter.

Accept what comes to you totally and completely so that you can appreciate it, learn from it, and then let it go

segunda-feira, maio 04, 2009

Boa viagem.

Eu fui de viagem.
Eu não regressarei em breve.
Tu tinhas um botão ligado.
Tu não ligaste o outro botão.
Eu vim embora sem uma palavra tua.
Tu esperas que te compreenda.
Eu compreendo-te.
Não sei que mais esperas, mas devias esperar que eu estivesse magoada contigo. Porque estou. Não sei se me compreendes, ou simplesmente aceitas.
Agora que já ligaste o botão, pedes que fale contigo.
Não quero.
Estou de viagem.

Também me parece.

Mas devia.

Constipei-me.
Estou ranhosa como não estava há mais de...para cima de muitos anos.
Constipei-me e não gosto. Preciso de ter mais na cabeça do que ranhoca.
Atchiiiim!
("santinhem-me" à vontade!)

domingo, maio 03, 2009

Nem abri a gaveta das camisolas...

Nem por acaso... :)

A aviar as malas.

Se há coisa que me desagrada profundamente é ter de fazer as malas. É juntar objectos como se fossem a coisa mais importante do mundo e carregá-los comigo penosamente para onde quer que eu vá, e diga-se, de passagem, que passo a vida a ir de um lado para o outro. Cada vez tenho menos coisas, justamente por causa disso. À parte da roupa, que me ajuda a interpretar as minhas próprias histórias todos os dias, e por isso são sempre mais e diferentes (sendo que até sou muito modestinha a vestir), tudo o resto me pesa. Levo o meu mac, o iPod, e valorizo mais umas pedras e uma bracelete amarela do que tudo o resto que possa levar comigo. São coisas com história, significado, valor sentimental, ou profundamente utilitárias. Levo comigo apenas aquilo que preciso de carregar. E, para além do chão que piso e do tecto que me abriga, tudo o resto pode ficar pelo caminho.

sábado, maio 02, 2009

Dia 3.

Começou bem. Abri os olhos e senti-me bem. Contente, calma, positiva.
A seguir fui tomar o pequeno almoço com a minha mãe, mas a perspectiva de ter de fazer as malas, deixou-me nervosa, ansiosa e até me provoca vómitos. Respiro fundo 3 vezes e tento aliviar a ansiedade. Irrito-me com a minha mãe, talvez menos do que o costume, mas ainda assim, fico alterada. Venho para casa e demoro 3 horas até começar a fazer as malas.
São 10 da noite e ainda só empacotei a roupa. Falta tudo o resto: sapatos, roupa interior, coisas de toilette, utilidades.
Sinto saudade, da boa, mas é saudade. Nem sequer penso quando será a próxima vez que o irei ver. Só conto com o que depender de mim.
Desejo que o tempo passe mais depressa, mas estou expectante sobre tudo o que me vai acontecer. Não faço a a mínima ideia do que irei fazer e nem tento fechar cenários.
Vamos e vemos.
Saudades. Mimo. Carinho. E luz. :)

sexta-feira, maio 01, 2009

I believe...

Two wrongs WILL make a right.

1º de Maio, Oh sí!!...

Foste meter-te nos melhores trabalhos que existem.
Que este seja o primeiro dos dias mais felizes da tua vida.
...cariño. ;)


;)

Nem imaginas onde fui agora.

Vou estar no céu quando pegares na minha mão dessa maneira e dançares comigo. :)

Dia 2.

As coisas parecem-me mais nítidas. As flores, as árvores, a paisagem, tudo parece mais nítido e vibrante.
Também pode ser porque o dia está lindo.

To Do's List.

Tenho uma nova lista de coisas para fazer.
São coisas para fazer MELHOR.

O jogo das tuas palavras.

Não quero.
Não posso.
Não tenho espaço.
Não sei.
Não consigo.
Não gosto.
Não tolero.
Não admito.
Não vou.
...Não sei dizer não.


— Já reparei. Porque 'Sim' é o que eu entendo.

Tu tentas. Eu ajudo. Nós vamos conseguir.

Eu não sei explicar que raio de coisa me mantém contigo, que identificação é esta no teu olhar, que toque é esse que me derrete, que proximidade é esta que teima com tudo aquilo que nos afasta. Juro que não sei. Ou sei... mas não entendia. Hoje fiquei a saber. Hoje entendi muita coisae quase tudo fez sentido. Hoje percebi que eu vim para te ajudar, e que tu existes para me fazer reagir e assim conseguir ajudar-te a ti, ajudando-me a mim mesma, e a todas as pessoas à nossa volta.
Hoje olhei para cima e ela estava a dizer coisas que eram verdade, e coisas que fizeram sentido, coisas que eu havia intuído, mas que, porque não queria ser má e injusta e porque até insistia numa qualquer solidariedade feminina, preferia não assumir que pudesse ser assim.Mas bate certo. Bate certo com o perfil, com o tipo e o nível da pessoa, e o grau de alheamento da realidade que eu suspeitava que existia. Hoje, tudo o que não fazia sentido, ganhou toda uma dimensão de sentido.
Hoje percebi, graças à luz que se acendeu para mim. E em mim, e que irei fazer acender em ti.
Hoje foi o dia.
Eu vou ajudar-te. Nós vamos ajudar-te.
E, depois, tu ajudas-te a ti mesmo, e vai ficar tudo bem.
Vamos para a frente.