quinta-feira, junho 30, 2005

Máxima SSF #2

Fazer algo completamente estúpido todos os dias ou, pelo menos, uma vez por semana. Sempre se fica com algo para contar aos netos. :P

Máxima SSF #1

Come with or go without.

quarta-feira, junho 29, 2005

Unnoticed.

Ele nunca me liga. Se eu não lhe ligar, podem passar-se meses sem um contacto, o que curiosamente imita um padrão antes recorrente em vários níveis na nossa relação. Hoje ele ligou-me. Precisava de algo, uma orientação sobre como chegar de A a B. Desde sempre eu fui o posto de informações mais próximo e preparado. Anos seguidos ele me perguntou qual o autocarro que teria de apanhar para ir não-sei-onde, apesar de ser sempre o mesmo. Também me perguntava onde estavam as chávenas, as colheres e até os pincéis dele, que estavam sempre no mesmo sítio. Aquilo que sonhávamos fazer juntos, sonhávamos juntos. Como o haveríamos concretizar, pensava eu sozinha. E foi sozinha que fiquei a pensar no que tinha deixado de correr bem.
Do lado dele, nunca houve grandes explicações. Houve grandes silêncios. Ele também nunca chegou a dizer porquê. Não deve ter pensado muito a sério no assunto e, muito menos, nas consequências. Com a minha ajuda e orientação, lá conseguiu sair de casa e ir viver para um apartamento que eu encontrei para ele. Está no mesmo sítio até hoje e já lá vai uma mão cheia de anos.

Há dias que me andava apetecer ligar-lhe. Porque ele já foi a parte mais importante da minha vida, e mesmo tendo deixado de o ser, continuo a ter muito carinho por ele. Interessa-me saber se está bem, se se alimenta, se não tem asma, se o trabalho corre bem, quando é que se casa (agora já diz que nunca). Ele só me liga quando precisa de apanhar um autocarro, localizar uma loja, perguntar-me se a minha net funciona, porque a dele não, ou se está doente e a namorada está longe. Existe algum ressabiamento, alguma frustração, admito, porque ele desistiu sem aviso de um compromisso que eu pensava que partilhariamos para o resto da vida. Curiosamente, algumas das coisas que planeámos fazer juntos, eu faço agora sem precisar dele. Naturalmente. Nunca fiz uma lista, mas são metas que sempre estiveram comigo e que ele dizia partilhar.
Enquanto estivémos juntos, a minha energia só chegava para um: ele. O tempo passou, e nunca concretizámos coisa alguma. Hoje, ele, que até tem mais condições do que eu, anda num ram-ram que me provoca perplexidade. Vive mergulhado, mas aparentemente satisfeito, em tudo aquilo que me dizia e repetia que o sufocava, que o deprimia, que o revoltava, e que eu tanto tentei resolver por todas as vias e quase sempre para além da minha própria conveniência. Eu pensava: se ele estiver feliz, eu estarei feliz. Um dia chegamos lá. Tentei tudo, fiz de tudo, só faltou tentar a magia, mas não foi suficiente ou não foi evidente ou dramático que chegasse para que ele notasse o esforço. Não me arrependo de nada. Levei-me até ao casco. Não ficou nada por fazer, nada por tentar, nada por dizer. Um dia, uma coisa que eu não sabia que existia e que se chama 'instinto de auto-preservação' gritou mais alto. Deixei-o ficar e avancei. E os anos passaram, como tudo o resto.

Ele hoje ligou-me.
Perguntou-me como andam as coisas, disse-me o que estava a fazer, perguntou-me se havia novidades, eu disse que não, perguntou-me pelas férias, eu disse que não sabia, que ia à Austrália...
"...WOOOOOWWW!... Austraaaaliaaaa!!!!!...." Eu sabia que ele reagiria assim.
Soube-me muito bem sentir aquele espanto chocado durante todos aqueles intermináveis segundos de "I didn't know you had it in you". Pois não, meu querido. Pois não.

1974, Geração Trintage #14

Lá num país cheio de cor
Nasceu um dia
uma abelha
bem conhecida
pela amizade
Pela alegria e pela bondade
Todos lhe chamam
A pequena Abelha Maia
Fresca, bela, doce
Abelha Maia
Maia, voa sem parar
No seu mundo sem maldade...





E depois chegou o Calimero...
:)))))

terça-feira, junho 28, 2005

Efeito de Fabrico.


Alguma reclamação?

Humor relativo.

Não sei se algumas pessoas me vêem como uma almofada de alfinetes, ou se me vêem como um balão ou se, simplesmente, não acreditam que eu exista, a julgar pelo gosto que têm em me picar. É giro, e eu rio-me um bocadinho, mas depois - e não é por falta de aviso -, se expludo na cara deles, ficam surpreendidos, assustados, tristes, desiludidos, ressabiados.
Afinal, já não é tão giro assim. Pois é, nunca foi.

F.A.Q.

Será possível uma moça mostrar-se simpática, afectuosa e descontraída na proximidade de um elemento do sexo masculino que ainda não a conhece muito bem, sem que ele interprete a sua atitude como um destes dois cenários?:
1. Ela está louca por mim e quer ir para a cama comigo.
2. Ela está louca por mim e quer que eu case com ela e seja o pai dos filhos dela.

Eco-post auto-limpante.

Devido à seca, meu carro andava muito sujo. Veio a chuva e lavou-o.

segunda-feira, junho 27, 2005

Prémios Laureios - Blogosphere Edition.


Inspirados por múltiplos posts e comentários em que foi utilizada a expressão "laurear a pevide", o SSF achou por bem reconhecer todos esses postadores, blogueiros e comentadores que por aqui andam a laurear as respectivas pevides e afins, organizando a primeira edição dos Prémios Laureios - Blogosphere Edition.

Assim, pela primeira vez (e não deve haver repetição), os Prémios Laureios vão distinguir os mais eminentes e profícuos atletas do dedilhanço blogosférico. Estão abertas as nomeações para as categorias de:
- Melhor Maratonista do Post Interminável.
- Melhor Maratonista do Post Lamentável.
- Melhor Sprinter do penso-logo-posto.
- Melhor blogueiro nas modalidades de triatlo
(que mantêm 3 blogs diferentes), pentatlo (5 blogs) e decatlo (10 blogs).
- Melhor activista do copy-paste.
- O maior palhaç...
(não, este não)

E ainda, vamos distinguir os mais dedicados e os turistas, os mais engraçadinhos e os piadéticos, os soturnos e os satânicos, os deprimidos e os depressores, com Menções Honrosas (em que escrevemos o nome mas não fazemos o link) e beijinhos mornos. Os vencedores vão ser agraciados com a tão desejada e inexistente estatueta dos Prémios Laureios.

Agora,comentadores e comentadores do Asilo, respondam:
EM QUE BLOG(S) LAUREIA VOCÊ A REAL PEVIDE?

Sinto falta.

Sinto falta de ter uma conversa inteligente.
Sinto falta daquelas conversas temperadas a adrenalina, em que a energia flui entre os interlocutores e o raciocínio brilha. Sinto falta de argumentar e de escutar contra-argumentos brilhantes. Sinto falta de me sentir picada, espevitada e de dar a volta ao assunto, e de sentir inteligente e fascinada pela inteligência alheia. Sinto falta das conversas que começam ao lanche e se estendem pelo jantar e depois continuam na esplanada e, a seguir, num bar e depois no carro e que custam tanto para interromper porque já é quase de manhã. Sinto falta dessas conversas que duram noites inteiras e me tiram o sono, mas me dão energia para o dia seguinte.
Sinto a tua falta, estúpido.

Oportunidade de melhoria.

O melhor exercício da liberdade pessoal é não permitir os abusos.
Às vezes, não sei bem como demarcar os limites.

Apetece-me algo fresco.

domingo, junho 26, 2005

Do casulo para o mundo.

Este fim de semana foi muito bom. Até houve tempo para cuidar de mim, comer só o que gosto e a desoras, dormir, passear, capoeirar, cinemar e até um belo de um dolce fare niente. Dias assim dão-me vontade de voltar ao trabalho amanhã.
Ok, chamem-me anormal, mas gosto do que faço e estou ansiosa que comece uma nova semana.

É por aí.

Voltei ao mesmo. Fixei um objectivo grande demais e já começo a ouvir as vozes da dissuasão.
Para minha felicidade, tenho um amigo que me diz que eu tenho mesmo é que fazer acontecer. É a mesma pessoa que sabe a importância de saber um carinho desinteressado, dar uma opinião construtiva e respeitar a liberdade de cada um. É mais por aí.

Post de fim de semana.

Introspectivo.

Mais vale só do que desacompanhada.


Ultimamente, ando numa de solidão. Anda-me a saber bem ficar em casa, dormir muito, anestesiar-me com televisão, conceder-me o prazer de ler um livro, ou então pegar no carro e bazar autoestrada fora. Cada vez mais gosto de fazer coisas sózinha, se bem que não 'solitária', sem ter de combinar, negociar ou deixar de fazer o que quero como quero, durante o tempo que me apetece e só porque os outros desejariam algo diferente. Não gosto de ouvir não. Detesto ainda mais ser ignorada, sendo que o pior de tudo são as desculpas esfarrapadas. Dispenso.
Durante muito tempo, acomodei os interesses dos outros mais do que uma almofada anatómica. Era um autêntico génio da lâmpada que não se precisava de esfregar. Detectava as carências e buscava as soluções. Dava pica resolver coisas. Era bom, mas era um exagero. Eles queriam e eu tudo bem, eles preferiam e eu, ya, na boa. Eles, vamos? e eu, a ir! Mas quando chegava a minha vez, eh pá, deixa-te disso...hmmm. Pois.
Fartei-me, enchi-me, mudei. Não se trata de uma revolução, nem de uma nova filosofia de vida, mas o tempo em que eu me virava do avesso para cuidar dos outros, agora, simplesmente, passou. Naturalmente.
Agora fico impávida a vê-los ressabiar. Quanto muito, ofereço um conselho, dou uma opinião, acendo umas luzes, mas já não me comprometo. Eles que se desunhem. Eu só sei o que sei hoje porque me desunhei muitas vezes sózinha - sim, já pareço uma velha a falar, mas é verdade. Por esta característica, agradeço à minha mãe que nunca me facilitou demasiado as coisas, e ao meu pai que me fez acreditar que, havendo boa vontade, desenrascanço e jogo de cintura, tudo é possível. Agora estou cansada, mas, ainda assim, não me sinto mais satisfeita.
Não sinto que as coisas sejam melhores, nem mesmo mais divertidas. São mais marásmicas, na verdade. Sinto o pessoal todo muito indiferente, muito descomprometido, muito "deixa andar", muito medíocre.
Para me tentar adaptar, passei a oferecer apenas a versão digest da Sílvia, uma Sílvia diluída, Sílvia mas pouco, Sílvia desbotada, Sílvia omissa, Sílvia com filtro, Sílvia que vai de muda a calada em dois suspiros. Ainda assim, continuo a ouvir que eu tenho excesso de iniciativa, que devia falar menos, fazer menos. Menos ainda e eu morro! Mas se ficar calada, também acham estranho. Não tenho como ganhar.
Ou tenho. Mudando de campeonato. Para poder fazer as coisas que gosto como gosto quando gosto e só porque sim, faço-as sózinha. Cada vez mais. Depois, oiço dizer que eu é que sou maluca, eu é que sou grande eu é que não me deixo ficar. Mas todos têm a oportunidade de me fazer companhia. Basta querer. Se repararem bem, eu convido sempre, só que só convido uma vez. E se não convido é porque não quero ouvir a resposta.

sábado, junho 25, 2005

Instinto protector em alerta máximo.


Há gente cujo santo não cruza com o meu. Gente que me mete mesmo muito nojo. Gentinha que me faz o sangue ferver e revira o estômago só de aparecer na minha frente. Gente a quem me apetecia fazer uma lobotomia ao murro e ao pontapé. Gente ignóbil, que brinca com as palavras, faz beicinho e juras de amor a quem mal conhece e que só nelas acredita porque o amor é cego e afecta o discernimento. Gente que tenta ser cúmplice até do Menino Jesus, que acha que convence, mas soa a falso, cheira a podre e me tira do sério. Gente que faz mal a gente que é boa. Gente vampira. Gente para quem o meu sorriso será sempre cínico, o meu olhar implacável e as minhas palavras contundentes e, se não tomar cuidado, algo mais também.
Agora, em discurso directo porque não me contenho: És tão putinha, mas tão putinha que eu tenho vergonha de te conhecer. Fica longe dos meus amigos, sua ninfeta badalhoca, carente, purulenta e descompensada. FICA LONGE.

quinta-feira, junho 23, 2005

Não esquecer.

A amizade é algo que se sente, se dá e se recebe sem fazer esforço.

Programa original para o S. João.

Ficar em casa.
Estou cansada. O dia hoje foi catártico e cheio de novidades em muitos sentidos. Não fui levar o mangerico da praxe à minha avó porque não os havia - a seca lixou o mangerico - mas levei-lhe uns bolinhos e um suminho. Foi melhor ainda. Depois apanhei um trânsito monstruoso e demorei uma hora a cobrir uma distância que normalmente me demoraria 10 minutos. Desde que assisti a centenas de papalvos a passarem a passagem de ano presos no carro, num engarrafamento de Ano Novo, recuso-me a levar o carro para o Porto em dias festivos. De qualquer forma, no S. João anda-se a pé, coisa que hoje não me apetece. Também já jantei, daí que as sardinhas mais inflaccionadas do que assadas perderam alguma da atracção do costume. Vou falhar os bailaricos, mas amanhã eles continuam lá. Tasse bem.
Ainda é cedo, pode ser que alguém me arranque de casa. E daí, talvez seja melhor que não.
:) ZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzz...

Being Silvia SemFiltrovich.


Prevejo um dia de muito trabalho e uma noite de grande actividade (afinal, logo à noite é S. João!). Assim, e de forma completamente abnegada, concedo-vos o imperdível previlégio de blogarem como eu, ou, pelo menos, aqui.
Não percam esta oportunidade para brincarem à Silvia Sem Filtro e mandarem para aqui as vossas postas mais ressabiadas e brilhantes, bem ao jeito desta yours truly.
Claro que vão ter de publicar na caixinha dos comentários, mas esta é uma oportunidade única e extraordinária que só se repetirá dentro de....hmmm...bem, NUNCA MAIS MESMO.
Por isso, fãs, aproveitem bem a boleia. Quero ver isso.

terça-feira, junho 21, 2005

Hot from the printers!


The best-selling novel in the Blogosphere
has just hit a screen near you!!!
Read it now or forever hold your peace!!!
Whatever you do, don't miss a wink, it might be your last.
She's mean. She's not that lean, but she's a blogging machine.
She's evil, she's fierce and she is without filter.
Really, she's just plain silly, and gets away with it.
She is...Silvia Sem Filtro.
Get her under your skin and risk a fate worse than a PC Crash.
Be warned, beware and be scared.
Be nice.
If you take all of this too seriously, IT WILL KILL YOU.
Then again, it won't.
BAH.

segunda-feira, junho 20, 2005

O JOGO DAS DIFERENÇAS.

Ooops!... Vamos jogar um joguinho, sim?
Chama-se GOT THE FUCKER. A bere... ou melhor, tá visto.
Um doce para quem identificar as diferenças e as semelhanças.

Antes

Eu apaguei, mas ele insistiu em voltar e...oops!.... Xa-ran!

Depois


O resultado será sempre EXACTO
Isto aconteceu aqui e a minha resposta está aqui .
E quanto ao comentário comprido, aprendi com a tua amiga chorona a Raquel Vasconcelos, que sabe bem escolher os aliados, não haja dúvida. O ladrão volta sempre ao local do crime, e tu caíste direitinho.

Capacita-te, EU NÃO SOU DA TUA LAIA.
Ninguém aqui o é, por isso, volta lá para o buraco de onde nunca deverias ter saído.

· Este blog segue dentro de momentos ·

Today, I've been mostly eating...


...err... if you'll excuse me just a few posts...
Ooooh... bollocks!

Mais maneiras do que uma.


Bora lá inventar um bocadinho? Oh sim, oh deeeixa!
Só para ser diferente e não morrer de téééédio.

domingo, junho 19, 2005

I'd like to Get U Fucker

I'd like to Get U, Fucker no sentido de que gostaria mesmo de entender essa tua obsessão por mim. Já disseste que te causei uma decepção, e que imprimes páginas deste blog para te satisfazeres off-line. Tens, declaradamente, um pensamento dominado pelo desejo de auto-gratificação sexual, ainda por cima, gorado. És o meu visitante mais frequente e mais participativo. Contudo, és o único anónimo. O único que se foca em mim e não no conteúdo dos posts.
Passas a vida a dizer que não vais comentar mais, mas voltas de hora a hora. Pois, aqui está a tua oportunidade de destilares todo o veneno. Aproveita.
(Estás a comentar no exacto momento em que escrevo este post - vais no 5º comentário consecutivo. Impressionante)
Explica-te. Pelo período de vigência deste post, a caixinha dos comentários é toda tua. Vá, estou à tua espera. Mostra-me lá o que vales.
:)

Complicação.

O pessoal complica tanto que, ser simples, até parece mal.

Cocktail Sylvie de Alma e Coração

Para mim, é um cocktail de champagne, se faz favor.

Vous êtes partagé(e) entre 2 pôles:
le pôle du coeur et le pôle de l'âme…


Votre personnalité est double. Selon les moments de la journée, votre humeur, votre environnement, le temps qu’il fait, etc., c’est l’un des deux pôles qui domine. Vous avez la chance de pouvoir harmoniser Champagnes et moments.
Lorsque vous éprouvez une impulsion affective, amoureuse, passionnée. Lorsque la douceur, la délicatesse, l’harmonie vous animent. Lorsque vous avez le cœur aux tête-à-tête, aux retrouvailles, aux fêtes familiales.
Penchez pour les Champagnes de Cœur.

Lorsque vous êtes en quête d’absolu, perfectionniste, presque mystique. Lorsque le sacré, l’exceptionnel, le mystère vous exaltent. Lorsque vous recherchez les coups de foudre, les moments rares, les célébrations.
Osez les Champagnes d'Âme.

A de sempre.

Basta uma palavra dela para me tornar arredia durante semanas. Uma palavrinha só... a juntar a anos de outras palavrinhas que ainda não consegui esquecer. No entanto, bastaria uma palavrinha só para apagar todas as outras.

Nem tentes.

Se há coisa que me deixa à beira de um ataque de nervos, é sentir que alguém me está a tentar enrolar. É achar que uma pessoa, que tem obrigação de me conhecer bem, me está a tratar da mesma forma que trata todos os outros insignificantes para tentar ganhar vantagem. É alguém demonstrar fraqueza de carácter, não assumir o diz, o que faz e, pior ainda, jurar a pés juntos que não fez ou não disse algo que sabe que eu sei que ela fez. É alguém tentar jogar comigo e achar que vai vencer. Eu não jogo, pura e simplesmente. O que é sê-lo-á sempre, o que não é só poderá vir a ser na base da frontalidade.
Eu sou flexível, não sou frouxa. Sou compreensiva, não sou caridosa. Sou generosa, não sou otária. Sou voluntariosa, não sou atirada. Quando fico desiludida, fico intransigente e inacessível. Quando falham comigo, só falham uma vez. O que eu digo só tem um sentido. O que eu escrevo é que pode ter vários.

Gosto de ti.

Ele é a minha rocha. O meu último reduto, o meu porto de abrigo. Gosto de ter um amigo assim. Gosto de estar com ele e de não desejar estar com mais ninguém. Gosto que ele não pese, gosto que ele goste de mim. Gosto que ele fale comigo, e que precise de me ouvir. Gosto de poder estar calada, e ele também. Gosto de aparecer em casa dele sem grande aviso, e que o meu carro já conheça o caminho de cor. Gosto de sentir a viagem como um reconfortante regresso a casa. Gostar de lá estar. Gosto que seja assim.

sexta-feira, junho 17, 2005

(near porn) COCAS!!


Não resisti!
LOOOLOLOOOLOLOLLOOOOOOOOOOL!

quinta-feira, junho 16, 2005

Post equívoco.

Só me interesso por homens TESOS.

A alindar o mangerico.

(mangerico photo goes here)

Não, não escrevo poemas
E não me fascina a poesia.
Consigo viver muito bem sem as rimas
E quem escreve assim dá-me azia.

Eu quero é gajas!

Se há, comprovadamente, mais mulheres que homens neste mundo, porque razão acabo eu sempre sózinha no meio dos gajos?
(Não é uma queixa, per si, nem é necessariamente mau...)

Não é por aí.


É só letra.

quarta-feira, junho 15, 2005

Assinatura.

O púcaro que vos partiu.

Areia na engrenagem.

É impressionante como é possível estar na praia e só conseguir enxergar um único grão de areia.

Delírio.

Às vezes, conhecer outras realidades e ter informação que os outros não têm, faz-nos passar por delirantes junto daqueles que vivem felizes com as suas palinhas nos olhos. Terra de cegos...

A Quinta das Sumidades.


Bora lá, asilados do SSF, para o PRIMEIRO FIM DE SEMANA SEM FILTRO!!! Inscrições Abertas! Isto é a sério, pessoal!
Como sou uma exagerada e não faço nada por menos, proponho que juntemos os não-sei-quantos magníficos que populam neste blog, não num jantar secante, mas num fim de semana de perdição, perdão de elevação intelectual e outra. Eeehhhhh!
Mas antes têm de passar no TESTE DE ADMISSÃO.

(Podia ser assim, sei lá, sumíamos para quintinha de turismo de habitação, no centro do País, para ficar a meia distância para toda a gente. Aceito sugestões. Que dizem? Eu viajo na maionese, né. Ok, mas não custa tentar.)

terça-feira, junho 14, 2005

Testing 1, 2, 3

What Kind of Intelligence Do You Have?

Your Dominant Intelligence is Bodily-Kinesthetic Intelligence
You are naturally athletic and coordinated, good at making your mind and body work together. Sports are fun and easy for you, especially those requiring good hand - eye coordination. There's also a good chance you're a great dancer, or good at expressing yourself through body language. You learn best by doing, and you feel like you've always got to be moving (even if it's just your hands). You would make a good athlete, physical education teaches, dancer, actor, firefighter, or artisan.

Santos Populares vs. Filtro Bairrista.


Não fui eu que comecei. Foi ele. Já escrevemos de carago. Opiniões de alfacinhas, lisboetas, mouros e sulistas procuram-se. E de tripeiros e gente do Nuorte também!
Isto vai dar um estouro Norte/Sul...hihihihihii. Aposto.
A bere... ali.
(Tratem-no bem. Ele é sangue do meu sangue.)

domingo, junho 12, 2005

1974, Geração Trintage #13 (On Film)


Eu já tinha postado sobre estes dois filmes de (meu) culto. Agora já os tenho em meu poder, para meu gaúdio e disfrute até que o DVD estoure! Já os tendo visto, não os vendo, mas recomendo!!!!
No entanto, para resultados perfeitos, aconselho, a quem tiver interesse em descobrir estas duas obras emblemáticas da Geração Trintage, que siga estas simples instruções:

1. Aos 20 e poucos anos, visionar o primeiro filme, "Before Sunrise".
2. Fazer interrail.
3. Esperar até perfazer 28/32 anos de idade.
4. Visionar o segundo filme, "Before Sunset".
5. Blogar a propósito.

Eu tinha 20 e poucos anos quando assisti ao primeiro, e 30 quando assisti ao segundo, e é como se estivessem sincronizados com a minha vida. É tremendo. Eu amo estes dois filmes, especialmente o segundo. Provoca um friozinho no estômago, uma sensação de paixão, uma identificação imensa com os personagens e a fase da vida em que se encontram. Para mim, o americano fica com a francesa para o resto da vida. Mas isso é o fim que eu quero que aconteça...ai, ai! ... sou uma romântica incurável.

Mais um.


Pois...não sei se é bom ou mau.... é que ainda só vi metade de um episódio e este personagem nem entrou.
De qualquer forma, já fiz outro destes testes e deu-me a morena separada cujo marido a trocou por uma loira...
São de confiar, pois são, estes testes. :P
(via Magnólia).

Vício.

Blogger que é blogger e sai à noite, quando chega a casa, nem que sejam 5h ou 6h ou até 7h da manhã, não resiste a dar um saltinho ao próprio blog, a verificar os blogs dos amigos, comentar e, quiçá, até a postar qualquer coisinha!
Não é assim, pessoal?
;)

Tou bem outra vez.

Pronto, e eis que a boa disposição volta a reinar no momento em que me dedico a fazer algo que gosto, que quero e que, quase egoisticamente, passa por eu receber carinho e boas vibrações de gente que gosta de mim sem fazer dano.
Saí de casa às 3 da manhã e fui para uma discoteca que seria considerada fatela pela maioria dos ignorantes pseudo-chiques que não sabem mesmo nada da vida. A Number One (Ok. Pensem o que quiserem). Na number é tudo bom. Sem pretenciosismos, numa atmosfera super descontraída, a regra é curtir só a música, a dança, o roço, e onde não interessa a roupa que se veste, o peso que se tem, a cor da pele, o carro estacionado à porta. Um sítio onde podes ser tu mesmo, dançar como te apetecer, sem ninguém para te julgar. Um sítio onde os rapazes naturalmente convidam as raparigas para dançar agarradinho e elas aceitam na boa. Numa noite danço com 4 ou 5 rapazes que nunca vi e provavelmente não voltarei a ver, mas confesso que já conheci muita gente boa e até já fiz amigos. :) Esta noite entrei lá sózinha e encontrei quatro amigos meus. É. Acho que quando o pessoal tá podre, vai lá recarregar baterias. Eu fui e resultou.
Agora já é dia, os passarinhos piam como malucos e o sol das 6,30 da manhã é das coisas mais revigorantes de testemunhar a um domingo de manhã. Vou tomar banho e depois dormir. Mais logo tenho capoeira e depois provavelmente cinema. Depois de dois dias de total e absoluto retiro e cura de sono, a minha vida começa de novo.

Withering Phoenix.

Bounce.

Desiludida, desiludida, desiludida, farta e descrente. Não acredito em nada que me digam, não confio nos compromissos que assumem para comigo, olho para a cara das pessoas e não acredito em nada que lá leia. E começo a imitar tudo isso. A deixar de honrar compromissos, a não me comprometer de todo, a evitar o mínimo de incómodo com os outros. Quem me conhece sabe que já fui um exagero, mas no outro extremo. Agora bati deste lado. Maybe I'll bounce back. Or maybe I'll just bounce.

sexta-feira, junho 10, 2005

Silvia com Filtro.


Já nem falo. Já não pergunto e nem digo nada. Mfffmmmfmf...

Morcões #2

Quando eu vos fizer uma proposta, um convite, lançar um desafio que seja, e demonstrar um evidente entusiasmo com a ideia, E VOCÊS ACEITAREM, importam-se de NÃO CANCELAR À ULTIMA DA HORA para eu não ficar pendurada e de muito mau humor?!!!!
...morcões. Vezes infinito!

quinta-feira, junho 09, 2005

Cheios de Ar.


Homens, balões e páraquedas. Cheios de ar, uns levam-te ao céu,
outros aparam-te a queda. Outros, nem isso.

Morcões.

Quando eu vos fizer uma proposta, um convite, lançar um desafio que seja, e demonstrar um evidente entusiasmo com a ideia, importam-se de aceitar imediatamente e partilhar da mesma expressão entusiasmada?
Por favor..!

...morcões.

quarta-feira, junho 08, 2005

Time for (yet) another quiz.

Samurai

What Type of Killer Are You?


You are a Samurai.
You are full of honour and value respect.
You are not really the stereotypical hero, but you do fight for good. Just in your own way. For you, it is most certainly okay to kill an evil person, if it is for justice and peace. You also don't believe in mourning all the time and think that once you've hit a bad stage in life you just have to get up again. It's pointless to concentrate on emotional pain and better to just get on with everything. You also are a down to earth type of person and think before you act. Impulsive people may annoy you somewhat.

Main weapon: Sword
Quote: "Always do the right thing.
This will gratify some people and astonish the rest."- Mark Twain
Facial expression: Small smile

terça-feira, junho 07, 2005

I like.


E quanto mais sem argumento, mais mal dobrados e mais rísiveis, melhor. Preferencialmente com o Jackie Chan à mistura, mas desde que tenham altas sequências de luta, eu ADORO!

Código X.

Cona-me tudo!

Porrada neles!?

É mesmo verdade que, para um homem nos vir comer à mãozinha, ele tem de ser maltratado, ignorado, calcado e desconsiderado por nós mulheres, senão não nos valorizam?!
Será que é assim mesmo, na base da generalização, e FUNCIONA!?

domingo, junho 05, 2005

Pequeno GRANDE fim de semana.


Era só para apresentar uma reclamação, ó faxabôr, das 40 horas em Serralves. Então é assim:
Estava muito solinho, muita sombra boa, muita coisa para ver, muita coisa para fazer, muita gente gira, mas foi muito pouco tempo. E mais. Esperar um ano pela próxima edição, é muito tempo. Não dá para repetirem daqui a 3 meses?

Que coisa fofa...BBZZZZTT!

Ter uma cachorrinha bebé em casa, traz-nos grandes recordações. Como, por exemplo, as aulas de electrotecnia do liceu, e como reparar o fio do telefone que a cadela ROEU!

Veio mais uma.


Como se uma não fosse suficiente, o Asilo recolheu uma nova alma. Depois da Loira Maravilha, apresento-vos a Beca Falante. Já iniciada nas artes do passeio sem trela, ladra que se farta, mete-se com toda gente e também com os cães que não conhece para depois fugir a correr muito quando eles lhe ladram de volta. Come como se não houvesse amanhã, insiste em morder a Loira nas patas e nas orelhas, é muito espertinha e tem sempre algo a acrescentar, mas é tããããoooo fofa...Humpf. Haja paciência e anti-pulgas.

sexta-feira, junho 03, 2005

Sexta-feira à porta.


Hoje apetecia-me estar uma ilha tropical deserta onde só entra
quem ele sabe que eu deixo.

(ATENÇÃO! ATENÇÃO! Temos novela no asilo! FESTAAAA!!!!)

Tempo assim-assim no canal.


Ó querido, passas-me no supermercado e compras-me umas coisinhas, por favor? Diz-me que sim.
Obrigada. >:)

quinta-feira, junho 02, 2005

Portugal dos Pequeninos.

Logo eu que gosto tanto de ser portuguesa, chateia-me constatar que vivo num país onde a pequenez é rainha. E, mesmo reinante, a puta da pequenez não é engrandecedora. É baixa, mesquinha, fraquinha, reles. Obriga todos a serem uns coitadinhos, a levantarem a voz só para cantarem o fado, a pedirem poucochinho de cada vez e sempre fazendo o choradinho. Fica bem dizer que se é pobre, que se é ignorante, que se está doente, que a vida está difícil e que não há nada a fazer. Estar cansado é sempre uma boa desculpa, isso e ter de ser operado nem que seja à cova de um dente. É obrigatório ser-se modesto, discreto, falar baixinho e elogiar só os outros, mesmo sabendo que valem bem menos que nós. E há que ignorar os que são realmente melhores que nós e que até têm coisas para nos ensinar.
É proibido contagiar quem nos ouve com um discurso positivo, de confiança e de acção construtiva. As vistas largas são toldadas para não incomodar porque, na miopia auto-infligida, reside a virtude.
Não se pode confiar em ninguém. O dinheiro não se investe, gasta-se. A criatividade é devaneio. Rir, só se houver por perto um comediante autorizado, senão é-se considerado tolinho. Brincar é sinal de imaturidade, e originalidade é punida com o ostracismo. Bom mesmo é carpir mágoas de manhã até à noite.... Arre! Porra! Xiça!... da-se!
Eu podia escrever um texto realmente grande sobre a pequenez em Portugal, mas acho o assunto mesmo deprimente, daí que, apesar de ser bem escrever sobre a depressão, eu prefiro resistir-lhe.
Ok. Já me podem dizer que estou errada.

18 carat S.


This is me, today.

quarta-feira, junho 01, 2005

Paz.

Finalmente há silêncio neste blog. E é tão bom...
Finalmente já consigo ouvir-me novamente a pensar. É como voltar ao início e escrever só para mim, porque me apetece e a propósito do que me apetece.

Os comentários são uma coisa boa, mas perversa. São viciantes porque são a prova de que há outras pessoas que me lêem e que pensam da mesma forma, ou são sensíveis ao ponto de entender exactamente onde quero chegar com os meus posts. Assim se fazem amigos blogosféricos, cujos blogues visitamos e incitamos mutuamente. Conhecem-se pessoas interessantes e dá ainda mais vontade de postar coisas. Claro que, de vez em quando, lá aparecem aqueles comentadores naufragados a quem não respondemos ou a quem fazemos a gentileza de direccionar e às suas ideias a outros blogs mais conformes.
Estes últimos dias foram conturbados, mas fantásticos, porque deu mesmo para sentir que realmente tenho um blog muito fixe.
Seja como for, por vezes, é bom dar tempo e espaço. Para respirar, e para refrescar as ideias.
Fiquei a saber quem me lê e o quanto gosta de me ler. Eu até já sabia, mas tenho que agradecer Àquele-Que-Sabemos-Quem-Não-É por me ter permitido este reconhecimento, esta catarse e por me ter feito lembrar o essencial de blogar: A liberdade pura e simples de o fazer.

É bom o silêncio.

O gato comeu-te a língua?

Parece que já só podes regurgitar postas de pescada no post do Gato.
Continua, mutante. Isto recorda-me a história do Gato das Botas que engoliu o Marquês de Carabás, o ogre que tinha o dom de se transformar naquilo que quisesse.
Até ao dia que desceu ao nível do rato. O gato veio, e comeu-o.
Podes continuar a berrar. Já ninguém te ouve.
Fu-fu!

Copy...Paste...FIRE!


Segue-se um comentário da Raquel Vasconcelos (conforme assinatura), curiosamente publicado num blog que não é este. Como ela não publicou aqui, publico eu. Leiam antes que ela apague este extremado apelo à paz.

"Raquel Vasconcelos said...
Assumo que ao colocar um “link” no meu blogue, a um post de um outro blogue, tenha podido ou não sentir-me lesada pelo referido post, e tendo tomado essa atitude (o link manteve-se durante cerca de 24h), assumo (repito) que muitas pessoas o possam ter lido, e como todos sabemos temos amigos que muitas vezes nos lêem em silêncio, mais até do que aqueles que imaginaríamos e isso possa ter acabado a criar um efeito bola de neve…

Por norma, para não causar danos a terceiros, pondero muitas das atitudes que tomo, por vezes pondero até demais. Mas algumas vezes sou impulsiva.
E como todos dizem, “o blogue é meu”, e realmente posso “linkar”, se o desejar, a outros. Aliás um post sobre mim autoriza-mo plenamente.

Mas não queria de forma alguma que outros blogues sofram consequências negativas porque os seus “nicks” se viram no meio de caixas de comentários de terceiros e em que as trocas de palavras subiram acima do tom.

Por isso, e também porque tenho muita consideração pela forma como o XXXXXX tentou manter-se à parte do sucedido (nas diversas intervenções), peço que não se estabeleça uma discussão desta ordem no que concerne ao que se passou em relação ao post “drama.queen”.

Raquel Vasconcelos."


Obrigada Raquel. E obrigada por estares atenta às diversas intervenções (quase 200 ao todo), e não querendo causar danos a terceiros, o quisesses causar a segundos.
Como tu dizes, tás no teu direito de me linkar, nunca to impedi, aliás até to agradeci. Usei o teu nome, porque é o nome que usas e até pode ser falso, a mim pouco me interessa. Linkei-te porque me pediste no post que produziste, também tu, a meu respeito e portanto com o mesmo pleno direito que te arrogas e do qual todos usufruimos igualmente. Por mim, a questão teria ficado logo arrumada. Esse post até já teria passado à história e estaria enterrado nos fundilhos do meu blog.
No entanto, graças ao teu auto-nomeado defensor o Alter Everyone, esse post continua na ordem do dia.
É a vida, e como há quem não tenha mais o que fazer do que invejar a bonomia alheia, tenho um novo divertimento cá no asilo.
Always look on the bright side! :D