quinta-feira, março 19, 2009
quarta-feira, março 11, 2009
E depois?
Sim, liguei-te. Era mesmo só para ouvir a tua voz.
Provavelmente não irias dizer nada de jeito, mas tinha saudades de ouvir a tua voz.
Provavelmente não irias dizer nada de jeito, mas tinha saudades de ouvir a tua voz.
Laser shot.
Quando fico assim cansada, preciso de recordar o que há de bom na minha vida: a minha nova esteticista e os cereais silhueta especial Continente frutos vermelhos.
Alguma vez seria a primeira.
Pela primeira vez na vida estou a fazer, não aquilo que desejaria neste momento, mas o que desejo a longo prazo. Estou a fugir da retribuição imediata e a posicionar-me para algo que almejo que venha a ser melhor para mim. Pela primeira vez na vida, decidi que, desta vez, não vou insistir em mandar paredes abaixo à cabeçada porque as paredes não caem, e as cabeçadas magoam e muito. Desta vez, vou segurar-me para não bater com a cabeça... mesmo que seja isso que me apetece.
terça-feira, março 10, 2009
Não sei o que é, mas não é para quem quer.
Não sei o que tenho que eles querem para eles. Será o olhar, o sorriso? A boa-disposição? O sentido de humor? O ar roliço não deve ser, com certeza. Não sou um mulherão. Sou uma miúda que parece que não cresceu. Sou uma miúda que os recorda de quando eram miúdos e do quanto já o deixaram de ser. Sou uma escapadela. Um brilhozinho ao fundo do túnel. Um regresso à inocência da adolescência, quando o compromisso da idade adulta não existia. Sou uma coisinha respeitosa e nada mesmo escandalosa. Conveniente, portanto. E independente e voluntariosa. Sou bem-intencionada. Sou um fenómeno da natureza humana, ou pareço, mas depois, eles vão a ver e sou fraquinha e frágil e sensível e sem qualquer protecção nos flancos. Sou fácil. Sou pequenina, mas pareço grande. E quando me acham grande, descobrem que sou pequenina, assim, que dá para levar no bolso e depois colocar na prateleira, quiçá até imprimir um padrão de papel de parede com a pequena flor que sou.
Só que não há cola que me resista ao mofo. Murcho. Murcho logo. Murcho e descasco e aviso e logo, logo, desapareço.
Só que não há cola que me resista ao mofo. Murcho. Murcho logo. Murcho e descasco e aviso e logo, logo, desapareço.
Impressionante...
... é a quantidade de vezes que me dizem que sou tãããããooo inteligente, que tenho jeito para tudo, que podia estar a fazer isto ou aquilo, mas quando me atrevo a pronunciar meia frase sobre um projecto ou sequer ideia, logo tenho de ouvir qualquer coisa como:
—oh, deixa-te disso.
— ficavas farta disso em 3 semanas.
— não te estou a ver nesse papel...
— tens mas é de te concentrar em procurar emprego outra vez...
Estou cansada.
Ou já conseguiram sugar-me a energia.
—oh, deixa-te disso.
— ficavas farta disso em 3 semanas.
— não te estou a ver nesse papel...
— tens mas é de te concentrar em procurar emprego outra vez...
Estou cansada.
Ou já conseguiram sugar-me a energia.
segunda-feira, março 09, 2009
quinta-feira, março 05, 2009
segunda-feira, março 02, 2009
E ao 3º dia...
Mudei tudo de sítio em casa, fiz uns telefonemas e fui sair com gente inteiramente nova.
A fénix renasce e estende a sua rede de contactos. Tristezas não pagam dívidas. Andor!
A fénix renasce e estende a sua rede de contactos. Tristezas não pagam dívidas. Andor!
domingo, março 01, 2009
Semáforo.
Ultimamente, passo-os todos no vermelho. Vá, no momento em que amarelo passa a vermelho.Ou uns segundinhos depois. Mas isso é só no trânsito.
Dantes passava os vermelhos todos sem sequer olhar às consequências. Mas isso não era no trânsito.
Agora, todos os semáforos se acenderam, todos os avisos gritaram, todos os sinais brilharam e eu escolhi não fechar os olhos e não seguir com a vontade.
Desta vez, não vou. Desta vez, fico quietinha. Desta vez, vou escutar o instinto que me diz que é melhor não insistir.
Melhor do que recuperar de um possível desastre, é ficar a salvo. Mesmo sem garantias.
Há sempre uma primeira vez.
Dantes passava os vermelhos todos sem sequer olhar às consequências. Mas isso não era no trânsito.
Agora, todos os semáforos se acenderam, todos os avisos gritaram, todos os sinais brilharam e eu escolhi não fechar os olhos e não seguir com a vontade.
Desta vez, não vou. Desta vez, fico quietinha. Desta vez, vou escutar o instinto que me diz que é melhor não insistir.
Melhor do que recuperar de um possível desastre, é ficar a salvo. Mesmo sem garantias.
Há sempre uma primeira vez.