terça-feira, abril 29, 2008

Nunca digas "destas palavras não escreverás".

Eu estou a gostar de Lisboa.


:S




:)

Cinco linhas.

Pediram-me que dirigisse umas quantas palavrinhas comemoratórias a propósito de um feliz evento. E eu tudo bem, e então escrevi assim:

"Passar pela [Bicheza] foi como uma longa e escura noite de copos, em que apenas se bebe para se esquecer, de tal maneira que, quando chega ao fim, FELIZMENTE, já não nos lembramos da merda que andámos a fazer."

Espero que gostem tanto quanto eu gostei de vocês. :)

segunda-feira, abril 28, 2008

Disclosure.

quinta-feira, abril 24, 2008

B-A-Bai-te à luta, porra!

Não é assim tão difícil.
Quem quer muito uma coisa, tem de fazer por ela. Tem de aparecer, tem de tentar, tem de ocupar lugar e tem de ir à luta.
Sentar-se à espera de uma vaga não é método. É, antes, uma pena.
Às vezes, as melhores coisas perdem-se porque nunca se mostraram, nunca avançaram, nunca deixaram que o sol e a chuva as temperassem. Porque nunca foram batalhadas e nunca se pensou que agora é que se lixou tudo, porque não foram testadas, desafiadas, afinadas, e nunca geraram recordações, experiências.
Quem quiser muito uma coisa, tem de fazer por isso.
Eu sei que o faço, mas, desta vez, não sou eu que o quero.
Não vou ajudar.
Ah..., e falar só não basta.

sexta-feira, abril 18, 2008

Cantiga.

O cliente não sabe o que quer, yoooo!

terça-feira, abril 15, 2008

Os últimos dias.

É absolutamente risível tudo o que me aconteceu nos últimos tempos. Na verdade, se eu me atrever a descrever os últimos meses, das duas uma, ou publicaria este blog em versão lista telefónica, ou... peraí, grande ideia! Vou listar a coisa. Sentimentos à parte.

- Tudo começou com uma operação ao joelho.
- Não havia gelo.
- O meu namorado não me foi visitar.
- A minha mãe deu-se mal em Lisboa e descarregou em cima de mim.
- Eu escondi-me debaixo do edredon e esperei que as horas passassem.
- As minhas flatmates mudaram-se.
- Os meus amigos confundiram um joelho empenado com uma infecto-contagiosa.
- Os melhores dias eram os da fisioterapia.
- A minha senhoria capitalista apressou-se a vender os quartos vagos na net, arranjando-me dois estranhos e estrangeiros para me fazerem companhia.
- Fechei o blog, deixei o messenger.
- Papei 3 séries do Dr. House e 3 temporadas da Anatomia de Grey.
- Devo ter lido 3 meios livros.
- O Nuno esteve sempre comigo.
- Os meus hamsters machos acasalaram e tiveram 3 hamsterzinhos. Afinal um deles era fêmea.
- Nenhuma cria sobreviveu.
- Comprei um horóscopo na net.
- Comecei a conduzir às 3 semanas.
- A minha mãe foi embora às quatro semanas e eu fiz as pazes com o mundo.
- Voltei para o trabalho, mas encontrei outra pessoa sentada no meu lugar.
- Na Bicheza, pagaram-me metade do que eu tinha direito porque não têm ponta de honradez. Desejo-lhes aquilo que merecem.
- Fui convidada para ir trabalhar para o cliente.
- Daí a um mês.
- Aceitei.
- Fiquei feliz.
- Pagam bem.
- Comecei a amar o mundo, inclusivé Lisboa.
- Tirei o passaporte
- Fui-me despedir da família.
- No apeadeiro do comboio, atendi um telefonema.
- Por descargo de consciência, fui a uma entrevista.
- Depois, por consideração, fui a outra entrevista.
- E depois fui para o Brasil.
- Fiquei no Brasil a pensar na entrevista.
- Resgatei uma amizade.
- Comprei quilos de biquinis.
- (Vou estar a trabalhar no verão)
- Adorei a Joaquina.
- Comi massa com arroz, feijão e farinha de mandioca e só bebi coca-cola durante 16 dias.
- Fui à Figueira
- Não joguei capoeira.
- Dizem que voltei mais magra.
- Desembarquei do avião e muita coisa mudou.
- Agora ele gosta de mim.
- E ele também.
- E eu gosto dos dois.
- Estou absolutamente de bem com a vida.
- Estou de pedra e cal com todos os meus amigos, e apenas com os meus amigos.
- Comecei trabalhar.
- Adorei as pessoas.
- Não gostei do tecto de betão com rachas.
- Atendi vários telefonemas e troquei alguns emails.
- Descuidei-me na fisioterapia.
- O joelho ficou fraco.
- Não me inscrevi no ginásio.
- Fui ao Porto.
- Fizeram-me um desafio.
- Chamaram-me desbocada, narizinho empinado, conflituosa, excelente.
- É tudo mentira.
- Ainda assim, querem-me.
- Seja.
- Pagam bem e ainda prometem uma recompensa que diz que é "priceless"
- Eu faço por isso mesmo.
- Fui convidada a voltar.
- Aceitei.
- Pela família.
- A família preocupou-se com o que irei fazer aos meus móveis em 3ª mão que tenho em Lisboa.
- Eu preocupo-me em criar condições para receber os meus amigos de Lisboa, no Porto.
- Quero acreditar que eles vão lá.
- Vim do Porto.
- Desta vez menti menos à cadela.
- É só mais uma ou duas idas demoradas. Depois vens viver comigo outra vez.
- Voltei para Lisboa.
- Disse ao pessoal que me vou embora.
- Eles preferiam que eu ficasse.
- Eu sei.
- Toda a gente quer aproveitar agora para sair comigo.
- Eu tenho medo de me habituar e depois sentir-me sózinha.
- Provavelmente vou estar demasiado ocupada para me sentir sózinha.
- Continuo a escrever sózinha com acento porque gosto. Acentua a coisa.
- Quero ficar em Lisboa até ao casco.
- Quero vir todos os fins de semana a Lisboa.
- Sei que isso não vai acontecer.
- Eles vão ter que vir ter comigo.
- Também não vejo isso a acontecer.
- Estou a preparar-me para o próximo filme da minha vida.
- Atingi o limite da curtição em Lisboa.
- E o limite da paciência para dividir a casa, também.
- Vou voltar para o Porto.
- Em Junho.
- Tal como previa o tal horóscopo que comprei na net.

O meu maior medo:

Tédio.

Bolha.

Estou com quase seis meses de atraso.
Estou absolutamente grávida de posts. Não se publique, não sei se aborte, não sei se me deixe disto, não sei se volte.

Um dia eu volto.

Pode ser hoje mesmo.
E, depois, volto em Junho.

Voltei a abrir a porta.


Seja bem-vindo quem vier por bem, e não me chateie depois.

terça-feira, abril 01, 2008